ATPS DE CIENCIAS SOCIAIS
Artigo: ATPS DE CIENCIAS SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erivaniasousa • 14/5/2013 • 1.881 Palavras (8 Páginas) • 815 Visualizações
POLO: INDEPENDÊNCIA - CE
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CIÊNCIAS SOCIAIS
NOME RA
ERIVANIA MARIA SOUSA GOMES 388535
FRANCISCA ÉRICA RODRIGUES DE ARAÚJO 392838
JAIR GOMES MELO 384470
NAIANE ALEXANDRE DE SOUZA 384750
SANTANO WILLIAN DE OLIVEIRA 383673
ATPS: CIÊNCIAS SOCIAIS
PROFESSORA: HELENROSE APARECIDA SILVA PEDROSO COELHO
INDEPENDÊNCIA – CE, 26 DE NOVEMBRO DE 2012.
CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
CULTURA
Em definição ampla, Cultura pode ser classificada como: “forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster)."
O conceito de cultura, tal como o de sociedade, é uma das noções mais amplamente usadas em Sociologia. A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam. Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra. As normas representam o “permitido” e o “interdito” da vida social.
Quando usamos o termo, na conversa cotidiana comum, pensamos muitas vezes na «cultura» como equivalente às «coisas mais elevadas do espírito» – arte, literatura, música e pintura. Os sociólogos incluem no conceito estas atividades, mas também muito mais. A cultura refere-se aos modos de vida dos membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade. Inclui a forma como se vestem, os costumes de casamento e de vida familiar, as formas de trabalho, as cerimônias religiosas e as ocupações dos tempos livres.
INDIVÍDUOS
Apesar das suas características comportamentais específicas, o homem não nasce social, porém somente adquire as características comportamentais conhecidas como tipicamente humana através da socialização: transmissão e assimilação de padrões de comportamento, normas, valores, crença, bem como desenvolvimento de atitudes e sentimentos coletivos pela comunicação simbólica.
SOCIEDADE
A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas (estudadas pelas ciências sociais como a sociologia e a antropologia), também existem as sociedades animais (estudadas pela sociobiologia ou a etologia social).
A sociedade é a extensão do indivíduo. Se o indivíduo é cobiçoso, cruel, impiedoso, egoísta, etc., assim será a sociedade. É preciso ser sincero consigo mesmo. Cada um de nós está degenerado, logo a sociedade tem de estar degenerada inevitavelmente. Isto o terrível monstro do materialismo não pode resolver. Isto somente o indivíduo pode resolver à base de uma revolução integral em si mesmo.
As sociedades humanas são formadas por entidades populacionais cujos habitantes e o seu entorno se inter-relacionam num projeto comum que lhes outorga uma identidade de pertença. O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, econômicos e políticos.
Diante de tudo lido até aqui, vimos que desde os tempos mais remotos o homem sempre viveu em grupo e a existência fora do grupo é de difícil aceitação para esse ser, a vida em grupo transforma o animal homem em um ser humano. Sem contato com o grupo social o homem dificilmente pode desenvolver as características que chamamos humanas.
Podemos afirmar que o grupo social, a sociedade, precede o indivíduo, sendo o ser humano um produto da interação social. Todas as pessoas nascem dentro de um grupo, este dotará o indivíduo com os mesmos traços sociais dos outros membros o que o fará ser aceito por todos do grupo social a que pertence.
A socialização do indivíduo permite que ele adquira sua própria personalidade que o diferenciará dos demais e o identificará com seu grupo social. O processo de socialização é profundamente cultural, no sentido da definição de que cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros da sociedade.
O filme "A classe operária vai ao paraíso", de Elio Petri (Itália, 1971), vem nos mostrar a dura realidade de operários que por falta de oportunidades submetem-se a formas de trabalho um tanto quanto exploradora.
O trabalho que era pra ser motivo de orgulho, torna-se um martírio, onde só se considera o meio de sobrevivência e não o bem estar. Ao estipular o sistema de cotas, a empresa tá motivando os operários a apenas produzir, vendendo a sua forma de trabalho ao capitalista e adquirir em troca a possibilidade de consumo, sem o direito a nenhum questionamento. Com a insatisfação, surgem então, as reinvindicações através das greves onde lutam por melhorias.
A necessidade de trabalho é óbvia, pois é através dele que podemos sobreviver dignamente – ao menos é o que se espera – onde possamos consumir bens de nossa necessidade. Abre-se então um questionamento: “até onde a necessidade nos leva a aceitação de trabalho explorador?”
Esta é uma questão bem polêmica, pois vivemos em uma sociedade capitalista, onde precisamos tudo ou quase tudo que o consumismo nos oferece. Eis um motivo ao qual muitos se submetem às formas de trabalho das quais não os satisfazem.
Em face de tantas insatisfações, a própria sociedade que outrora te cobra o trabalho, hoje te apoia, quando buscas melhorias no âmbito do trabalho. Notório se faz a participação da população aos movimentos grevistas, onde não mais só participam as classes trabalhistas, mas a sociedade em si.
No mundo capitalista em que vivemos, é notória a desigualdade social, a falta de oportunidade, a decadência da humanidade... O poder da moeda é forte, tornando a vida daqueles que não a possuem, muito difícil. Pessoas são submetidas a formas sub-humanas de sobrevivência, colocando por muitas vezes, a própria vida em risco.
Eis o caso das pessoas que habitam locais de risco. São famílias que por não terem uma oportunidade de trabalho digno, que ofereça condições de
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