Atps De Economia
Exames: Atps De Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 17/3/2014 • 6.555 Palavras (27 Páginas) • 316 Visualizações
Sumário
1.INTRODUÇÃO 3
2.INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO 3
2.1Consumidores 3
2. 2 Histórico 4
2.3 Empresas Concorrentes 4
3.CUSTOS DE PRODUÇÃO 4
4. CIDADE 5
4.1 Belo Horizonte - MG 5
4.2 Betim - MG 6
4.3 Santa Luzia - MG 7
5. INFLAÇÃO E ECONOMIA 8
5.1 Crise Financeira Americana, Europeia e BRICS. 8
5.2 Cenário Econômico 10
REFERÊNCIAS 12
Sumário
1.INTRODUÇÃO 3
2.INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO 3
2.1Consumidores 3
2. 2 Histórico 4
2.3 Empresas Concorrentes 4
3.CUSTOS DE PRODUÇÃO 4
4. CIDADE 5
4.1 Belo Horizonte - MG 5
4.2 Betim - MG 6
4.3 Santa Luzia - MG 7
5. INFLAÇÃO E ECONOMIA 8
5.1 Crise Financeira Americana, Europeia e BRICS. 8
5.2 Cenário Econômico 10
REFERÊNCIAS 12
1.INTRODUÇÃO
A economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. Nesse sentido, a Ciência Econômica visa compreender como a Economia resolve os três problemas econômicos básicos: 1) O quê e quanto produzir? 2) Como produzir? e 3) Para quem produzir? Ou seja, o estudo da eficiência e da equidade. Contudo, no mundo contemporâneo, a sustentabilidade da produção para as gerações futuras se impõem como um quarto problema econômico básico, exigindo que se repense o crescimento econômico e o próprio sentido coletivo do consumo em permanente expansão sem propiciar um verdadeiro bem-estar às sociedade humanas. Adicionalmente, não se pode desprezar o fato de que a Ciência Econômica é Multidisciplinar, na medida em que estuda a produção e consumo da imensa variedade de bens e serviços existentes.
2. INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO
O Brasil é o 6º maior parque têxtil do mundo, sendo o terceiro maior produtor de malhas. Além disso, o país é autosuficiente na produção de algodão. Referência nos segmentos jeanswear, homewear e beachwear, o país produz anualmente 9,8 bilhões de peças de vestuário.O setor da indústria do vestuário no Brasil conta com mais de 30 mil empresas que constituem um expressivo segmente socioeconômico, representando 17,5% do PIB da Indústria de Transformação e cerca de 3.5% do PIB total brasileiro.
2.1Consumidores
O recorte por público-alvo mostra que são as mulheres as grandes consumidoras de moda no país, correspondendo a 41% da produção, o público masculino 35%, a moda infantil 18% e a moda bebê, apenas 5%.Vestuários abrange todas as classes sociais desde a Classe A até a E, sendo que a classe A representa 12% e tem uma renda acima de R$ 9.745,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 3.500,00 no ano. A Classe B e C representa 80%, sendo que a classe B tem uma de renda R$ 7.475,00 a 9.745,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 670,00 no ano. A classe C tem renda de R$ 1.734,00 a 7.475,00 e gastam em média por consumidor R$ 786,00 no ano. A Classe D e E representa 8%, tem uma renda de R$0,00 a 1.734,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 492,00 no ano.
2. 2 Histórico
O aumento do acesso ao crédito com prazos longos e juros menores, o crescimento do número de emprego e as políticas de inclusão social deram maior poder de compra a uma grande massa da população brasileira, que limitava suas escolhas a poucos bens duráveis e que via todo seu rendimento gasto com produtos e serviços básicos como alimentação, saúde e educação. Desde 2003, o número de pessoas que deixam as camadas sociais de renda mais baixa e alcançam a classe C cresce gradualmente. Em 2005, a classe média representava 34% da população; em 2006, essa proporção aumentou para 36%; em 2007, saltou para 46% e, hoje representa mais de 50% dos brasileiros. A perspectiva é quem em 2014, esses representem 56% da população. A ascensão a uma classe social superior modifica o tipo e o valor do bem consumido. O aumento de renda da população gera boas oportunidades para segmentos de roupas e sapatos, uma vez que estes são os mais beneficiados com a ascensão de classe. Em todos os casos de ascensão de classe, o consumo no segmento mais que dobra em relação à classe anterior, chegando até a 141% quando há transição da classe C para a B.
2.3 Empresas Concorrentes
Algumas empresas que seguem como as maiores no ramo são Hering que tem um faturamento anual em média de US$ 751.000.000,00, a Vicunha com US$ 481.000.000,00 milhões e Santanense US$ 187.000.000,00 milhões.
3.CUSTOS DE PRODUÇÃO
O Custo de Produção em vestuário é feito por metragem de tecido e confecção, levando em conta ainda despesas com frete e etiquetas.Exemplo de custo: Uma calça custa R$ 15,00 para ser produzida, a confecção custa R$ 2,00 a etiqueta R$ 1,50 o frete R$ 0,94 assim seu custo total será de R$ 19,44 por peça.O varejista também precisa incorporar quaisquer variáveis de vendas como remarcações pós-temporada, ofertas, descontos especiais e devoluções de mercadorias. Se você estiver vendendo diretamente para seu mercado-alvo, será preciso saber se a sua base de clientes comprará aquele item em particular pelo seu preço de venda visado. Uma vez que você tem seu custo base de atacado, você terá que converter esse custo em preço de venda. É sempre melhor incluir sua margem de lucro no custo. Se o seu custo de produção por atacado é de R$ 13,54, multiplique esse valor por 2,5. Seu preço de venda é R$ 33,86. O 2,5 é uma regra geral de custos da indústria, que representa quaisquer variáveis de custos de produção inesperados e erros que podem ocorrer durante a fabricação e também inclui a sua margem de lucro. Arredonde seus números para a próxima denominação terminada em zero ou cinco. Se você for um atacadista, terá que incorporar por quanto seu comprador terá que vender sua mercadoria a varejo. Se o custo das vendas por atacado para o comprador for R$ 33,90, o preço da venda a varejo geralmente será de R$ 84,80.
4. CIDADE
4.1 Belo Horizonte - MG
Foi criado com a denominação de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey, por ordem régia de 1750. Pelo decreto estadual nº 36, de 12-04-1890, o distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey para Belo Horizonte. Pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, confirmou a criação do distrito de Belo Horizonte. Elevado à categoria de município e capital, com a denominação de Cidade de Minas, pela lei estadual nº 3, de 17-12-1893, e decretos estaduais nº 716, de 05-06-1894 e 776, de 30-08-1894, desmembrado do Município de Sabará. Instalado em 12-12-1897. Pela lei estadual nº 302, de 01-07-1901 o município e capital de cidade de Minas passou a denominar-se Belo Horizonte.ARegião Metropolitana de Belo Horizonte, também conhecida pela abreviatura RMBH ou simplesmente Grande Belo Horizonte, é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, com uma população de 5.182.977 habitantes, conforme o Censo 2010, sem contar o colar metropolitano. Seu produto metropolitano bruto (PMB) somava em 2010 cerca de 132,9 bilhões de reais, dos quais aproximadamente 45% pertenciam à cidade de Belo Horizonte.A RMBH é o centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural de Minas Gerais, representando em torno de 40% da economia e 25% da população do estado.A Grande BH é ainda o 62º maior aglomerado urbano do mundo5 , o sétimo maior da América Latina e o maior do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.Produto Interno Bruto (PIB), também chamado de "Produto Metropolitano Bruto", da Grande Belo Horizonte, calculado em 2008 em R$108 bilhões, aproximadamente US$67 bilhões, como é referido mundialmente (maior do que o da Bolívia, o do Paraguai e o do Uruguai juntos), é a 46a região metropolitana mais rica do mundo, e efetivamente a 3a maior do Brasil, atrás apenas da Grande São Paulo e da Grande Rio de Janeiro, e à frente de cidades como Dublin, na Irlanda, de Auckland, na Nova Zelândia e de Munique, na Alemanha.
População: 2.375.444 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 1.829.678 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,83899999 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 6,0
Extensão Territorial: 330 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 12/12/1897
PIB: R$ 13636,02 (FJP - 2006) Seu PIB per capita é de 25.639 .
4.2 Betim – MG
Betim está a 26 km.da capital de Minas Gerais (Belo Horizonte), faz divisa com Contagem, Esmeraldas, Juatuba, São Joaquim de Bicas, Mário Campos, Sarzedo, Ibirité e Igarapé. Tem sua origem colonial, mas adotou ao longo de sua trajetória, traços industriais. Teve como precursor José Rodrigues Betim, bandeirante paulista, de origem holandesa, que veio com sua mulher, filhos, irmãos e cunhados, em busca do sonho dourado, num tempo em que as minas de ouro alimentavam o sonho de riqueza de muita gente. José Rodrigues Betim obtém do conselho ultramarino da corte Real Portuguesa, em 1711, a carta de sesmaria, pedindo uma doação relativa às terras localizadas entre o rio Paraopeba, Santa Quitéria, Morro de Mateus Leme e a estrada da Contagem das abóboras.O Distrito de Capela Nova de Betim tem seu início no século dezoito. Nessa época, as terras pertenciam ao território da Vila real de Sabará. A cidade estava ligada às “vilas de ouro” de Sabará e Pitangui, sendo um local para o descanso e abastecimento de tropeiros, viajantes e sertanistas.Havia um Rio na cidade... O ribeirão das cachoeiras... Hoje, rio Betim.Antônio Gonçalves Gravatá e Emílio Schnoor deram a Capela Nova de Betim, sua primeira usina elétrica e a energia chega a Betim... A luz elétrica é instalada em 1914, com a inauguração da Usina Hidrelétrica Dr. Gravatá, na Cachoeira do Rio Betim, próxima à ponte de arco.A instalação de uma central geradora de energia da companhia elétrica de Minas Gerais, a CEMIG, ocorreu em 1954.O casarão que servia de pousada e estabelecimento comercial abriga hoje a Casa da Cultura Josephina Bento, que foi construída em 1711, início do ciclo do ouro em Minas Gerais. A casa era usada como pousada de tropeiros, que vinham de Goiás e São Paulo em direção a Sabará e outros centros de mineração. A posição estratégica do então arraial, situado entre a região mineradora do Rio das Velhas e as minas de Pitangui, fez com que um posto de troca das tropas fosse instalado no local, além de favorecer o desenvolvimento agrícola como fonte de abastecimento das áreas de mineração.
População: 377.547 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 240.962 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,775 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 4,0
Extensão Territorial: 346 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 17/12/1938
Distância da Capital: 30 Km
PIB: R$ 46.023,80 (FJP - 2006)
4.3 Santa Luzia – MG
Santa Luzia é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Localiza-se a 19º46'11" de latitude sul e 43º51'05" de longitude oeste, a uma altitude de 751 metros. Sua população de acordo com a Estimativa 2012 pelo IBGE é de 205.666 habitantes, com a maior concentração populacional e atividade comercialno distrito de São Benedito, situado a oito quilômetros do centro do município.A economia da cidade começou a melhorar com a construção de fábricas de tecidos, próxima a cidade. O potencial algodoeiro da região, o crescimento demográfico local e, consequentemente, a ampliação do mercado consumidor, foram fatores favoráveis ã instalação da "fábrica de Tecidos São Vicente" em Santa Luzia.Santa Luzia possui uma vocação econômica antiga, graças ao ciclo do ouro, muito abundante na região. A extração de ouro fez a cidade se fortalecer economicamente nos primeiros 100 anos. Mas com o fim do ciclo do ouro a cidade se viu fadada a agropecuária, mas se mantendo estabilizada como entreposto comercial. Novas expectativas surgiram com construção de uma fábrica de tecidos e a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. A partir de 1950, com a decisão do governo de fortalecer a capital Belo Horizonte, assim como as áreas vizinhas, principalmente com a atividade industrial, a cidade teve um crescimento industrial e populacional.
População: 203.184 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 140.978 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,754 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 4,0
Extensão Territorial: 234,52 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 30/04/1856
Distância da Capital: 27 Km
PIB: R$ 5.755,48 (FJP - 2006)
5. INFLAÇÃO E ECONOMIA
A inflação afeta o ramo de vestuário conforme em 2012 os preços de roupas e acessórios registraram forte alta e registraram a maior variação entre os grupos do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) .O grupo Vestuário registrou aumento de 2,22%. A elevação, de acordo com dados publicados no site da Fipe, é a maior desde abril de 1999. A participação do crédito no PIB brasileiro ainda é baixa comparada aos países desenvolvidos. Porém, é a mais elevada dentro dos países do BRIC, após a China. Há previsões do BNDES de que numa trajetória crescente até 2014, a participação no PIB deverá alcançar 70%. Segundo estudos do BNDES, mais da metade da expansão do crédito entre 2004 e 2008 veio do endividamento das famílias, que, apesar da crise, mantiveram o poder de compra com o crescimento da renda e o baixo impacto no nível de emprego. As pessoas físicas ainda têm um grande peso (34%) na composição do crédito, e, em 2010 o número chegou a R$ 467 bi.A atuação do governo para o aumento da competitividade na indústria de vestuário também contribuirá para alguma melhora no setor, com a manutenção da taxa cambial nos níveis atuais, a cobrança de 4% de ICMS sobre as importações, a redução dos custos de energia e a desoneração da folha de pagamento. Essas políticas devem apoiar a redução dos custos de produção, mas o relatório destaca que as medidas ainda não serão suficientes para elevar a competitividade tão esperada.
5.1 Crise Financeira Americana, Europeia e BRICS.
Ao início, a crise europeia era financeira e decorria do impacto da crise americana sobre os bancos europeus. Em seguida, tornou-se fiscal, pelos gastos excessivos feitos pelos governos para proteger o sistema financeiro, evitar a recessão e conter o desemprego. Hoje é, sobretudo, política.Na aparência, a crise da dívida soberana é apenas econômica e se caracteriza pela inadimplência do governo diante dos seus credores externos, públicos ou privados. Mas, no fundo, é também política, pois a inadimplência leva a uma queda de braço entre o governo e os credores, sobre a repartição dos custos do ajustamento. O credor reluta em aceitar como pagamento menos do que emprestou; o devedor, sob a pressão política causada pela recessão e pelo desemprego, luta para reduzir o débito ou estender o prazo de pagamento.Na Europa, cinco governos já caíram: na Grécia, na Irlanda, na Itália, em Portugal e na Espanha. Os novos governos na França e nos Países Baixos poderão dar o sinal definitivo de que o ajustamento preconizado pelo pacto fiscal europeu é inexequível.Ao contrário da visão técnica e muitas vezes economicista de analistas americanos, que já haviam decretado o fim do euro ou, pelo menos, a defecção de vários membros da união monetária, a saída desenhada pelo consórcio franco-alemão privilegiava o projeto político europeu e o salto para a frente. Se não era possível ter uma moeda comum sem uma união fiscal, era preciso começar desde já a preparar esse passo. O pacto fiscal, concluído recentemente, estipulou cortes de despesas e limites para o endividamento, a serem monitorados pela Comissão Europeia. E, ao mesmo tempo, era necessário mobilizar novos recursos para assegurar a liquidez dos bancos.Quais serão os próximos capítulos desse penoso e turbulento processo de ajustamento na Europa? As manifestações de rua e o resultado das eleições evidenciam que a austeridade está no seu limite. Que é preciso afrouxar as metas fiscais e dar algum fôlego ao crescimento. É o que já preconizam vários governos, é o que já sinalizou o FMI. É o que já começam a admitir os bancos: é preciso mobilizar mais recursos para suavizar a austeridade, mas, em compensação, os devedores deveriam subscrever o compromisso de reformas estruturais a médio prazo.Algumas cidades americanas que no passado foram produtivas e viveram o auge da economia, hoje sofrem com os efeitos da crise financeira mundial. Na década 30, Bridgeport, em Connecticut, contava com 500 fábricas que geravam emprego e mantinham um ambiente próspero. Atualmente as ruas estão cada vez mais vazias e as construções foram derrubadas ou estão abandonadas. Já em Greenwich, a uma hora de Bridgeport, a vida parece ser bem diferente."É um lugar onde todo mundo deseja viver", disse o aposentado Tournillon Nicolás. Segundo Nicolás, a cidade "está sempre cheia de clientes com dinheiro extra para gastar e com carros de luxo". Greenwich e Bridgeport são reflexos da desigualdade e da crise nos Estados Unidos. Enquanto a produção quase desaparece em alguns lugares, em outros, o dinheiro parece não fazer falta.
A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, em estudo de 2001, intitulado “BuildingBetter Global EconomicBRICs”. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Européia. Para dar uma idéia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
5.2 Cenário Econômico
A Perspectiva de crescimento econômico do Brasil em 2013 é de 4% e está alicerçada pelo fato de o país apresentar, historicamente taxa de desemprego baixa. A renda do trabalhador brasileiro está em crescimento e há expansão de crédito no pais. A conjugação destes fatores permite maior acesso da população ao consumo. Outro aspecto que deve se refletir em 2013 é a redução das taxas de juros o que permitirá melhores condições de financiamento aos consumidores e às empresas. Outra importante expectativa está relacionada aos investimentos previstos para os próximos anos no Brasil. Segundo a 17ª edição do relatório Economia Brasileira em Perspectiva, estão previstos investimentos na ordem de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos. Até 2014, devem ser investidos somente no programa Minha Casa Minha Vida R$ 2,4 bilhões. Já os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve entre janeiro e outubro de 2012 valores pagos na ordem de R$ 26,6 bilhões de reais e há previsão crescente de investimento até 2014. Esse é um importante instrumento de aquecimento da economia, já que permite aumento da capacidade produtiva nacional. Nos últimos meses, a economia brasileira apresentou pequenos sinais de crescimento, o que reflete também no sentimento do empresário que melhorou no último trimestre de 2012. A produção aumentou nos últimos meses, assim como a capacidade instalada e a geração de emprego. No que concerne a inflação, o Banco Central tem afirmado que em 2013 deve se manter no centro da meta de 4%. Essa afirmação se baseia em alguns argumentos. Entre eles, a desvalorização do real que impactou a inflação, principalmente nos bens comercializáveis. Outra pressão inflacionária de 2012 teve origem no segmento de commodities agrícolas tanto no mercado internacional quanto nacional. Porém, nos últimos meses esses preços se estabilizaram.O mercado nacional apresenta boas oportunidades de investimento e o governo tem desenvolvido esforços para aumentar a competitividade nacional, por meio do Plano Brasil Maior, com ações de redução de impostos, desoneração de encargos e agora com redução dos custos de energia para 2013. O governo está sinalizando que continuará com a estratégia de divulgações periódicas de medidas para apoiar a competitividade da indústria nacional durante todo o ano de 2013. Porém, mesmo com esses esforços de estímulo a competitividade, o Brasil tem apresentado dificuldades de retomar o crescimento. Por outro lado, as instituições de governo afirmam que o país apresenta excelentes condicionantes para crescimento com taxas de juros baixas, custos financeiros reduzidos, câmbio mais competitivo, volumes significativos de investimentos, desoneração de folha de pagamento e medidas de estímulo da competitividade empresarial.Estima‐se que nos próximos 5 anos, o comércio têxtil e de confecção no mundo alcance a cifra de US$ 856 Bilhões. O Brasil participa com 0,6% deste valor.
REFERÊNCIAS
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202
http://marketingfuturo.com/industria-do-vestuario-no-brasil/
http://www.designbrasil.org.br/setoresprodutivos/moda-e-vestuario#.UkwwyNK-om-
http://www.ibope.com.br/pt-br/relacionamento/imprensa/releases/Paginas/Brasileiro-deve-gastar-RS-786-com-vestuario-em-2013.aspx
http://hannakramolisck.wordpress.com/tag/consumo-da-classe-d-e-e/
http://exame.abril.com.br/negocios/melhores-e-maiores/empresas/maiores/1/2012/vendas/-/texteis/-/-
http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/agrupamento-brics
1.INTRODUÇÃO
A economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. Nesse sentido, a Ciência Econômica visa compreender como a Economia resolve os três problemas econômicos básicos: 1) O quê e quanto produzir? 2) Como produzir? e 3) Para quem produzir? Ou seja, o estudo da eficiência e da equidade. Contudo, no mundo contemporâneo, a sustentabilidade da produção para as gerações futuras se impõem como um quarto problema econômico básico, exigindo que se repense o crescimento econômico e o próprio sentido coletivo do consumo em permanente expansão sem propiciar um verdadeiro bem-estar às sociedade humanas. Adicionalmente, não se pode desprezar o fato de que a Ciência Econômica é Multidisciplinar, na medida em que estuda a produção e consumo da imensa variedade de bens e serviços existentes.
2. INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO
O Brasil é o 6º maior parque têxtil do mundo, sendo o terceiro maior produtor de malhas. Além disso, o país é autosuficiente na produção de algodão. Referência nos segmentos jeanswear, homewear e beachwear, o país produz anualmente 9,8 bilhões de peças de vestuário.O setor da indústria do vestuário no Brasil conta com mais de 30 mil empresas que constituem um expressivo segmente socioeconômico, representando 17,5% do PIB da Indústria de Transformação e cerca de 3.5% do PIB total brasileiro.
2.1Consumidores
O recorte por público-alvo mostra que são as mulheres as grandes consumidoras de moda no país, correspondendo a 41% da produção, o público masculino 35%, a moda infantil 18% e a moda bebê, apenas 5%.Vestuários abrange todas as classes sociais desde a Classe A até a E, sendo que a classe A representa 12% e tem uma renda acima de R$ 9.745,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 3.500,00 no ano. A Classe B e C representa 80%, sendo que a classe B tem uma de renda R$ 7.475,00 a 9.745,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 670,00 no ano. A classe C tem renda de R$ 1.734,00 a 7.475,00 e gastam em média por consumidor R$ 786,00 no ano. A Classe D e E representa 8%, tem uma renda de R$0,00 a 1.734,00 e gastam em média por cada consumidor R$ 492,00 no ano.
2. 2 Histórico
O aumento do acesso ao crédito com prazos longos e juros menores, o crescimento do número de emprego e as políticas de inclusão social deram maior poder de compra a uma grande massa da população brasileira, que limitava suas escolhas a poucos bens duráveis e que via todo seu rendimento gasto com produtos e serviços básicos como alimentação, saúde e educação. Desde 2003, o número de pessoas que deixam as camadas sociais de renda mais baixa e alcançam a classe C cresce gradualmente. Em 2005, a classe média representava 34% da população; em 2006, essa proporção aumentou para 36%; em 2007, saltou para 46% e, hoje representa mais de 50% dos brasileiros. A perspectiva é quem em 2014, esses representem 56% da população. A ascensão a uma classe social superior modifica o tipo e o valor do bem consumido. O aumento de renda da população gera boas oportunidades para segmentos de roupas e sapatos, uma vez que estes são os mais beneficiados com a ascensão de classe. Em todos os casos de ascensão de classe, o consumo no segmento mais que dobra em relação à classe anterior, chegando até a 141% quando há transição da classe C para a B.
2.3 Empresas Concorrentes
Algumas empresas que seguem como as maiores no ramo são Hering que tem um faturamento anual em média de US$ 751.000.000,00, a Vicunha com US$ 481.000.000,00 milhões e Santanense US$ 187.000.000,00 milhões.
3.CUSTOS DE PRODUÇÃO
O Custo de Produção em vestuário é feito por metragem de tecido e confecção, levando em conta ainda despesas com frete e etiquetas.Exemplo de custo: Uma calça custa R$ 15,00 para ser produzida, a confecção custa R$ 2,00 a etiqueta R$ 1,50 o frete R$ 0,94 assim seu custo total será de R$ 19,44 por peça.O varejista também precisa incorporar quaisquer variáveis de vendas como remarcações pós-temporada, ofertas, descontos especiais e devoluções de mercadorias. Se você estiver vendendo diretamente para seu mercado-alvo, será preciso saber se a sua base de clientes comprará aquele item em particular pelo seu preço de venda visado. Uma vez que você tem seu custo base de atacado, você terá que converter esse custo em preço de venda. É sempre melhor incluir sua margem de lucro no custo. Se o seu custo de produção por atacado é de R$ 13,54, multiplique esse valor por 2,5. Seu preço de venda é R$ 33,86. O 2,5 é uma regra geral de custos da indústria, que representa quaisquer variáveis de custos de produção inesperados e erros que podem ocorrer durante a fabricação e também inclui a sua margem de lucro. Arredonde seus números para a próxima denominação terminada em zero ou cinco. Se você for um atacadista, terá que incorporar por quanto seu comprador terá que vender sua mercadoria a varejo. Se o custo das vendas por atacado para o comprador for R$ 33,90, o preço da venda a varejo geralmente será de R$ 84,80.
4. CIDADE
4.1 Belo Horizonte - MG
Foi criado com a denominação de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey, por ordem régia de 1750. Pelo decreto estadual nº 36, de 12-04-1890, o distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey para Belo Horizonte. Pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, confirmou a criação do distrito de Belo Horizonte. Elevado à categoria de município e capital, com a denominação de Cidade de Minas, pela lei estadual nº 3, de 17-12-1893, e decretos estaduais nº 716, de 05-06-1894 e 776, de 30-08-1894, desmembrado do Município de Sabará. Instalado em 12-12-1897. Pela lei estadual nº 302, de 01-07-1901 o município e capital de cidade de Minas passou a denominar-se Belo Horizonte.ARegião Metropolitana de Belo Horizonte, também conhecida pela abreviatura RMBH ou simplesmente Grande Belo Horizonte, é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, com uma população de 5.182.977 habitantes, conforme o Censo 2010, sem contar o colar metropolitano. Seu produto metropolitano bruto (PMB) somava em 2010 cerca de 132,9 bilhões de reais, dos quais aproximadamente 45% pertenciam à cidade de Belo Horizonte.A RMBH é o centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural de Minas Gerais, representando em torno de 40% da economia e 25% da população do estado.A Grande BH é ainda o 62º maior aglomerado urbano do mundo5 , o sétimo maior da América Latina e o maior do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.Produto Interno Bruto (PIB), também chamado de "Produto Metropolitano Bruto", da Grande Belo Horizonte, calculado em 2008 em R$108 bilhões, aproximadamente US$67 bilhões, como é referido mundialmente (maior do que o da Bolívia, o do Paraguai e o do Uruguai juntos), é a 46a região metropolitana mais rica do mundo, e efetivamente a 3a maior do Brasil, atrás apenas da Grande São Paulo e da Grande Rio de Janeiro, e à frente de cidades como Dublin, na Irlanda, de Auckland, na Nova Zelândia e de Munique, na Alemanha.
População: 2.375.444 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 1.829.678 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,83899999 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 6,0
Extensão Territorial: 330 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 12/12/1897
PIB: R$ 13636,02 (FJP - 2006) Seu PIB per capita é de 25.639 .
4.2 Betim – MG
Betim está a 26 km.da capital de Minas Gerais (Belo Horizonte), faz divisa com Contagem, Esmeraldas, Juatuba, São Joaquim de Bicas, Mário Campos, Sarzedo, Ibirité e Igarapé. Tem sua origem colonial, mas adotou ao longo de sua trajetória, traços industriais. Teve como precursor José Rodrigues Betim, bandeirante paulista, de origem holandesa, que veio com sua mulher, filhos, irmãos e cunhados, em busca do sonho dourado, num tempo em que as minas de ouro alimentavam o sonho de riqueza de muita gente. José Rodrigues Betim obtém do conselho ultramarino da corte Real Portuguesa, em 1711, a carta de sesmaria, pedindo uma doação relativa às terras localizadas entre o rio Paraopeba, Santa Quitéria, Morro de Mateus Leme e a estrada da Contagem das abóboras.O Distrito de Capela Nova de Betim tem seu início no século dezoito. Nessa época, as terras pertenciam ao território da Vila real de Sabará. A cidade estava ligada às “vilas de ouro” de Sabará e Pitangui, sendo um local para o descanso e abastecimento de tropeiros, viajantes e sertanistas.Havia um Rio na cidade... O ribeirão das cachoeiras... Hoje, rio Betim.Antônio Gonçalves Gravatá e Emílio Schnoor deram a Capela Nova de Betim, sua primeira usina elétrica e a energia chega a Betim... A luz elétrica é instalada em 1914, com a inauguração da Usina Hidrelétrica Dr. Gravatá, na Cachoeira do Rio Betim, próxima à ponte de arco.A instalação de uma central geradora de energia da companhia elétrica de Minas Gerais, a CEMIG, ocorreu em 1954.O casarão que servia de pousada e estabelecimento comercial abriga hoje a Casa da Cultura Josephina Bento, que foi construída em 1711, início do ciclo do ouro em Minas Gerais. A casa era usada como pousada de tropeiros, que vinham de Goiás e São Paulo em direção a Sabará e outros centros de mineração. A posição estratégica do então arraial, situado entre a região mineradora do Rio das Velhas e as minas de Pitangui, fez com que um posto de troca das tropas fosse instalado no local, além de favorecer o desenvolvimento agrícola como fonte de abastecimento das áreas de mineração.
População: 377.547 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 240.962 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,775 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 4,0
Extensão Territorial: 346 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 17/12/1938
Distância da Capital: 30 Km
PIB: R$ 46.023,80 (FJP - 2006)
4.3 Santa Luzia – MG
Santa Luzia é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Localiza-se a 19º46'11" de latitude sul e 43º51'05" de longitude oeste, a uma altitude de 751 metros. Sua população de acordo com a Estimativa 2012 pelo IBGE é de 205.666 habitantes, com a maior concentração populacional e atividade comercialno distrito de São Benedito, situado a oito quilômetros do centro do município.A economia da cidade começou a melhorar com a construção de fábricas de tecidos, próxima a cidade. O potencial algodoeiro da região, o crescimento demográfico local e, consequentemente, a ampliação do mercado consumidor, foram fatores favoráveis ã instalação da "fábrica de Tecidos São Vicente" em Santa Luzia.Santa Luzia possui uma vocação econômica antiga, graças ao ciclo do ouro, muito abundante na região. A extração de ouro fez a cidade se fortalecer economicamente nos primeiros 100 anos. Mas com o fim do ciclo do ouro a cidade se viu fadada a agropecuária, mas se mantendo estabilizada como entreposto comercial. Novas expectativas surgiram com construção de uma fábrica de tecidos e a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. A partir de 1950, com a decisão do governo de fortalecer a capital Belo Horizonte, assim como as áreas vizinhas, principalmente com a atividade industrial, a cidade teve um crescimento industrial e populacional.
População: 203.184 hab (Censo 2010)
Eleitorado: 140.978 (TRE - Novembro/2010)
ÍDH: 0,754 (IBGE - 2000)
Coeficiente de FPM: 4,0
Extensão Territorial: 234,52 Km² (IBGE)
Data de emancipação: 30/04/1856
Distância da Capital: 27 Km
PIB: R$ 5.755,48 (FJP - 2006)
5. INFLAÇÃO E ECONOMIA
A inflação afeta o ramo de vestuário conforme em 2012 os preços de roupas e acessórios registraram forte alta e registraram a maior variação entre os grupos do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) .O grupo Vestuário registrou aumento de 2,22%. A elevação, de acordo com dados publicados no site da Fipe, é a maior desde abril de 1999. A participação do crédito no PIB brasileiro ainda é baixa comparada aos países desenvolvidos. Porém, é a mais elevada dentro dos países do BRIC, após a China. Há previsões do BNDES de que numa trajetória crescente até 2014, a participação no PIB deverá alcançar 70%. Segundo estudos do BNDES, mais da metade da expansão do crédito entre 2004 e 2008 veio do endividamento das famílias, que, apesar da crise, mantiveram o poder de compra com o crescimento da renda e o baixo impacto no nível de emprego. As pessoas físicas ainda têm um grande peso (34%) na composição do crédito, e, em 2010 o número chegou a R$ 467 bi.A atuação do governo para o aumento da competitividade na indústria de vestuário também contribuirá para alguma melhora no setor, com a manutenção da taxa cambial nos níveis atuais, a cobrança de 4% de ICMS sobre as importações, a redução dos custos de energia e a desoneração da folha de pagamento. Essas políticas devem apoiar a redução dos custos de produção, mas o relatório destaca que as medidas ainda não serão suficientes para elevar a competitividade tão esperada.
5.1 Crise Financeira Americana, Europeia e BRICS.
Ao início, a crise europeia era financeira e decorria do impacto da crise americana sobre os bancos europeus. Em seguida, tornou-se fiscal, pelos gastos excessivos feitos pelos governos para proteger o sistema financeiro, evitar a recessão e conter o desemprego. Hoje é, sobretudo, política.Na aparência, a crise da dívida soberana é apenas econômica e se caracteriza pela inadimplência do governo diante dos seus credores externos, públicos ou privados. Mas, no fundo, é também política, pois a inadimplência leva a uma queda de braço entre o governo e os credores, sobre a repartição dos custos do ajustamento. O credor reluta em aceitar como pagamento menos do que emprestou; o devedor, sob a pressão política causada pela recessão e pelo desemprego, luta para reduzir o débito ou estender o prazo de pagamento.Na Europa, cinco governos já caíram: na Grécia, na Irlanda, na Itália, em Portugal e na Espanha. Os novos governos na França e nos Países Baixos poderão dar o sinal definitivo de que o ajustamento preconizado pelo pacto fiscal europeu é inexequível.Ao contrário da visão técnica e muitas vezes economicista de analistas americanos, que já haviam decretado o fim do euro ou, pelo menos, a defecção de vários membros da união monetária, a saída desenhada pelo consórcio franco-alemão privilegiava o projeto político europeu e o salto para a frente. Se não era possível ter uma moeda comum sem uma união fiscal, era preciso começar desde já a preparar esse passo. O pacto fiscal, concluído recentemente, estipulou cortes de despesas e limites para o endividamento, a serem monitorados pela Comissão Europeia. E, ao mesmo tempo, era necessário mobilizar novos recursos para assegurar a liquidez dos bancos.Quais serão os próximos capítulos desse penoso e turbulento processo de ajustamento na Europa? As manifestações de rua e o resultado das eleições evidenciam que a austeridade está no seu limite. Que é preciso afrouxar as metas fiscais e dar algum fôlego ao crescimento. É o que já preconizam vários governos, é o que já sinalizou o FMI. É o que já começam a admitir os bancos: é preciso mobilizar mais recursos para suavizar a austeridade, mas, em compensação, os devedores deveriam subscrever o compromisso de reformas estruturais a médio prazo.Algumas cidades americanas que no passado foram produtivas e viveram o auge da economia, hoje sofrem com os efeitos da crise financeira mundial. Na década 30, Bridgeport, em Connecticut, contava com 500 fábricas que geravam emprego e mantinham um ambiente próspero. Atualmente as ruas estão cada vez mais vazias e as construções foram derrubadas ou estão abandonadas. Já em Greenwich, a uma hora de Bridgeport, a vida parece ser bem diferente."É um lugar onde todo mundo deseja viver", disse o aposentado Tournillon Nicolás. Segundo Nicolás, a cidade "está sempre cheia de clientes com dinheiro extra para gastar e com carros de luxo". Greenwich e Bridgeport são reflexos da desigualdade e da crise nos Estados Unidos. Enquanto a produção quase desaparece em alguns lugares, em outros, o dinheiro parece não fazer falta.
A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, em estudo de 2001, intitulado “BuildingBetter Global EconomicBRICs”. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Européia. Para dar uma idéia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
5.2 Cenário Econômico
A Perspectiva de crescimento econômico do Brasil em 2013 é de 4% e está alicerçada pelo fato de o país apresentar, historicamente taxa de desemprego baixa. A renda do trabalhador brasileiro está em crescimento e há expansão de crédito no pais. A conjugação destes fatores permite maior acesso da população ao consumo. Outro aspecto que deve se refletir em 2013 é a redução das taxas de juros o que permitirá melhores condições de financiamento aos consumidores e às empresas. Outra importante expectativa está relacionada aos investimentos previstos para os próximos anos no Brasil. Segundo a 17ª edição do relatório Economia Brasileira em Perspectiva, estão previstos investimentos na ordem de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos. Até 2014, devem ser investidos somente no programa Minha Casa Minha Vida R$ 2,4 bilhões. Já os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve entre janeiro e outubro de 2012 valores pagos na ordem de R$ 26,6 bilhões de reais e há previsão crescente de investimento até 2014. Esse é um importante instrumento de aquecimento da economia, já que permite aumento da capacidade produtiva nacional. Nos últimos meses, a economia brasileira apresentou pequenos sinais de crescimento, o que reflete também no sentimento do empresário que melhorou no último trimestre de 2012. A produção aumentou nos últimos meses, assim como a capacidade instalada e a geração de emprego. No que concerne a inflação, o Banco Central tem afirmado que em 2013 deve se manter no centro da meta de 4%. Essa afirmação se baseia em alguns argumentos. Entre eles, a desvalorização do real que impactou a inflação, principalmente nos bens comercializáveis. Outra pressão inflacionária de 2012 teve origem no segmento de commodities agrícolas tanto no mercado internacional quanto nacional. Porém, nos últimos meses esses preços se estabilizaram.O mercado nacional apresenta boas oportunidades de investimento e o governo tem desenvolvido esforços para aumentar a competitividade nacional, por meio do Plano Brasil Maior, com ações de redução de impostos, desoneração de encargos e agora com redução dos custos de energia para 2013. O governo está sinalizando que continuará com a estratégia de divulgações periódicas de medidas para apoiar a competitividade da indústria nacional durante todo o ano de 2013. Porém, mesmo com esses esforços de estímulo a competitividade, o Brasil tem apresentado dificuldades de retomar o crescimento. Por outro lado, as instituições de governo afirmam que o país apresenta excelentes condicionantes para crescimento com taxas de juros baixas, custos financeiros reduzidos, câmbio mais competitivo, volumes significativos de investimentos, desoneração de folha de pagamento e medidas de estímulo da competitividade empresarial.Estima‐se que nos próximos 5 anos, o comércio têxtil e de confecção no mundo alcance a cifra de US$ 856 Bilhões. O Brasil participa com 0,6% deste valor.
REFERÊNCIAS
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202
http://marketingfuturo.com/industria-do-vestuario-no-brasil/
http://www.designbrasil.org.br/setoresprodutivos/moda-e-vestuario#.UkwwyNK-om-
http://www.ibope.com.br/pt-br/relacionamento/imprensa/releases/Paginas/Brasileiro-deve-gastar-RS-786-com-vestuario-em-2013.aspx
http://hannakramolisck.wordpress.com/tag/consumo-da-classe-d-e-e/
http://exame.abril.com.br/negocios/melhores-e-maiores/empresas/maiores/1/2012/vendas/-/texteis/-/-
http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/agrupamento-brics
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