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Atps De Psicologia Em Serviço Social

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Por:   •  2/11/2014  •  1.924 Palavras (8 Páginas)  •  294 Visualizações

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Universidade Anhanguera Valparaiso-Go

Curso: Serviço Social

Disciplina: Psicologia Social

Professora: Dayse Licarião

Alunas:

PSICOLOGIA SOCIAL

Valparaiso de Goiás, 10/04/2013.  

INTRODUÇÃO

Observaremos nesse trabalho como a psicologia social tem um importante trabalho com a humilhação social, a questão que vem desde muito tempo a classe mais pobre sofre angustiada com a sensação da falta de direitos de falta de humanidade, eles não se sentem como seres dignos de adquirirem certos direitos perante a classe alta, eles não conseguem se sentir merecedores, a humilhação e a exclusão começam de dentro para fora, o preconceito também surge de dentro deles.

Na psicologia social é preciso entender que o contexto histórico faz toda a diferença, é preciso observar a exclusão das classes pobres e desprivilegiadas do ponto de visto sócio culturais Marx tinha seus estudos voltados para as determinações econômicas, enquanto que Freud voltava-se para as determinações puncionais, isso contribui para o sentido da contextualização do homem na sua situação inter humano, quer dizer o homem havendo-se mais com outros homens que com mecanismos.

A pobreza traz junto dela entre outros fatores a condição de humilhação social e de exclusão social, a classe pobre é invisível aos olhos da sociedade, o pobre sempre fica visto como alguém inferior, que deve prestar serviço e obedecer a ordens às quais sempre são exigentes e rigorosas e também não pode expor sua opinião e o sentimento de exclusão causa uma grande angustia, ele não se sente possuidor de direitos, se acostuma apenas em ser pobre e vive como o sentimento de que não são merecedores dos direitos, se movem, fala como seres que ninguém consegue ver, ele se sente humilhado e com isso menos humano, não se reconhece como pessoa e demonstra isso em gestos, pelo tom de voz, ele é reconhecido pelo bairro onde mora, por todo o mundo dele, pela forma de falar.

É muito interessante à forma com que o professor colocou seus alunos para se colocarem no lugar dos humilhados socialmente, pois para saber como eles se sentem só se colocando na pele deles, não teria como explicar se não se fizesse passar pela situação ele se dedicou ao exame de um problema político e psicológico, que é a questão da humilhação social, que causa tanta angústia disparada pelo impacto traumático da desigualdade de classes a qual se embasa pelas teorias marxista e à psicanálise.

Para filho (2006), a humilhação social envolve particularmente uma dolorosa angústia: um afeto que vem derivado da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social em forma mensagens que lhe são cotidianamente dirigidas pelos outros e pela cidade elas vem em varias formas, entre elas verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o perpétuo lembrete de que não estão em casa, o autor argumenta que os temas da Psicologia Social, acabam incidindo sobre os problemas intermediários, e fica difícil de considerar apenas pelo lado do indivíduo ou apenas pelo lado da sociedade. É este o caso para o problema da humilhação social. Sem dúvida, trata-se de um fenômeno histórico, e isso vem de varias gerações, desde a escravidão, da idade media humilhação crônica, muito sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, trazendo desde muito tempo a exclusão recorrente de uma longa herança de homens para fora do âmbito intersubjetivo da iniciativa e da palavra. No humilhado, a humilhação vem atacar ele sente a humilhação como uma espécie de angústia e, nesta medida, assume internamente sua condição.

Segundo filho (2006), é uma situação de vários sentidos, o da humilhação, fenômeno externo-interno, que nos faz encontrar tanto a Marx quanto a Freud, os nos beneficiam do fato essencial de que tanto Marx, atento às determinações econômicas quanto Freud que atento às determinações puncionais e afinal eles nos ensinaram a encontrar o homem em uma situação inter-humana, o homem que com os outros homens mais do que com apenas mecanismos. O mecanismico no homem, que em Marx vem com a mercantilização das relações sociais e em Freud com a formação das pressões inconscientes, o mecanísmico no homem não é um fato natural, mas histórico e intersubjetivo e podemos compreender com a análise do autor que a humilhação social existe e não é necessário vivenciá-la para perceber que a sociedade conhece o problema, mas não enxerga, pois, com suas ideologias amplamente divulgadas tentam naturalizar essa situação e não considerar como uma consequência histórica passível de tratativas.

A desigualdade social, ao longo de várias décadas a população vem sofrendo, originando assim o fenômeno de desigualdade de classes pelo seu poder aquisitivo, sendo assim quem tem mais capital e poder aquisitivo tem maior visibilidade e qualidade de vida em detrimentos de outras. Com ênfase a esse assunto, nós convivemos com várias formas de humilhação social começando com baixos salários falta de moradia digna, saúde e educação. A miséria e a desigualdade social marcam a história e diversos fatores que determinam a condição social da maioria à população.

O artigo de Ava da Silva Carvalho Carneiro tem como objetivo central a análise da desigualdade social e uma de suas consequências, qual seja, a invisibilidade social. A análise é feita a partir de uma interlocução entre a Sociologia e a Psicologia, contando com a colaboração de Jessé Souza e Fernando Braga da Costa, a autora a principio relata a forma como o sociólogo Jessé Souza tece críticas a outros autores que ofertam conceitos limitados sobre o tema e não entram profundamente nas questões em comento, deixando de apresentar a real origem da desigualdade social, traz ainda a experiência vivida pelo psicólogo Fernando Braga da Costa que quando estava cursando a disciplina de psicologia social durante sua graduação, qual seja a de experimentar a sensação de invisibilidade ao se disfarçar de gari na USP, assunto já comentado em linhas anteriores. Segundo Ava da Silva, o psicólogo utiliza-se de textos clássicos da sociologia, antropologia e filosofia para explicar a invisibilidade social enfrentada por estes profissionais.

Jessé Souza aduz que é necessário articular

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