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Atps Economia

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Por:   •  5/11/2013  •  9.620 Palavras (39 Páginas)  •  335 Visualizações

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Durante muitos anos, o Brasil viveu um cenário econômico desfavorável, com moedas que desvalorizavam rapidamente e assim nossa situação era instável gerando um descontrole na economia do país. Com isso tivemos também o efeito inflacionário, onde o agravante foi no final da década de 80 e início da década de 90. Entendemos que o plano real foi colocado em prática, para estabilizar a economia e controlar a inflação, onde a expectativa do governo era vender a imagem de confiança aos investidores e trazer novas empresas, ampliar as entradas e fazer o Brasil se tornar uma das principais economias do mundo.

Observamos que aconteceram muitas mudanças de lá para cá, mas o país ainda tem muito que mudar, principalmente na questão tributária que faz nossa economia não ser competitiva e ser superada por outros países emergentes. Sendo assim vamos mostrar as informações obtidas sobre o plano real.

Palavras-chave: Economia, moeda, inflação, estabilidade, plano.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

1.1 OBJETIVO GERAL 4

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 4

1.3 JUSTIFICATIVA 4

1.4 METODOLOGIA 5

2. RESUMO PLANO REAL 5

2.1 AS ETAPAS............................................................................................................................................6

3. SEGUNDA FASE DO PLANO REAL 9

4. PLANO REAL 2002 ATÉ OS DIAS ATUAIS 11

4.1 TRANSIÇÃO GOVENOS 11

4.2 RESUMO DAS REGRAS 13

4.3 INSTALAÇÃO DA EQUIPE DE GOVERNO 13

4.4 RELAÇÃO DAS EQUIPES DE GOVERNO 20

4.5 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS 21

4.6 ANÁLISE ECONÔMICA DO BRASIL ENTRE 2002 ATÉ DIAS ATUAIS 25

5. CONSIDERAÇÕES 50

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 51

1. INTRODUÇÃO

Embora repleto de jargões técnicos à primeira vista indecifráveis, o Plano Real na verdade era como um livro de John Grisham: uma trama aparentemente complexa encobrindo um enredo totalmente simples. O objetivo da reforma monetária era lançar uma moeda cujo valor fosse, senão atrelado, pelo menos muito próximo ao dólar. Na prática, o objetivo era fazer uma dolarização da economia, mas sem que houvesse uma dolarização de fato, algo que ofenderia nossos brios nacionalistas.Podemos entender que trata de uma nova fase do Brasil, caminhando para o desenvolvimento e crescimento, para que assim ocupe uma posição melhor entre os países emergentes, com objetivo de se tornar uma grande economia mundial e competir com os grandes asiáticos e europeus.

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1.1 Objetivo geral

Abordar a pesquisa sobre o plano real e avaliar seu histórico no decorrer dos anos desde 1994 até o momento atual..

1.2 Objetivo Específico

A mudança do cenário econômico no país.

1.3 Justificativa

Buscar conhecimento para discussão no meio acadêmico sobre a importância do plano real. Lembrando que esse plano mudou a história econômica e toda situação do país, onde depois de muitos com uma das maiores inflações, conseguimos reduzir em pelo menos 90% os índices e alterando nosso padrão econômico, modelo de economia e toda situação do país, onde o resultado da inflação foi considerado histórico.

1.4 Metodologia

O Plano Real é um plano brasileiro criado pelo ex-ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso no governo de Itamar Franco – 1994, que teve como medida principal à troca da moeda, transformando a URV (Unidade Real de Valor) em Real como reserva de valor. O objetivo do Plano Real foi de controlar a inflação, reduzir as taxas de juros para crescer economicamente, investindo em bases estáveis que provocasse a demanda na produção, a queda na inflação e elevando o crescimento dos investimentos estrangeiros diretos.

2. RESUMO – PLANO REAL

Quando Itamar Franco assumiu interinamente a Presidência da República no dia 29 de dezembro de 1992, imediatamente após a renúncia de Fernando Collor, a inflação acumulada em 12 meses estava em 1.119%. Em 1991, ela havia sido de 472%. Em 1990, de 1.621%. Com o país mergulhado em uma crise política e com a economia em frangalhos, não havia a menor perspectiva entre a população de que houvesse qualquer arrefecimento na inflação de preços.

Também em decorrência da recessão, a arrecadação tributária não era suficiente para cobrir as despesas. Como conseqüência, o governo apenas ordenava ao Banco Central — que, na época, podia comprar títulos diretamente do Tesouro — que imprimisse o dinheiro necessário para fazer frente às despesas. O resultado era um moto-perpétuo inflacionário.

Em 19 de maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reluzi-la. Fernando Henrique ocupava até então o cargo de Ministro das Relações Exteriores. O novo ministro reuniu um grupo de economistas para elaborar um plano de combate a inflação, como Persio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco, Pedro Malan, Edmar Bacha, Clóvis Carvalho e Winston Fritsch.

Em 1º de agosto de 1993, o ministro promoveu a sétima mudança de moeda do Brasil, de Cruzeiro para Cruzeiro Real, para efeito de ajuste de valores. A intenção do governo era repetir mais uma vez a prática de "cortar três zeros", porém, no mesmo mês de lançamento do Cruzeiro Real a inflação foi de 33,53%, e em janeiro de 1994, de 42,19%.

O Plano Real dependia de cinco fatores essenciais:

1) Zerar o déficit público — justamente o fator que gerava a emissão de dinheiro. Para isso, haveria um aumento de cinco pontos percentuais em todos os impostos federais e privatizações de estatais,

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