Atps Fundamentos Das Politicas Sociais
Casos: Atps Fundamentos Das Politicas Sociais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanefauro • 4/9/2014 • 1.315 Palavras (6 Páginas) • 493 Visualizações
as OLITICAS SOCIAIS e os PONTOS MARCANTES DO FILME GANDHI.
ATPS apresentado a Disciplina Fundamentos das Políticas Sociais como requisito para obtenção de nota no curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera – Uniderp. 2012
AS POLITICAS SOCIAIS e os PONTOS MARCANTES DO FILME GANDHI
Desde o século XVIII, por meio da Companhia Inglesa das Índias Orientais, o Império Britânico passou a colonizar gradativamente o território indiano, assumindo já no século XIX, todo o controle político e consequentemente o domínio militar e cultural. A trajetória de lutas pela independência da Índia teve um importante marco com a Revolta dos Cipaios (1857), que foi sufocada pelo Imperialismo britânico. Outro grande marco de lutas pela liberdade indiana foi a propagação da política de não-violência liderada por Mahatma Gandhi.
A Segunda Guerra Mundial foi o marco para as grandes transformações internacionais. Uma delas foi à descolonização da África, da Ásia e da Oceania. Esses continentes haviam sido dominados desde o final do século XIX pelas potências européias, que, após a guerra, não tinham mais forças para lutar contra o anticolonialismo local e internacional. As ex-colônias tornaram-se, assim, independentes e pobres, com todos os problemas do subdesenvolvimento. Na Ásia, o processo de descolonização refletiu-se em inúmeros conflitos entre os nacionalistas e as potencias estrangeiras. O processo de independência indiano do domínio britânico merece destaque dado ao caráter único de como foi liderado o movimento.
Como mostrou o filme “Gandhi”, a principal figura no processo de independência
da Índia foi Mohandas K. Gandhi. Apesar de biográfico e de não entrar em discussões político-ideológicas, o filme mostra a situação de pobreza e exploração do povo indiano e momentos marcantes de sua luta e organização. Sua proposta aos indianos era de se fazer resistência aos ingleses de forma pacifica, apelando para a não-violência. Seu discurso agradou à maioria da população, conseguindo promover na Índia um boicote aos produtos ingleses, principalmente tecidos e a recusa em pagar impostos. Esse método visava debilitar o adversário, evitando qualquer tipo de cooperação para com ele, mas sem utilizar a violência, considerada por ele como a maior força a ser empregada na defesa dos direitos das pessoas. Mesmo assim, as marcas da colonização inglesa estão muito presentes no país, principalmente com relação à língua oficial do país (inglês).
Gandhi liderava as greves e marchas de protestos contra a dominação estrangeira e a independência da Índia foi obtida após a Segunda Guerra Mundial, em 1947. Mas ela não saiu da maneira desejada por Gandhi, porque os muçulmanos formaram um Estado independente do Paquistão. Gandhi foi assassinado em 1948 e até hoje as disputas políticas não cessaram entre paquistaneses e indianos. Um exemplo desse conflito é a disputa da região fronteiriça da Caxemira.
É justamente sobre esse tema que Richard Attenborough dirige seu filme biográfico. Trata-se de um filme
indicado para o Oscar em onze categorias e ganhador de oito - um drama biográfico produzido por ingleses e indianos.
O filme começa com o assassinato do grande líder e seqüencialmente com o seu cortejo fúnebre. Em flashback, volta-se ao passado, para o tempo em que o jovem advogado Gandhi encontrava-se na África do Sul. Período esse em que teve contato pela primeira vez com o regime de extrema discriminação racial - o apartheid. Acredita-se que o episódio em que fora expulso de um trem por se recusar a deixar a primeira classe, seja o “despertar de sua consciência social”, sua visão humanista e universalizante.
O diretor procura enfatizar mais elementos idealistas da política de Gandhi - elementos esses muito admirados pelo Ocidente -, do que o central de suas ideias políticas. A partir de então, começam as inúmeras manobras de desafio às autoridades britânicas em nome dos direitos civis da minoria hindu na África do Sul, contestando o sistema social baseado na desigualdade: se apropria da desobediência como instrumento para tanto. É interessante notarmos nessa questão o direcionamento dos protestos não irem além da crítica à negação ao povo hindu da cidadania naquela colônia inglesa.
No seu retorno à Índia, em 1915, cena em que tem seu primeiro contato com Jawaharlal Nehru, é ovacionado por inúmeros indianos que o aguardavam. A sua popularidade já é notória tanto entre hindus e muçulmanos, quanto
para os ingleses na Índia indicando o impacto das suas campanhas de enfrentamento às políticas de dominação inglesa na África do Sul. Podemos imaginar o seu período de passagem pela colônia sul-africana como de um laboratório.
Foi lá que fez uso da desobediência civil pela primeira vez, fez uso da técnica que chamou de “Satyagraha” (força da verdade) - negação à submissão da injustiça contra a obrigatoriedade de registro do povo hindu; mobilizou os trabalhadores para protestar por conquista de direitos dos indianos na África do Sul, entre algumas manifestações que evidenciaram a aplicabilidade da técnica da desobediência como instrumento de confrontação e mobilização das massas indianas.
A partir de 1915, tem contato com as figuras ativistas do processo histórico de independência indiana, o Congresso Nacional Indiano é incentivado a escrever conscientizando
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