Atps Gestão Da Qualidade - Controle Estatistico Do Processo
Pesquisas Acadêmicas: Atps Gestão Da Qualidade - Controle Estatistico Do Processo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carlasefpassos • 26/11/2014 • 750 Palavras (3 Páginas) • 575 Visualizações
Controle Estatístico do Processo (CEP)
O Controle Estatístico do Processo possibilita padronizar o processo produtivo para que não ocorram desperdícios, por haver muita variabilidade em cada processo de fabricação dos produtos, utilizando esta ferramenta é possível controlar e evitar que os produtos se tornem “sucatas” ou que ocorram retrabalhos; mostra as diretrizes para resolução de problemas ocorridos durante a fabricação e também como se deve agir, assim possibilitando tomar atitudes econômicas e eficazes. O objetivo do controle estatístico é fazer com que o processo produtivo seja realizado de forma eficaz, reduzindo custos, aumentando a qualidade, a produtividade e competitividade da empresa no mercado.
O Controle Estatístico do Processo surgiu em meados da década de 1920 como gráficos de controle realizados por Walter Shewhart. Após 1944, a Europa e o Japão começaram a utilizar o CEP devido à produção em grande escala, sendo uma ferramenta eficiente, segura e prática para detectar os problemas ocorridos no processo produtivo.
Aplicações do Controle Estatístico do Processo
Várias indústrias, tais como as montadoras de veículos, utilizam a ferramenta em suas matrizes e em outras fábricas no exterior, sendo sua eficácia comprovada no monitoramento e redução de problemas. Contudo, ainda há muito por fazer em razão da potencialidade do CEP não ter sido totalmente explorada. Novas aplicações aparecem diariamente, demonstrando a sua versatilidade e importância no aumento da competitividade. (RAMOS, 2000).
Segundo Ramos (2000), o sistema é conduzido simultaneamente com o processo produtivo (Controle do Processo) ao invés da inspeção após a produção, em que ocorre a separação dos produtos conformes e não conformes (Controle do Produto).
De acordo com Machado (2010), para obter uma pesquisa sobre a distribuição de peso de lote sem ser necessário analisar peça a peça, é escolhido um número de amostras e com base nesses dados pode ser gerada a análise do conjunto completo do lote.
Motivos para Implantar o CEP
A linha de montagem tinha um alto índice de refugos gerados pelas peças que vinham da usinagem para a montagem. Essas peças não conformes travavam durante a montagem, às vezes causando ruídos em excesso e por fim resultando na interdição das caixas de câmbio já prontas em tal linha. Essas caixas de câmbio num primeiro momento iam para o setor de conserto, que em seguida eram desmontadas e assim acabavam por gerar refugos, já que há componentes da caixa de câmbio que não têm como desmontar e utilizar novamente. Nessa ação de desmontagem tentando recuperar a peça, certos itens danificavam, como por exemplo: bucha, anel de segurança, rolamento, trava da engrenagem, pino guia e sensores.
Essas peças quando não conformes, geravam vários custos para a empresa. O setor de garantia já não suportava tal demanda de reclamações provenientes dos clientes externos (montadoras e concessionárias); reclamações essas geradas pelos defeitos que surgiam nos produtos finais, como travamento do câmbio durante uma troca de marcha no caminhão ou carro; excesso de ruído nos veículos devido à caixa de câmbio contendo itens irregulares; menor tempo de vida
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