Atps Jogos De Empresa
Artigo: Atps Jogos De Empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Josivan2014 • 4/11/2014 • 353 Palavras (2 Páginas) • 1.027 Visualizações
Também ficamos bem atrás de asiáticos como Coreia do Sul e China e de europeus como Itália e Espanha. Angola e África do Sul também poupam mais do que o Brasil. Em qualquer comparação que se faça
A razão para isso é que, na história recente do Brasil, o estímulo aos gastos — com medidas como os cortes de impostos de geladeiras e carros e a ampliação do crédito — tem sido superior à indução a poupar. Uma das implicações é a incapacidade de o país manter períodos longos de prosperidade.
Desse modo, a escolha entre estimular a poupança ou o consumo tem impacto direto no ciclo de crescimento dos países. Em nações que incentivam a poupança, boa parte da riqueza gerada é direcionada para investimentos. O consumo cresce em velocidade menor, mantendo a inflação sob controle. Isso dá base para uma expansão sustentável.
Já no Brasil o avanço da economia estimula quase que somente mais consumo. O resultado? Logo a economia dá sinais de esgotamento. A inflação decola e o país para de crescer.
Aqui, faltam incentivos institucionais para a poupança. Trocando em miúdos, fica difícil convencer alguém a poupar quando o governo não dá exemplo e, pior que isso, encoraja as pessoas a gastar. É por isso que, no Brasil, o consumo das famílias e do governo, juntos, responde por 84% do produto interno bruto.
Em 2004, o saldo em conta-corrente do país era positivo em 1,4% do PIB. No ano passado, o resultado foi um déficit de 4,1% do PIB. Se oferecesse serviços públicos escandinavos e investisse em padrões asiáticos, pouca gente iria reclamar. Mas o poder público brasileiro toma muito e entrega pouco — o investimento aqui não chega sequer a 2,5% do PIB.
É menos da metade do que investem governos do Peru, do Chile, do México e da Colômbia, para ficar só na nossa vizinhança. “O setor público brasileiro extrai muito da sociedade, se endivida e investe pouco”, diz Alberto Ramos, economista-chefe do Goldman Sachs. “Para aumentar a poupança sem gerar déficits ainda maiores, é preciso reduzir o crescimento do gasto federal.
Em 2008, o Brasil estava no auge de um ciclo de crescimento.
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