Atps Processos Administrativos
Casos: Atps Processos Administrativos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dindinho • 21/10/2013 • 2.614 Palavras (11 Páginas) • 966 Visualizações
Direção
Direção é a função administrativa que opera as organizações quando esta executa os planos. O papel da direção é acionar e dinamizar a empresa, ou seja, fazer as coisas andarem, acontecerem. A direção como uma das funções administrativas esta relacionada em colocar as pessoas em ação. É a atribuição gerencial ligado ao exercício da liderança exercendo influencia sobre os funcionários.
A influência pode ser feita de diversas formas – persuadindo, recompensando, punindo ou coagindo –, mas é preferível o uso da persuasão e do convencimento, e o uso da autoridade como ultimo recurso.
A tarefa essencial da administração é criar condições organizacionais e métodos de operações por meio dos quais as pessoas possam atingir seus objetivos pessoais enquanto guiam seus esforços em direção aos objetivos da empresa, e neste contexto, em todos os níveis, a direção está condicionada a fazer com que as pessoas sejam encorajadas a planejar a própria contribuição para os objetivos empresariais e assumir responsabilidades.
A tradicional Gerencia esta cedendo lugar a uma nova liderança renovada democrática e participativa. Cada pessoa em qualquer nível da organização precisa estar preparada para solucionar problemas conforme eles aparecem, sem a necessidade de recorrer à hierarquia para aprovar suas ideias e sugestões. Diante disto torna-se indispensável que as pessoas aprendam novos hábitos e conceitos para contribuírem com novas ideias e novas soluções e isto depende do trabalho do executivo como líder renovador, impulsionador e facilitador da mudança e do aprendizado.
A direção não acontece apenas por vontade própria de cada administrador, ela precisa ajustar-se a cultura da empresa. Os estilos de direção dependem das suposições dos administradores a respeito do comportamento humano dentro das empresas e as pessoas por sua vez são os recursos responsáveis por vivificar os demais recursos empresariais.
Existem dois estilos básicos de direção como dois extremos de um continuum: o estilo de teoria X e o da teoria Y. O primeiro está fundamentado em concepções antigas a respeito do comportamento humano, ao passo que o segundo se baseia na descentralização de decisões e delegação de responsabilidades, na ampliação do cargo, administração consultiva e na auto - avaliação do desempenho.
Gerência
A função administrativa de direção no nível intermediário recebe o nome de gerencia e se incumbe de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. A gerência é uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação. Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais e pode ser explicado por meio de ciclo motivacional: equilíbrio interno, estimulo ou incentivo, necessidade, tensão, comportamento, ou ação e satisfação da necessidade ou frustração ou ainda compensação por meio de outro comportamento derivativo. As necessidades humanas estão dispostas em uma hierarquia: as necessidades primarias (fisiológicas e de segurança) estão abaixo e as necessidades secundárias (sociais, de estima e auto-realização) estão acima. As necessidades inferiores monopolizam o comportamento por serem mais prementes, contudo à medida que são satisfeitas, as necessidades superiores começam a se manifestar. Por outro lado, a motivação pode ser explicada por dois fatores: higiênicos (ou contextuais ou preventivos) e motivacionais (ou intrínsecos ou satisfacientes). Ou ainda por uma abordagem contingencial, pela qual a motivação de produzir depende de expectativas, recompensas e relações entre ambas e na qual os resultados intermediários dependem dos resultados finais esperados. Os resultados intermediários que tenham elevada instrumentalidade e expectância em relação aos resultados finais têm maior potencia motivacional, como é o caso de dinheiro. Daí o conceito de homem complexo em contraposição ao simplismo do conceito de homem econômico e de homem social. O estado emocional das pessoas produz o clima organizacional reinante na empresa.
O segundo aspecto importante de gerencia é a liderança, ou seja, a influencia interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do processo de comunicação humana para o alcance de objetivos específicos. A liderança pode ser explicada pelos traços de personalidade do líder ou por estilos de liderança (autoritária, liberal, e democrática ou liderança centrada na tarefa versus liderança centrada nas pessoas), por certas habilidades gerenciais básicas (como a teoria 3-D da eficiência gerencial), por teorias situacionais (ou contingentes) que consideram o líder, os subordinados e a situação como três forças interagentes, ou ainda por um modelo contingencial que considera o poder da posição do líder na estrutura da tarefa a ser executada pelos membros e as relações líder-membros.
O terceiro aspecto da gerencia é a comunicação, isto é o processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra. Esse processo é constituído de sete etapas: ideação, codificação, transmissão, canal, recepção, decodificação e ação, mas é influenciado por quatro elementos: linguagem, retroação, percepção e ruído. Também pode influenciado por barreiras técnicas, semânticas e humanas. As comunicações – sejam formais ou informais, orais ou escritas, descendentes, ascendentes ou laterais- são importantes para o comportamento humano nas empresas.
Supervisão
A função administrativa de direção no nível operacional é denominada supervisão. Recebe o nome de supervisão de primeiro nível para reforçar o fato de se tratar do escalão administrativo mais baixo e elementar dentro da hierarquia da empresa. A supervisão de primeiro nível trata da direção do trabalho de todo o pessoal não administrativo, isto é, do pessoal incumbido da execução pura e simples das tarefas e operações localizado no nível operacional. As atribuições do pessoal não administrativo envolvem apenas execução de tarefas e operações. A supervisão de primeira linha ou supervisão de primeiro nível, ou simplesmente supervisão, apresenta características que tornam esse nível bastante singular dentro da organização de empresa: o supervisor depende de pericia técnica, ou seja, ele precisa conhecer o trabalho realizado pelos subordinados; o supervisor precisa comunicar-se em duas linguagens diferentes: para cima ele precisa entender-se com valores e pontos de referencia tipicamente administrativos e para baixo precisa entender-se com o pessoal da execução e de operação; o supervisor sofre
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