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Atps Tecnologias De Gestão

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Por:   •  27/9/2013  •  4.886 Palavras (20 Páginas)  •  324 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A competitividade do mundo atual, aliado ao crescimento do capitalismo e a demanda cada vez maior de bens de consumo, as empresas tendem a imprimir um ritmo cada vez mais frenético as suas linhas de produção ou prestação de serviços. Nesse contexto, o fator humano, ou seja, os trabalhadores passam a cada vez mais serem demandados. Com esse sistema de produção, as relações de trabalho tornam-se cada vez mais impessoais, onde os funcionários são vistos apenas como instrumentos de trabalho e não mais como pessoas.

Algumas empresas modernas já identificaram que a chave para o sucesso está além do investimento em produtos, em mercados, em processos, mas sim o investimento nas pessoas, e principalmente nos empregados que são as pessoas em contato mais intimo com a empresa. As pessoas são as organizações, os fornecedores e os clientes e, são essas mesmas que levaram a organização ao sucesso empresarial.

Empresas de sucesso são aquelas que investem e apóiam seu capital humano, e são capazes de motivá-los a dar cada vez mais o melhor de si, levando os funcionários a quebrarem seus próprios recordes e levando a organização ao cumprimento de suas metas e objetivos.

Mas como motivar as pessoas para que levem a empresa ao sucesso? Essa é a pergunta que este trabalho se propõe a responder através de um pequeno estudo de caso de uma empresa do setor de confecção.

ETAPA 1

3 RELATÓRIO: Tempos Modernos e a Moderna Gestão de Pessoas.

O ultimo filme mudo de Charles Chaplin, que retrata os Estados Unidos após a grande depressão que se seguiu após o crack da Bolsa de New York em 1929, atingindo grande parte da população norte-americana levando muitos ao desemprego e a fome.

A história se desenrola em torno do personagem chamado “Carlitos”, que na época consegue emprego em uma grande indústria, tornando-se líder de greves onde conhece uma jovem pela qual ele nutre sentimentos afetivos. O foco do filme dá-se em torno do sistema fordista de linha de montagem, sendo o mesmo uma crítica ao capitalismo industrial, onde o funcionário é tragado pelo sistema e perseguido por suas idéias.

A segunda parte do filme trata das desigualdades sociais e o abismo entre as camadas mais pobres, e as camadas mais abastadas, os burgueses, sendo que esta última explora a primeira, alimentando-se de todos os prazeres e confortos oriundos das riquezas conquistadas explorando o trabalho das classes operarias.

Esse filme foi proibido na época em alguns países cujo totalitarismo facista imperava por ser considerado socialista em sua essência, e também foi boicotado em seu próprio país, adverso as idéias socialistas. Tempos Modernos assim como outras obras de Charles Chaplin foram considerados obras primas das artes cinematográficas.

Nos tempos atuais, em analogia com o filme tempos moderna, Charles Chaplin não usaria macacão, muito menos uma chave de boca e não sairia por entre engrenagens de uma máquina de indústria qualquer, mas seria engravatado, estaria andando pela rua falando ao celular com pressa, ou estaria sentado em uma baia qualquer apenas com um computador, um head set e uma pilha de papéis a sua volta.

Caso estivesse desempregado, no cenário atual, o pobre Carlitos veria suas perspectivas se esvaírem na mesma velocidade com o qual seu dinheiro iria acabando, e as suas esperanças seriam ceifados pelas rejeições devido a sua idade inapropriada ao mercado de trabalho atual. Obsoleto, ele no final das contas estaria pedindo esmolas na calçada, com seu cão alado, tal qual a realidade que nos circunda hoje.

Não muito diferente da época em que o filme foi feito, nos dias de hoje a sociedade substitui os homens por máquinas e os modelos de gestão moderna exigem cada vez menos a participação das pessoas, criando um “n” número de pessoas obsoletas, forçadas a encontrarem novas funções ou fadadas às calçadas da sociedade, tal como Carlitos.

Quando dentro de uma organização empresarial, o trabalhador pode ser análogo a pertencente a uma “família”. As empresas fornecem diversos benefícios aos seus novos membros familiares, tais como planos de saúde, treinamento, plano de carreira, etc. Esse novo membro ganha até um sobrenome “fulano da empresa X”. Como uma corporação, há hora para tudo, entrar, sair, almoçar, café, etc.

As mudanças cada vez mais aceleradas do mundo moderno esta deixando seqüelas nos profissionais que antes foram condicionados à segurança de um emprego, ou seja, de uma “família”. Antigamente tínhamos aquela figura que vestia a camisa da empresa e orgulhava-se em ostentar uma vida inteira de trabalho para a mesma empresa, projetando nela seu futuro e suas esperanças.

Devido ao processo de globalização e competição global, as empresas deixaram de ser paternalistas e tornaram-se altamente competitivas e predadoras em busca de metas e resultados.

Nesse contexto, as organizações deixaram de focalizar as pessoas que as levam a ser bem sucedidas e passam a focalizar as metas e os resultados, se esquecendo de que quem as levou até o sucesso foram às pessoas que a compõe. São essas mesmas que aplicaram de maneira eficaz seu conhecimento para utilização satisfatória de recursos materiais, financeiros e tecnológicos.

Assim, a Gestão moderna de pessoas vem de encontro a esse pensamento obsoleto e passa a focalizar o capital humano da empresa, ou seja, os verdadeiros recursos humanos.

Para as empresas modernas, que se utilizam da gestão moderna de pessoas, seus colaboradores passaram a significar o diferencial competitivo que mantem e promovem o sucesso empresarial, ou seja, para muitas empresas o funcionário passa a ser o maior diferencial competitivo. Para tanto, as empresas mudaram seus conceitos e praticas gerencias, investindo em vez de diretamente em produtos, processos ou serviços, mas sim nas pessoas que entendem dos mesmos e sabem como criá-los, desenvolvê-los e melhora-los.

As organizações dependem amplamente das pessoas, seja a empresa de qualquer tipo, Comercial, Indústria, Financeira, Governamental, etc., independente de seu porte, ou seja, dependem das pessoas para funcionar, fabricar, atender e chegar ao sucesso. Por sua vez as pessoas dependem das organizações para a realização de seus projetos pessoais, o que torna essas duas necessidades em uma perfeita simbiose.

Cabe às organizações

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