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Atrofia

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Por:   •  18/11/2014  •  Resenha  •  1.578 Palavras (7 Páginas)  •  367 Visualizações

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Atrofia

A atrofia é a diminuição no tamanho ou na quantidade de uma célula tecidual ou órgãos, após o crescimento normal ter sido atingido.

Pode afetar, na prática, qualquer órgão ou parte dele. É uma alteração regressiva normalmente devida à lesão gradual e contínua.

Exemplos de atrofia são: Atrofia hepática resultante da diminuição do fluxo sanguíneo pela veia porta; Atrofia de fibras musculares em pessoas sedentárias; Músculo de um membro que fica imobilizado se atrofiam.

A patogênese da atrofia envolve um ambiente adverso, as células regridem a um tamanho celular menor e sobrevivem, mas com função diminuida. A causa mais comum é nutrição celular inadequada por qualquer razão.

A atrofia pode ser solucionada se a causa for removida. Ela pode persistir estável, com ou sem prejuízo ao organismo, ou pode progredir.

Os órgãos atrofiados têm uma diminuição do peso e volume, podem apresentar membrana de revestimento solta, possui vasos sanguínios tortuosos e muito grandes para o volume tecidual, e geralmente são mais firmes devido à fibrose ou condensação do colágeno restante.

É mais evidente na gordura epidural e perirrenal, mas pode afetar qualquer depósito de gordura, inclusive a medula óssea. Pode ser causada por praticamente qualquer coisa, desnutrição, má absorção, infecção crônica, parasitism, neoplasia etc.

Hipoplasia

É a falta de desenvolvimento completo de um órgão ou parte dele. É o resultado da ausência de maturação de um órgão, que não chega a atingir o volume normal para a idade. Portanto, o órgão é constituido por uma população celular menor com consequente queda de sua capacidade funcional. As causas de hipoplasia são as mais variadas possíveis, desde interferências físicas, química, biológica durante a formação de um determinado órgão, até fatores genéticos, como ocorrena hipoplasia testicular dos bovinos.

Como o sufixo indica, é a diminuição do número de células por demanda funcional reduzida ou por hormônios. Como exemplo de hipoplasia fisiológica temos o timo e a redução do número de células dos órgãos linfóides na AIDS caracterizam a hipoplasia patológica.

Tem consequências reversíveis, salvo as congênitas

Aplasia

É a falta de desenvolvimento completo de um órgão ou parte dele, porém, há vestígios do início de sua formação. A aplasia segmentar é uma denominação que se dá quando o processo ocorre em estruturas nas quais parte do lume não se forma, havendo apenas um cordão fibrosa com resquício de formação.

A aplasia de caráter adquirido pode ser provocada por uma série de fatores como o uso de fármacos, contato com substâncias tóxicas, doenças autoimunes ou infecções, por exemplo. Já as que possuem origem congênita costumam ser diagnosticadas logo no início da vida e têm relação com falhas genéticas.

Agenesia

É a ausência de formação de um órgão ou parte dele, esta alteração ocorre no embrião ou no feto durante a vida uterina e mesmo durante a incubação do ovo.

As causas estão ligadas a tudo aquilo que altera a célula e seu conteúdo genético como os produtos químicos, tóxicos, biológicos, raio X e outros mutantes.

A agenesia pode ser incompatível com a vida quando ocorrer em órgão ímpar, como é o caso do coração. Quando ocorrer em órgãos pares, como no caso dos rins, pode ser unilateral ou bilateral. Só será compatível com a vida no primeiro caso, ja que o rim do lado oposto à agenesia assume toda função que seria atribuída aos dois órgãos, levando a uma hipertrofia compensatória, também chamada vicariante.

Hiperplasia

É um aumento de número de células implica o aumento da divisão mitótica, aumenta o tamanho do tecido, um órgão ou parte dele, e pode apaecer como hipertrofia. As células lábeis tornam-se hiperplásicas rapidamente, as células permanentes, como neurônios e miócitos cardíacos e esqueléticos, na maioria das situações, possuem pouca capacidade de regeneração ou de se tornarem hiperplásicas, as células estáveis, como as do osso, cartilagem e musculatura lisa, possuem capacidade intermediária.

A hiperplasia fisiológica é normalmente hormonal ou compensatória, inclui condições como a proliferação epitelial da glândula mamária aumentada antes da lactação e o aumento do útero gravídico. A hiperplasia compensatória, ou de regeneração, ocorre após a perda de uma parte de um órgão. Por exemplo, caso a pele seja esfoliada, a camada basal da epiderme sofre mitoses para regenerar as camadas superficiais. A remoção de uma parte do figado pode levar a mitoses nos hepatócitos restantes, resultando em restauração do figado ao seu tamanho normal, mas não necessariamente à forma norma. Esse processo regenerativo leva somente duas semanas em ratos após hepatectomia parcial.

A hiperplasia patológica é geralmente causada por estimulação hormonal excessiva das células-alvo ou por irritação crônica. É comum ocorrer hiperplasia endotelial cística do útero das cadelas como resultado da influência prolongada da progesterona. Há aumento do número de células epiteliais no interior de glândulas e sobre a superfície luminal. A mucosa se espessa e pode reter ou impedir a saída de secreções causando dilatação de glândulas e formação de cistos na mucosa.

O processo é reversível caso o etímulo seja removido.

Hipertrofia

Em uma hipertrofia celular simples de células em um órgão ou tecido não aumenta. As células sintetizam mais organelas e ocorre o aumento do volume celular. A arquitetura histológica do órgão é normal,mas as células são maiores. A hipertrofia pode ocorrer na maioria dos órgãos e tecidos, mas tende a se desenvolver nas celulas que sofrem pouca replicação (células estábeis ou permanentes). É muito comum no músculo estriado. Em resposta ao aumento da carga de trabalho, o músculo liso sofre hipertrofia e hiperplasia. As causas de hipertrofia normalmente envolvem a demanda de função aumentada. Exemplo: Aumento de carga de trabalho em um músculo e a hipertrofia resultante daquele músculo em levantadores de peso. O tamanho e a configuração das organelas refletem o requerimento de trabalho da célul. A exposição crônica a drogas, como o fenobarbital, a fenitoína e o álcool, leva a dilatação do REL nos epatócitos.

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