Aula-tema 07: Transporte Rodoviário de Cargas
Por: elo_ • 3/3/2016 • Ensaio • 1.343 Palavras (6 Páginas) • 390 Visualizações
Resumo
Aula-tema 07: Transporte Rodoviário de Cargas
O transporte mais popular e abrangente do Brasil é o transporte rodoviário de
cargas. Apesar de não ser tão rápido quanto o transporte aéreo e não ter custos tão
baixos como o transporte ferroviário e aquaviário, a grande vantagem do transporte
rodoviário está na facilidade para o carregamento e o descarregamento das frotas,
pois não requer um porto ou aeroporto.
Uma empresa do ramo de transporte rodoviário de cargas também deve estar
atenta aos aspectos de qualidade e produtividade para manter seus negócios. Aliás,
assim como as demais modalidades de transporte, o rodoviário necessita de
modelos de análise para a escolha dos equipamentos a serem utilizados, assim
como para o dimensionamento das frotas que atenderão às necessidades
específicas de transporte.
Nesse sentido, uma pergunta importante é: qual o veículo ideal para atender
determinada necessidade de transporte?
Quando falamos do mercado, as diferentes marcas apresentam vantagens e
desvantagens e, além disso, podemos falar de condições de concorrência bem
equilibradas. Nesse contexto, é importante discutir a adequação e a padronização
da frota.
Para adequar a frota é preciso planejá-la e ter o veículo certo para o trabalho
que se pretende realizar. Por outro lado, a frota somente apresentará sua máxima
rentabilidade quando sua utilização se maximizar e as ocupações ociosas forem
evitadas.
Por isso, para não onerar seus custos por falta de veículos adequados, a
empresa deve estar atenta aos seguintes conceitos básicos:
• Percurso: a empresa deve estar atenta a quais rotas serão percorridas para
fazer coletas e entregas, analisando se as rotas são urbanas ou rodoviárias,
se os percursos são curtos ou longos etc.
• Diesel/ gasolina: é importante que a empresa saiba que o tipo de
combustível utilizado pelos veículos está relacionado aos modelos em
operação, às distâncias percorridas e ao custo inicial de operação, por
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exemplo, veículos a diesel possuem, via de regra, um valor de aquisição
maior, portanto, o fator de amortização deve ser levado em conta na escolha
da frota também.
• Transporte rápido: para empresas focadas em entregas expressas,
geralmente o uso de veículos movidos a gasolina é mais indicado, devido às
questões de velocidade.
• Áreas de ação em terrenos acidentados: para a coleta e entrega de cargas
em áreas de difícil acesso, as empresas devem priorizar veículos de baixa
rotação e, em alguns casos, até mesmo veículos com tração em mais de um
eixo.
• Carrocerias metálicas x madeiras: apesar de mais caras, as carrocerias
metálicas são indicadas quando as mercadorias a serem transportadas
exigirem, sobretudo, maior segurança.
• Outros equipamentos adicionais: para alguns casos mais específicos, a
empresa deverá ainda estudar a utilização e o custo de equipamentos
adicionais.
Por sua vez, a padronização da frota traz uma série de vantagens, tais como
o preço do veículo, a especialização de mão de obra, as peças de reposição, a
manutenção, os dados de custo, o layout da oficina e a assistência técnica. Diante
disso, se destaca que a homegeneidade da frota deve ser considerada pelas
empresas na escolha de equipamentos.
Outra discussão que se destaca envolve a decisão e a escolha das empresas
entre o transporte próprio e o transporte fretado. Vários fatores precisam ser levados
em consideração antes de se fazer essa opção, entre eles:
• Custo e nível de serviço do transporte fretado.
• Custo de compra e operação de veículos próprios.
• Disponibilidade e custo do crédito para compra de veículos próprios.
• Adequação dos veículos para as tarefas.
• Custo de mão de obra.
• Atitude dos operários.
• Lugar e execução da manutenção.
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• Resultado de acidente ou parada para conserto.
• Habilidade de suprir necessidades variáveis.
De maneira geral, as empresas podem obter mais lucros com algumas
medidas de racionalização e redução de custos no transporte de cargas.
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