Automação Na Industria Automobilística Brasileira

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

Faculdade de Tecnologia da Praia Grande

Análise e Desenvolvimento de Sistemas

AUTOMAÇÃO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA

ADONAY, CLAUDINIER, JACK, WELLYNGTON

Praia Grande

Outubro/2014

ADONAY, CLAUDINIER, JACK, WELLYNGTON

AUTOMAÇÃO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA

Trabalho de Seminário apresentado ao Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia da Praia Grande, como exigência parcial para obtenção da nota final na disciplina de Sociedade e Tecnologia.

Prof. Me. Marcelo Pereira de Andrade

Praia Grande

Outubro/2014

AUTOMAÇÃO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA

Adonay, Claudinier, Jack, Wellyngton

Praia Grande, 28 de outubro de 2014.

Este Trabalho de Seminário foi julgado adequado para a obtenção da nota parcial na disciplina de Sociedade e Tecnologia.

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Prof. Me. Marcelo Pereira de Andrade

Orientador

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A introdução de robôs na indústria automobilística brasileira desperta grande interesse sobre os rumos e as consequências desta onda de automação no setor. No entanto, os robôs são apenas como a ponta de um processo formado pelo conjunto de transformações que a base técnica da produção atual, particularmente a maquinofatureira, sofre com a absorção e disseminação da informática, da computação e da robótica, tais como: os controladores programáveis (PC), os projetos e manufaturas auxiliados por computador (CAD/CAM), os sistemas com base na microeletrônica (ME) e as máquinas/ferramentas com controle numérico (MFCN).

A indústria automobilística, que liderou o processo de intensa industrialização do Brasil nos últimos 58 anos, foi a pioneira na instalação dos primeiros robôs. Neste trabalho procura-se caracterizar a transformação da base técnica da mesma e comentar tanto do setor montador de automóveis, utilitários, caminhões e ônibus, quanto do setor de autopeças, ambos integrados, mas divergentes quanto à utilização de equipamentos de automação à base de microeletrônica.

Neste trabalho, serão avaliadas algumas das implicações que decorrem da automação para o trabalho na indústria automobilística no Brasil, assim como para o restante da economia e da sociedade.

1.1 AUTOMAÇÃO NAS MONTADORAS

Entre 1960 e 1980, houve um intenso processo de industrialização, liderado pela indústria automobilística, mas a partir deste período começaram as altas taxas de desemprego industrial, que acabaram afetando o setor. Segundo dados anuais da ANFAVEA e do SINDIPEÇAS, entre 1980 e 1981, houve uma redução de 33% na produção, que caiu de 1.165.000 unidades para 781.000. No mesmo período, o número de empregados no setor passou de 412.000 para 302.000. No total das demissões, 73,64% eram do setor de autopeças e 26,36% das montadoras.

O aumento da capacidade ociosa da indústria automobilística e o consequente aumento da concorrência no mercado interno levou as empresas montadoras a adotarem novas estratégias, que indicavam uma nova fase de desenvolvimento: a integração com a indústria automobilística internacional. Esta integração deu-se não somente em termos de lançamentos de modelos similares para atingir os mesmos mercados, mas também pela adoção de semelhantes técnicas e organização da produção.

Segundo Guimarães, aconteceram antes desta nova fase de desenvolvimento