Bacia Hidrografica
Artigo: Bacia Hidrografica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thays_castilho • 23/3/2015 • 1.995 Palavras (8 Páginas) • 250 Visualizações
HIDROLOGIA APLICADA Professora: Ana Luiza Ferreira Campos Maragno
UNIDADE 2 – BACIA HIDROGRÁFICA 1 Introdução
Æ Ciclo Hidrológico: Sistema hidrológico fechado. Æ Subsistemas abertos: Tipos analisados pelos hidrologistas.
Figura 1 – Disposição da Bacia do Arroio Curuçu. Fonte: Mapeamento das Unidades Geológico-geomorfológicas da Bacia hidrográfica do Arroio Curuçu/ RS (BAZZAN, ROBAINA e PIRES), UFSM.
Para uma região hidrologicamente determinada, pode-se fazer um balanço de água para avaliar os componentes do ciclo hidrológico. Essas regiões podem ser delimitadas por:
• Limites políticos; • Limites topográficos; • Arbitrariamente especificadas. 2 Objetivos
Definir essas regiões hidrológicas, bem como suas características físicas, procurando medir numericamente as influências destas características com a finalidade de conseguir alguns índices que sirvam de comparação entre regiões hidrológicas
3 Regiões hidrológicas
3.1 Bacia hidrográfica:
Figura 2 – Modelo de Sistema Hidrológico Simples.
3.2 Balanço hídrico.
Figura 3 – Modelo tridimensional de um Balanço Hídrico.
Infiltração - I
Transpiração - T
Escoamento Superficial - R
Evaporação - Ev
Armazenamento-S
Escoamento Subterrâneo - G
O = Output = vazão efluente
I = Input = Precipitação
Superfície impermeável plana, excetuando-se por onde escoa o caudal.
Tal que:
P – Precipitação E – Evaporação T – Transpiração RS – Escoamento Superficial GG – Escoamento Subterrâneo I – Infiltração SS – Armazenamento na superfície Índice S – acima da superfície Índice G – abaixo da superfície
Figura 24 – Balanço Hídrico. Fonte: Departamento de Metereologia – FCTH – USP
Tal que: RG – Afloramento de água subterrânea SS – Armazenamento na superfície. Balanço hídrico abaixo da superfície:
Tal que:
GENTRA – fluxo que entra no volume de controle subterrâneo GSAI – fluxo que sai do volume de controle subterrâneo
Æ Somando-se as equações (1) e (2):
3.3 Divisores
Figura 5 – Corte do terreno mostrando a variação do nível do lençol.
4 Classificação dos cursos de água
4.1 Perenes:
Contém água durante todo o tempo. O lençol subterrâneo mantém uma alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso de água, mesmo durante as secas mais severas. A maioria dos grandes rios é perene.
4.2 Intermitentes:
Escoam durante as estações de chuvas e secam nas de estiagem. Na época de estiagem o lençol freático se encontra em um nível inferior ao do leito, não havendo portando escoamento superficial.
4.3 Efêmeros:
Existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial. A superfície freática encontra-se sempre a um nível inferior ao do leito fluvial e não há possibilidade de escoamento subterrâneo.
DIVISOR TOPOGRÁFICO
CURSO D’ÁGUA INTERMITENTE
LENÇOL FREÁTICO NA ESTIAGEM
LENÇOL FREÁTICO NA ESTAÇÃO DAS CHUVAS
DIVISOR FREÁTICO
5 Características Físicas da Bacia Hidrográfica
O exemplo adotado em nossos estudos será o da Bacia do Ribeirão do Lobo (SP).
5.1 Área de drenagem: Æ Área plana inclusa entre divisores topográficos. Æ Normalmente determinada por planimetria em mapas (escala 1:50.000) Æ Km2 ou hectares. Æ Área da bacia do Ribeirão do Lobo: 177,25 Km2
5.2 Forma da Bacia:
Æ Tempo de concentração
Tempo que leva a água para percorrer desde os limites da bacia até a saída da mesma.
Æ Coeficiente de compacidade
Kc = Coeficiente de compacidade ou Índice de Gravelius. Kc = É a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual à da bacia.
Substituindo (3) em (4):
Tal que:
P = perímetro da bacia em Km. A = área da bacia em Km2
• Quanto mais próximo de 1,0 for KC, mais sujeita estará à bacia a enchentes. • Quanto mais irregular a bacia, maior será o KC. • KC mínino = 1 (Bacia circular).
Exemplo:
Cálculo do coeficiente de compacidade da bacia do ribeirão do Lobo, com os dados de área igual a 177,25 km2 e perímetro de 70 km.
Com conclusão: Área não muito sujeita as enchentes.
Æ Fator de forma (kf )
Tal que:
= Largura média da bacia L = Comprimento axial da bacia ou o maior percurso da água dentro dos limites da bacia.
Para bacias circulares:
• Quanto menor o Kf menos sujeita a inundações estará à bacia • Se a bacia estreita é longa = menos possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo simultaneamente toda a sua extensão. • Rio principal possui afluentes em vários pontos.
Exemplo:
Calcular o coeficiente de forma da bacia do ribeirão do Lobo, sabendo ter a mesma uma área igual a 177,25
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