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Características físicas Da Bacia Hidrográfica Campininha E Disponibilidade Hídrica Da Cidade De Sorocaba

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Por:   •  10/6/2013  •  1.928 Palavras (8 Páginas)  •  867 Visualizações

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Objetivo

Analisar fisicamente a bacia hidrográfica de Campininha e a disponibilidade hídrica da região de Sorocaba.

Introdução

Bacia hidrográfica

Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes.

A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.

Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido através de dois aspetos: rede hidrográfica e relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.

Catalogações de especialistas em geografia, de acordo com a maneira como fluem as águas, classificam as bacias hidrográficas em: Exorréica, quando as águas drenam direta ou indiretamente para o mar; Endorréica, quando as águas caem em um lago ou mar fechado; Arréica, quando as águas se escoam alimentando os lençóis freáticos; Criptorréica, quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou evapora.

A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas.

Os principais elementos componentes das bacias hidrográficas são os “divisores de água” (tergos), cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia, “fundos de vale” – áreas adjacentes a rios ou ribeiros e que geralmente sofrem inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal, “nascentes” – local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um corpo de água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidro geoquímicos” ou “hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico.

Às vezes, as regiões hidrográficas são confundidas com “bacias hidrográficas”. Porém, as bacias hidrográficas são menores – embora possam se subdividir em sub-bacias (por exemplo: a bacia amazônica contém as sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Madeira e Negro), e as regiões hidrográficas podem abranger mais de uma bacia.

Balanço Hídrico

O balanço hídrico nada mais é do que o computo das entradas e saídas de água de um sistema. Várias escalas espaciais podem ser consideradas para se contabilizar o balanço hídrico. Na escala macro, o “balanço hídrico” é o próprio “ciclo hidrológico”, cujo resultado nos fornecerá a água disponível no sistema (no solo, rios, lagos, vegetação úmida e oceanos), ou seja na biosfera.

Componentes do balanço hídrico para condições naturais

A chuva representa a principal entrada de água em um sistema, ao passo que a contribuição do orvalho só assume papel importante em regiões muito áridas, sendo assim desprezível. As entradas de água pela ascensão capilar também são muito pequenas e somente ocorrem em locais com lençol freático superficial e em períodos muito secos. Mesmo assim, a contribuição dessa variável é pequena, sendo também desprezível. Já os fluxos horizontais de água (Ri, Ro, DLi e DLo), para áreas homogêneas, se compensam, portanto, anulando-se. A ET é a principal saída de água do sistema, especialmente nos períodos secos, ao passo que DP constitui-se em outra via de saída de água do volume controle de solo nos períodos excessivamente chuvosos.

Caracteristicas fisicas de uma bacia hidrográfica

Alguns parametros fisicos são: area, fator de forma, densidade de drenagem, comprimento da bacia, declividade equivalente, ordem.

Fator de forma:

E a relação entre a área da bacia e a área do comprimento axial da bacia. Dependendo da influencia de outros fatores envolvidos na interpretação, mostra que, quanto mais próximo de 1 (um), ou seja, quanto mais próximo do

formato circular da bacia, maior a potencialidade dos picos de cheia.

Dá-se pela seguinte equação: F=A/L^2

F = Fator de Forma; A = área da bacia; L = comprimento do eixo da bacia.

Densidade de drenagem:

é a relação entre o comprimento total dos cursos de água e a área de drenagem. Este índice mostra a eficiência de drenagem da bacia. Ou seja, quanto maior a densidade de drenagem, mais rapidamente a água que atinge a bacia será transportada à saída da bacia como escoamento superficial.

Dá-se pela seguinte equação: DD=L/A

DD=densidade de drenagem ( km/km² )

L = comprimento total de todos os canais ( km )

A = área da bacia hidrográfica ( km² )

As bacias em relação a densidade de drenagem podem ser caracterizadas da seguinte forma:

Baixa DD: 5,0 km/km²

Media DD: 5,0 – 13,5km/km²

Alta DD: 13,5 – 155,5km/km²

Muito alta DD: >> 155,5 km/km²

Declividade equivalente:

E definida como a variação de nível em relação a uma distância horizontal. Este fator, assim como os outros, caracteriza o tipo de escoamento superficial produzido após um evento de chuva. Quanto maior a declividade da bacia, maior será o escoamento produzido, e, portanto, maior o pico de vazão, aumentando o risco de erosão.

Dá-se pela seguinte

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