Baquetebol Nas Escolas
Dissertações: Baquetebol Nas Escolas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: izabella53 • 15/3/2015 • 757 Palavras (4 Páginas) • 194 Visualizações
Se bem planejadas, as aulas com esportes coletivos ajudam a ensinar conceitos importantes, como técnicas de modalidades variadas, sua história e a importância do trabalho em equipe. Além disso, garantem as condições para que todos os alunos tenham acesso ao esporte e, ao praticá-lo, desenvolvam suas competências técnicas e táticas, como também a habilidade de se relacionar em jogos coletivos e de solucionar situações-problema gradativamente mais complexas. Para ajudá-lo, NOVA ESCOLA reuniu as principais dúvidas sobre o trabalho com modalidades coletivas, respondidas a seguir.
1 Há idades mais adequadas para introduzir as diferentes modalidades de esporte?
Não. Todas podem ser trabalhadas com crianças de diferentes faixas etárias, mas é importante fazer adaptações com relação ao esporte oficial. Nas aulas do professor de Educação Física Caio de Campos Busca na EMEB Marina Pires de Araujo, em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo, a turma do 2º ano usa a rede de vôlei num tamanho compatível com a sua altura e bolas grandes e macias (leia o quadro abaixo). É fundamental garantir que todos conheçam os gestos associados a cada esporte. "É preciso dar condições para que todos avancem em seu tempo", explica Alexandre Arena, do Instituto Esporte e Educação, em São Paulo.
2 O que é essencial ensinar às crianças?
Técnicas, conceitos de saúde e história do esporte. Dentro desses temas, observe o que é mais importante para a turma."Em uma classe com conflitos, deve-se fazer atividades que gerem reflexão sobre o respeito ao adversário", diz Adriano José Rossetto Jr., professor da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro.
3 Campeonatos devem ser organizados?
Sim, pois ajudam a trabalhar conceitos como análise tática e trabalho em equipe. Mas nelas deve haver atividades de que todos possam participar, ainda que isso exija adaptações. "Se só existe lugar para as equipes de alto nível em uma competição, então excluiremos a maioria das crianças", afirma Rossetto.
4 Deve-se propor clínicas de aperfeiçoamento?
Depende dos objetivos. Elas farão sentido se forem uma forma de contribuir para que os alunos se aprimorem nos fundamentos de cada prática. O que não vale é direcionar as aulas para o aperfeiçoamento dos naturalmente mais habilidosos. Para eles, a escola deve criar oportunidades no contraturno.
5 Qual é a melhor forma de montar as equipes?
A organização deles deve ser feita de acordo com seus objetivos, mas sempre garantindo grupos heterogêneos: estudantes de diferentes portes físicos, mais e menos habilidosos, meninas e meninos. É essencial que todos vivenciem cada um dos papéis no coletivo para que treinem diversas habilidades. No jogo de futebol, é um erro destacar as meninas sempre para as posições de defesa. "Elas podem defender no primeiro tempo, enquanto os meninos atacam. Porém, no segundo tempo, a situação se inverte", lembra Marcelo Jabu, coautor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física. O único cuidado é não delegar essa tarefa às crianças. Elas vão se unir por afinidades
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