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Bases teóricas e metodológicas

Seminário: Bases teóricas e metodológicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/5/2014  •  Seminário  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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Apresentação a temática

O poeta Pablo Neruda paráfrase que a cada manhã de nossas vidas podemos fazer do sonho outro sonho, presente temática -i, é, pesquisas acadêmicas voltadas para as potencialidades dos conceitos de memoria.

O filosofo Walter Benjamim buscou reatualizar o incidente ocorrido ao anoitecer do primeiro dia de luta da Revolução Francesa em Paris, foram disparados tiros contra relógios das torres, na tentativa flagrante de paralisar o continuum de dominação e instaurar “o novo”, um gesto de desespero de busca de um “novo” tempo.

Pensador alemão que foi também ensaísta, crítico literário, tradutor e ficcionista podemos encontrar um recurso alegórico de busca, de cesura, de ruptura em relação as praticas dominantes, praticas estas presentes no contexto nacional e internacional.

Em outros termos as tendências prevalecentes na alta modernidade (GIDDENS, 2002), vem sendo naturalizadas, cristalizadas também nas praticas de produção de conhecimentos acadêmicos.

Os Fundamentos teórico-metodológicos

A tradição francesa, os trabalhos do historiador Pierre Nora (1984-1993), por sua vez com Maurice Halbwachs (1990)-são de fato paradigmas nas pesquisas relativas á historiografia, um dos grandes méritos das reflexões deste historiador é diferenciar historicamente os conceitos de memoria e de historia.

No que tange as tradições anglo-saxônicas, mais especificamente aos historiadores James Frentess e Chris Wichham (1992), dentre outros, em suas pesquisas relativas a historia oral. Contudo, na contraposição buscando aproximar demasiadamente a memoria da historia.

Em busca de compreensão do engendramento histórico, importante observar que a tradição historiográfica ocidental localiza na antiguidade grego-clássica o lócus onde se originam tais concepções. Em Platão, por exemplo o conceito de memoria surge como sinônimo conhecimento.

Para Bérgson (1979-1997),tanto percepção como intuição desaguam no labirinto da memoria, seu conceito de memoria vinculado ao sentido da consciência.

Para Marcel Proust(1945), a grande questão na reflexão sobre a memoria não é propriamente aquilo que é possível rememorar.

Ao mesmo tempo, Benjamin vai além da visão de memoria proposta por Proust, como também questiona o fato de Proust ter produzido memorias rememorar em um alto politico. Com Freud (1971), Benjamin fortalece a concepção da memoria como dimensão consciente e também inconsciente.

Portanto, o conceito de memoria benjaminiano permite o contato com “franjas”, relativas as concepções de historia/tempo/narrativa.

A pesquisa em ensino de historia

No Brasil, desde anos de 1990, sobretudo, a partir dos anos de 2000, na área da educação têm sido produzidas férteis pesquisas no dialogo com o conceito de memoria, em seus diferentes matizes especificadas ao ensino da historia.

Tem possibilitado ao mesmo tempo, a busca de afastamento da racionalidade instrumental técnica, no que respeita à construção de conhecimento histórico educacional, i. é .

Fundam-se, portanto, na racionalidade estética (MATOS, 1989), permitindo a explicitação

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