CACAU
Resenha: CACAU. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LIDIANE7 • 19/8/2013 • Resenha • 929 Palavras (4 Páginas) • 309 Visualizações
Os segredos da Cacau Show
A Cacau Show nasceu quando o fundador, Alexandre Tadeu da Costa, um rapaz de família
humilde, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio,
começou a revender chocolates de uma indústria. Na primeira Páscoa, em 1988, ele
vendeu, além de outros produtos, dois mil ovos de 50g. Porém, quando chegou à fábrica,
ele descobriu que cometera um enorme engano, por não conhecer o suficiente a linha de
produtos da empresa que, na verdade, não fabricava ovos de 50g e não teria condições de
fabricá-los antes do domingo de Páscoa para honrar as vendas efetuadas. Frente a isso,
preocupado em honrar a encomenda e em não perder o pedido, o estudante, então com 17
anos, comprou a matéria prima necessária e procurou alguém que estivesse acostumado a
fabricar chocolates em casa. Em uma loja especializada no ramo, conheceu uma senhora
que fazia chocolates caseiros e que veio a ser a primeira funcionária da CACAU SHOW.
Comprou formas, embalagens e quantidades suficientes do produto em barras para
derreter e em seguida transformá-lo em ovos de Páscoa.
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Durante três dias, com uma jornada diária de 18 horas de trabalho e com um prazo de
entrega apertado, foi possível a entrega da encomenda. Essa operação gerou um lucro
líquido de aproximadamente US$ 500. Depois da experiência, Alexandre percebeu que
havia um mercado muito pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir
nisso. Com esse capital inicial, a empresa iniciou suas atividades em 1989 no bairro da
Casa Verde, em São Paulo. O empreendimento se estabeleceu numa sala de 12 m² da
empresa de seus pais, que inicialmente foi cedido sem custo por seis meses. Após esse
período inicial, ele passou a pagar aluguel. Nessa época, o processo de produção era bem
precário: ele e o amigo produziam e saíam vendendo as guloseimas em padarias, contando
também com a ajuda de revendedores.
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Porém, foi preciso mudar a estrutura de distribuição, pois, para o tipo e o custo do produto
vendido, ficava muito caro o sistema de comissões e de prazos de pagamento habituais ao
canal de venda domiciliar. Foi nesta época que Alexandre optou por atender diretamente a
pequenos pontos-de-venda, como bares e lanchonetes, sem contar com a intermediação de
atacadistas ou distribuidores. A experiência de sair vendendo pessoalmente, de loja em
loja, foi considerada insubstituível pelo empresário, pois graças a ela, sabe exatamente
como se vende, conhece profundamente o mercado e o perfil dos compradores, as
dificuldades e oportunidades encontradas, podendo, portanto, preparar seus vendedores
da melhor maneira para o dia-a-dia nas ruas. Além de vender o produto, buscou também
informações técnicas: como fabricar, conservar, embalar, e assim por diante. Nesta busca
de aperfeiçoamento da qualidade, fez cursos de vários tipos, desde aqueles oferecidos por
grandes fornecedores e revendedores de chocolate em barra até cursos tipicamente
voltados para donas de casa.
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Um momento difícil para a empresa ocorreu no verão de 1992. Como é natural e ocorre
em todos os verões com produtos à base de chocolate, a venda dos produtos da marca caiu
acentuadamente. O produto parou de rodar no ponto de venda e, devido à sua curta vida
útil, começou a estragar. Todos os produtos deteriorados foram trocados sem qualquer
ônus para o varejista. Até aí era uma situação tradicional de verão, quando
freqüentemente é necessário “colocar dinheiro” na empresa; foi então que a crise se
instalou, porque não havia caixa suficiente para cobrir as despesas. Mais uma vez,
Alexandre não ficou parado, reclamando, nem saiu atrás de empréstimos para cobrir as
despesas. Ao contrário, buscou oportunidades de longo prazo. Como o fim do ano se
aproximava, comprou uma máquina para fazer panetones,
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