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CAPITAL DE GIRO

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Por:   •  24/11/2014  •  2.043 Palavras (9 Páginas)  •  349 Visualizações

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NTRODUÇÃO

1. Natureza do capital de giro

1.1 Capital de giro

1.2 Capital circulante liquido

1.3 CCL x liquidez

1.4 CCL x rentabilidade

1.5 CCL x passivo circulante

1.6 Fontes de capital de giro

2. Administração das disponibilidades

2.1 Visão integrada do fluxo de Caixa

2.2 Manutenção do saldo de caixa

2.3 Capacidade de obtenção de caixa

2.4 Administração do ciclo financeiro

3. Administração de estoques

3.1 Responsabilidade pela administração dos estoques

3.2 Decisão sobre compra à vista ou compra a prazo

3.3 Lote econômico de compras

3.4 Adiantamentos a fornecedores

4. Administração de contas a receber

4.1 Análise e concessão de crédito

4.2 Política de crédito

4.3 Política de cobrança

4.4 Administração financeira de contratos

5. Fluxo de caixa

5.1 Definição

5.2 Tipos de Fluxo de Caixa

5.3 Métodos de elaboração da demonstração dos fluxos de caixa

1. NATUREZA DO CAPITAL DE GIRO

1.1 Capital de Giro

Natureza: corresponde aos recursos aplicados no ativo circulante, formado basicamente pelos estoques, contas a receber e disponibilidades (caixa, etc.) a administração do capital de giro envolve um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez da empresa, mas que afetam a sua rentabilidade.

Entende-se por capital de giro o valor monetário relativo à aquisição de bens destinados à revenda ou à produção de outros bens que constituam o objeto do negocio da empresa.

Quando se cria uma empresa, é necessário um capital inicial para projetar e

fazer estudos econômicos e de mercado, em suma, para fazer o planejamento do negócio que se quer criar. É necessário igualmente o chamado capital de giro, que é uma quantia em dinheiro que irá servir para investimento em computadores, máquinas, aluguel de espaço comercial, pagar conta de serviço básico como água e luz e outras despesas gerais da empresa. Esse capital se chama de “giro” porque é dinheiro que está constantemente em movimento, circulando, seja na forma de ativos ou de passivos circulantes.

O capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos.

Uma administração inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros, contribuindo para a formação de uma situação de insolvência.

Diante de seu contexto de mercado, as empresas formalizam estratégias operacionais de atuação, principalmente em relação à administração do capital de giro, avaliando seus investimentos correntes e selecionando os passivos mais adequados.

A definição do montante de capital de giro é uma tarefa com sensíveis repercussões sobre o sucesso dos negócios, exercendo evidentes influências sobre a liquidez e rentabilidade das empresas. Sob determinado enfoque, uma empresa deve investir em capital de giro enquanto o retorno marginal dos ativos correntes se mantiver acima do custo dos recursos alocados para seu financiamento. Apesar de a quantificação destas medidas de custo e do retorno nem sempre ser operacionalmente

simples na prática, a proposição é relevante principalmente como uma orientação teórica para as decisões que envolvem investimentos em capital de giro.

A importância e o volume do capital de giro para uma empresa são determinados principalmente pelo volume de vendas, o qual é lastreado pelos estoques, valores a receber e caixa; sazonalidades dos negócios, que determina variações nas necessidades de recursos ao longo do tempo; fatores cíclicos da economia, como recessão, comportamento do mercado etc.; tecnologia, principalmente aplicada aos custos e tempo de produção; e políticas de negócios, centradas em alterações nas condições de venda, de crédito, produção etc.

Para Gitman (1987, p.279) “a administração de capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa, incluindo ativos e passivos circulantes. A administração de capital de giro é um dos aspectos mais importantes da administração financeira considerada globalmente, já que os ativos circulantes representam cerca de 50% do ativo total, e perto de 30% dos financiamentos totais é representado pelo passivo circulante nas empresas industriais”.

Segundo Hoji (2001, p.109), “O capital de giro é conhecido também como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional”. Este elemento é fundamental para a administração financeira, devido à necessidade da empresa em recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeiras) incorridas no ciclo operacional e

obter, assim, o lucro desejado, por meio da venda do produto ou prestação do serviço.

1.2 Capital Circulante Líquido

Este índice mede a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa. Apresenta se existe folga nos ativos de curto prazo em relação aos passivos de curto prazo.

Representada pela fórmula CCL = AC – PC, corresponde à parcela dos recursos permanentes ou de longo prazo (próprios e de terceiros) aplicada no ativo circulante.

O Capital Circulante Liquido é constituído pelo excedente dos recursos de longo prazo e permanente sobre os ativos não circulantes.

A empresa deve prever, na administração de seu capital de giro, a existência de uma diferença monetária entre ativos circulantes e os passivos circulantes. Essa diferença chama-se capital circulante líquido ou capital de giro líquido. É função da

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