CBO E A Profissão Do Engenheiro
Artigos Científicos: CBO E A Profissão Do Engenheiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leomelo0805 • 13/9/2014 • 1.818 Palavras (8 Páginas) • 225 Visualizações
CBO E A PROFISSÃO DO ENGENHEIRO
CBO (Classificação Brasileira de Ocupação)
O CBO é um documento que nomeia codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho. Atualizado de acordo com as mudanças culturais econômicas e sociais ocorrida no país.
História do CBO
O CBO surgiu em 1977 através de um convênio firmado entre o Brasil e a ONU. Responsável pela elaboração e atualização é o MTE (Ministério Trabalho e Emprego). Logo após foi atualizado em 1994 e a ultima aconteceu em 2002.
É ferramenta fundamental para as estatísticas de emprego-desemprego, para o estudo das taxas de natalidade e mortalidade das ocupações, para o planejamento das reconversões e requalificações ocupacionais, na elaboração de currículos, no planejamento da educação profissional, no rastreamento de vagas, dos serviços de intermediação de mão-de-obra.
No Brasil, até então, as informações administrativas relativas às ocupações eram codificadas seguindo a estrutura da CBO. Mas, os dados censitários e as pesquisas domiciliares seguiam uma outra nomenclatura. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE possuía uma nomenclatura própria, sem descrições.
A multiplicidade de classificações ocupacionais usadas no Brasil dificultava a comparabilidade entre os usuários de diferentes fontes de informações gerando uma agravante dificuldade de comparação dessas estatísticas com aquelas geradas em outros países.
Em 1994 instituiu a Comissão Nacional de Classificações-Concla.O MTE e o IBGE começou a trabalharem juntos para criar uma classificação única.
Para facilitar a realização do projeto ficou decidido por módulos:
1º módulo: foi construído em trabalho cooperativo entre a Divisão da CBO do MTE e o Departamento de Emprego e Rendimento - Deren do IBGE que resultou na publicação, em 1996, da tábua de conversão que permitiu a comparação entre as estatísticas de ocupação que utilizavam a classificação IBGE 91 e os registros administrativos que utilizam a CBO 94, tais como a Relação Anual de Informações Sociais - Rais, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, Seguro Desemprego, e as estatísticas internacionais que usam a CIUO 68 e a CIUO 88.
2ºmódulo: foi constituído pela elaboração e validação da estrutura, já com a alteração de conceitos de agregação, utilizando-se o modelo CIUO 88 com algumas adaptações.
3ºmódulo: incluiu a escolha de um modelo de descrição e a organização de uma rede de parceiros para a construção da classificação descritiva. Adotou-se o método Dacum - Developing A Curriculum, adaptando-o para descrever famílias ocupacionais. A descrição-piloto foi feita pelo Senai, no Rio de Janeiro, em 1999, a primeira instituição parceira a ser conveniada.
Os trabalhos foram concluídos em agosto de 2002.
O CBO tem uma classificação enumerativa e descritiva
Enumerativa: é utilizada em registros administrativos como a Relação Anual de Informações Sociais - Rais, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, Seguro Desemprego, Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física - Dirpf, dentre outros. Em pesquisas domiciliares é utilizada para codificar a ocupação como, por exemplo, no Censo Demográfico, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad e outras pesquisas de institutos de estatísticas como o IBGE.
Descritiva: é utilizada nos serviços de recolocação de trabalhadores como o realizado no Sistema Nacional de Empregos - Sine, na elaboração de currículos e na avaliação de formação profissional, nas atividades educativas das empresas e dos sindicatos, nas escolas, nos serviços de imigração.
Nomenclatura da CBO
Estrutura Sigla CBO94 CBO2002
Grandes Grupos
Subgrupos Principais
Subgrupos
Grupos de base ou famílias
Ocupações GG
SGP
SG
GB
O 8
-
86
353
2.356 10
47
192
596
2.422
De acordo com a CIUO88 estabeleceu o seguinte critério
CIUO 88
GG 1 sem especificação de competência pelo fato de os dirigentes terem escolaridade diversa e, portanto, níveis de competência heterogêneos.
GG 0 exclusivo da Forças Armadas, Policiais e Bombeiros Militares, o nível de competência também não é definido, devido à heterogeneidade das situações de emprego.
GG 2 nível de competência 4
GG 3 nível de competência 3
GG 4 a 8 nível de competência 2
GG 9 nível de competência 1 (não qualificados)
De acordo com a CBO 2002:
CBO 2002 - Grandes Grupos / Títulos Nível de Competência
0 Forças Armadas, Policiais e Bombeiros Militares Não definido
1 Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes Não definido
2 Profissionais das ciências e das artes 4
3 Técnicos de nível médio 3
4 Trabalhadores de serviços administrativos 2
5 Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados 2
6 Trabalhadores
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