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CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA CEFORTE

Por:   •  7/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.459 Palavras (6 Páginas)  •  301 Visualizações

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CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA

CEFORTE

BRUNO MACHADO

MALAQUIAS

CEFORTE

NOVEMBRO, 2016


CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA

CEFORTE

BRUNO MACHADO

MALAQUIAS

Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina de Antigo Testamento VI, sob orientação do Prof. Pr. Glauber Dias de Souza.

CEFORTE

NOVEMBRO, 2016


SUMÁRIO

Introdução        4

Malaquias, o mensageiro do Senhor           5

Autoria        5

Esboço         6

Contexto Histórico           7

Mensagem              7

Conclusão        9

Referências Bibliográficas..................................................................................................................... 10

Introdução

        Entre os profetas bíblicos que escreveram suas profecias, temos a divisão entre maiores e menores, divisão não dada pela qualidade das profecias ou notoriedade dos profetas, mas sim pela quantidade de material escrito. Dentro desta subdivisão, esta breve pesquisa traz um estudo acerca de um dos profetas menores e último profeta do Antigo Testamento, Malaquias.

Malaquias, o mensageiro do Senhor

Autoria.

O profeta e autor do livro que leva seu nome é Malaquias, nome que significa “Meu Mensageiro”, ficando-se subentendido como “Mensageiro do Senhor”.[1] (ELLISEN, 1991)

Em um contexto histórico nada podemos relatar acerca da vida de Malaquias, tudo que pode ser entendido é o que se é deduzido de suas declarações. Escritos judaicos como os Targuns dão a autoria deste livro a Esdras, o escriba, já a Septuaginta intitula o livro ao próprio Malaquias. Neste livro podemos ver um pregador forte e intenso que buscava viver uma vida de santidade e adoração, e que amava intensamente Israel e os serviços do Templo.[2] (REED, 2006).

Temos também a pessoalidade do profeta reforçada por não encontrarmos outro anonimato registrado entre os profetas menores. Até mesmo o livro de Obadias que é o menor dentre os livros do Antigo Testamento não é anônimo. Sendo assim, a ideia de que este livro é de autoria anônima deve ser descartada.[3] (GOMES FILHO, 1988)

Esboço

O Comentário Bíblico Beacon nos traz o seguinte esboço para o livro de Malaquias:

I. Título , 1 .1

II. O Amor de Deus por Israel, 1.2-5

III. Os Pecados do Sacerdócio, 1.6—2.9

A. A Acusação de Deus, 1.6-14

B. O Julgamento de Deus, 2.1-9

IV. Divórcio e Casamento com Estrangeiras, 2.10-16

A. Casamento com Mulheres Pagãs, 2.10-12

B. Divórcio de Esposas Judias, 2.13-16

V. Onde está o Deus do Juízo? 2.17—3.5

A. A Reclamação do Povo, 2.17

B. A Resposta do Senhor, 3.1-5

VI. Dízimo, o Caminho da Bênção, 3.6-12

A. A Acusação, 3.6-9

B. O Desafio, 3.10abcd

C. A Promessa, 3.10e-12

VII. O Triunfo Final dos Justos, 3.13—4.3

A. O Ceticismo, 3.13-15

B. As Pessoas que Creem em Deus, 3.16-18

C. O Dia das Respostas, 4.1-3

VIII. Conclusão, 4.4-6

[4](REED, 2006)

Contexto Histórico

        Não se foi possível indicar uma data precisa para o livro de Malaquias, porém, através de evidências, sabe-se que é pós exílico pela menção de um governador (heb. pehâ). Esse termo só foi encontrado em literaturas pós-exílicas. As condições sociais são semelhantes às do tempo de Esdras e Neemias, como a indisposição em contribuir para o caixa do templo, os pobres eram explorados e o casamento com não-judeus estavam ameaçando a sobrevivência da fé da aliança. Estas evidências paralelas mostraram ser convincentes quando se apresenta Malaquias pertencendo a um mesmo período de Esdras e Neemias.[5] (BALDWIN, 1972).

        Apesar de concluídas a reconstrução do Templo e dos muros da cidade, o estado espiritual do povo judeus estava decaindo. Os sacerdotes se descuidavam e tornaram-se indiferentes para com as funções no Templo. Frustrados, os judeus se tornaram orgulhosos, arrogantes e opressores para com as pessoas em geral e céticos e impacientes para com Deus.[6] (ELLISEN, 1991)

        O formalismo e ceticismo eram os principais males da época de Malaquias. Podemos considerar esses males como o início do farisaísmo e saduceismo.[7] (LOPES, 2006).

        Do ponto de vista político, nesta época temos a Palestina como integrante da quinta satrapia, Transeufrates, e Israel era uma pequena parte da província, sob o domínio do rei persa Artaxerxes I. Após a morte de Zorobabel, Neemias foi designado como governador da Judéia e exerceu seu cargo até 432 a.C. quando voltou a Pérsia.[8] (ELLISEN, 1991).

Mensagem

        O objetivo da mensagem de Deus entregue para Malaquias foi de despertar o povo de sua estagnação espiritual, para possibilitar que Deus voltasse a abençoar suas vidas. Para isso o profeta tomou como base a ênfase na grandeza de Deus.[9] (ELLISEN, 1991)

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