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CHEFIA E LIDERANÇA NA GESTÃO PÚBLICA

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Por:   •  12/9/2013  •  2.865 Palavras (12 Páginas)  •  1.261 Visualizações

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CHEFIA E LIDERANÇA NA GESTÃO PÚBLICA

O presente trabalho acadêmico tem como objetivo compreender os conceitos de chefia e liderança, bem como destacar as características necessárias para a liderança na gestão pública, iniciamos com uma reflexão sobre os conceitos de chefe e líder, e a tendência dos tempos atuais para a liderança situacional, uma vez que as organizações buscam a competitividade e o sucesso. A importância do chefe ou líder na instituição pública, caracterizando um estudo sobre a matéria lecionada na Escola de Gestão Pública de Sorocaba, ministradas pelos professores do CEPAM. Pode-se concluir que para se conseguir eficiência no desenvolvimento do trabalho público, devem-se ter bons líderes, comprovando também as características necessárias à liderança. Destaca-se que como em toda e qualquer empresa, é imprescindível o papel do líder na instituição pública para alcançar o sucesso.

A gestão de pessoas é uma das áreas em que mais se observa o conflito entre a adoção de teorias gerais e a consideração das peculiaridades do setor público, principalmente porque é também uma das que mais têm sofrido impactos das mudanças que vêm ocorrendo na sociedade ao longo das últimas décadas. A velocidade com que as necessidades, preferências e interesses alteram-se no mundo exige uma capacidade maior de adaptação e resposta aos desafios de uma “sociedade em turbulência” (DRUKER, 1991). Muita coisa mudou desde que, no início do Século XX, Max Weber, Frederick W. Taylor e Henry Fayol, principais autores da perspectiva clássica da administração, propuseram princípios como centralização, formalização, controle, hierarquia. Esses trabalho foram influenciados pela cultura e pelos problemas enfrentados na época; no entanto, muitas de suas prescrições continuam sendo aplicadas nos órgãos públicos até os dias atuais, apesar da conjuntura política, econômica e social ter se alterado profundamente.

CHEFIA E LIDERANÇA: CONCEITUANDO E SIGNIFICANDO OS TERMOS

Sabe-se que ao longo dos anos muito foi discutido sobre liderança e sua definição que passa a ser mais conhecida e aceita nas organizações de um modo geral. Conforme enfatiza Martins Filho (2010, p. 03): "Liderança é um tema que vem sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes, parece ser um desafio constante do homem e das organizações”. Isto porque chefes podem passar a serem líderes ou podem ter dificuldades em atuar nas empresas modernas, já o líder tem seu papel importante dentro de uma organização pública ou privada, pois é um dos responsáveis pelo sucesso da instituição. Na verdade, surgem muitas controvérsias quando se tenta conceituar os termos chefia liderança e gerência. Segundo alguns autores, todo chefe é um gerente, todo líder é um gerente, mesmo quanto o título “gerente” não se faça presente no nome do cargo ocupado. A palavra gerência vem do verbo gerir, que significa administrar, dirigir, reger. Gerir uma empresa é, portanto, administrar essa empresa (ABBAGNANO, 2000).

Gerir um setor dentro de uma empresa é administrar esse setor e, portanto auxiliar na administração dessa empresa. Gerência, a partir do significado do verbo gerir, implica administração, nessa abordagem, o que caracteriza o gerente é sua função de administrador. Segundo Nez (2008), as tarefas de um administrador envolvem os seguintes processos básicos: planejar; organizar; reunir recursos; supervisionar e controlar. Um chefe que exerce essas funções administrativas exerce, consequentemente, funções de gerência, conforme o enfoque acima.

Existem, entretanto, diferenças entre um gerente que é apenas um chefe e um gerente que também tem força de liderança. A verdade é que nem todo chefe é líder. Poderá ser um líder, dependendo de como age no sentido de que o grupo atinja seus objetivos. Chefia e Liderança, conceitos esses que precisamos conhecer, pois em muitos casos ambos andam juntos e na maioria das vezes pode-se deparar com tal situação.

A nomenclatura Chefe foi criada há muito tempo, como indica Ettinger (2010, p. 05): “O norte americano Alford, por exemplo, ao estabelecer os princípios da direção fabril, formulou o que denominava “leis fabris”. Ele arrolou a organização e a chefia (ação dirigente) como as primeiras entre os requisitos essenciais para governar uma fábrica”.

Assim, chefe caracteriza-se de certa forma como um modelo antigo, pois procura no seu dia-a-dia buscar os defeitos de sua equipe para poder punir, humilhar e nas mais variadas vezes acaba destruindo o desempenho da organização, chefe busca quase o tempo todo surpreender o funcionário fazendo alguma coisa errada, não visa o melhor de sua equipe procura apresentar-se irritado para assim intimidar sua equipe, não escuta a opinião dos seus colaboradores, ou seja, subordinados, sempre está ha procura de defeito de um colaborador para assim, demonstrar aos outros sua autoridade, consegue apenas ver as falhas, para ele não existe profissional que se supere e que tem qualidade. Aquele que é apenas chefe impõe as suas ideias movido pela autoridade, que seu cargo lhe confere, exercendo o papel de mandante (aquele que manda) e não de comandante (aquele que comanda). Chefiar é, simplesmente, fazer um grupo funcionar para que sejam atingidos determinados objetivos (NEZ, 2008).

As mudanças na gestão de pessoas privilegiam cada vez mais o papel de líder dentro das organizações. Se antes a preocupação era com os princípios do comando e controle, a partir da clara definição de papéis entre chefes e subordinados, atualmente os estudos se concentram na liderança, nas questões de seguir inteligentemente os líderes (followership), da delegação de poderes e da acessibilidade do líder (MARINI, 2011).

A liderança deixou de ser vista como a imposição do controle para ser entendida como um atributo relacional, a “habilidade de influenciar pessoas no sentido da realização das metas organizacionais” (DAFT, 2005). Também não se pode falar em liderança sem mencionar a motivação, definida como “o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta” (ROBBINS, 2005). E uma das grandes questões que se colocam: “é possível motivar os servidores públicos da mesma forma que os funcionários da iniciativa privada?”. No desenvolvimento da liderança, destacam-se habilidades que auxiliam na condução do grupo para decisões e ações acertadas, no momento em que forem exigidas. Moreira, et al (1997) apontam as mais diversas qualidades pessoais que determinam um líder. Entre

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