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CINEMA mudo

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Por:   •  5/3/2014  •  Resenha  •  6.993 Palavras (28 Páginas)  •  433 Visualizações

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Filme mudo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo álbum da banda Paralamas do Sucesso, veja Cinema Mudo (álbum).

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Cinema

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Harold Lloyd, considerado um dos gênios do cinema mudo, na cena do relógio em “Safety Last!” (O Homem Mosca), de 1923, uma das mais famosas cenas do cinema mudo.

Um filme mudo é um filme que não possui a trilha sonora de acompanhamento que corresponde diretamente às imagens exibidas, sendo esta lacuna substituída normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento da exibição. Nos filmes mudos para o entretenimento, o diálogo é transmitido através de gestos suaves, mímica (em inglês: pantomime) e letreiros explicativos.

A ideia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga quanto o próprio cinema, mas antes do fim dos anos 20, os filmes eram mudos em sua maior parte, devido à inexistência de tecnologia para tornar isso possível. Os anos anteriores à chegada do som ao cinema são conhecidos como "era muda" ou “era silenciosa” entre os estudiosos e historiadores. Considera-se que a arte cinematográfica atingiu a maturidade plena antes da substituição dos filmes mudos por "filmes sonoros" e alguns cinéfilos defendem que a qualidade dos filmes baixou durante alguns anos, até que o novo meio sonoro estivesse totalmente adaptado ao cinema. A qualidade visual dos filmes mudos - especialmente aqueles produzidos na década de 1920 - muitas vezes foi alta. No entanto, há um equívoco extensamente divulgado sobre esses filmes serem primitivos e mal assistíveis para os padrões modernos1 . Este equívoco resulta de filmes mudos sendo reproduzidos na velocidade errada e em estado deteriorado. Muitos desses filmes mudos existem apenas em cópias de segunda ou terceira geração, muitas vezes copiadas do estoque de filmes já danificado e negligenciado.

Índice [esconder]

1 Atuação

2 Intertítulos

3 Velocidade de projeção

4 Tintura

5 Antecedentes

5.1 Lanterna mágica

5.2 Os primeiros experimentos

5.3 Thomas Alva Edison e William K. L. Dickson

5.4 Narrativa

5.5 Os Irmãos Lumière

5.6 Georges Méliès e Edwin S. Porter

6 Filmes mudos

7 Seriados

8 Cinema mudo estadunidense

8.1 Primeiros estúdios

8.1.1 Hollywood

8.2 Lista dos filmes mudos mais lucrativos dos Estados Unidos

8.2.1 Buster Keaton

8.2.2 Charles Chaplin

8.2.3 Douglas Fairbanks

8.3 Som e música ao vivo

9 Cinema mudo latino-americano

10 Cinema mudo no Brasil

11 Cinema mudo europeu

11.1 Alemanha e Áustria

11.2 União Soviética

11.3 França

12 Maturidade do cinema mudo

13 Sonorização

13.1 Transição

14 Filmes perdidos

15 Homenagens

16 Notas e referências

17 Ver também

18 Referências bibliográficas

19 Ligações externas

Atuação[editar | editar código-fonte]

Lillian Gish, uma das maiores estrelas do cinema mudo estadunidense.

O filme mudo necessitava ênfase maior na expressão corporal e facial, para que a audiência compreendesse melhor a representação. Atualmente, pode-se considerar estranho o “overacting” ou superrepresentação dos atores da época, o que pode ter contribuído para que as comédias mudas se tornassem mais populares do que os dramas, haja vista o exagero representativo ser mais próprio a uma comédia. Mesmo assim, há maior ou menor sutileza de representação, dependendo da habilidade do diretor e dos atores do filme. O “overacting” era, muitas vezes, decorrente da atuação teatral, e alguns diretores preferiam, por receio de ousar, manter a tradicional forma de representar. Mediante os exageros, muitos filmes silenciosos mediante as atuais plateias podem parecer simplistas demais ou próprios da Cultura camp.

O estilo de atuação melodramática era, em alguns casos, transferido de experiências anteriores de uns atores para outros, de forma que havia uma persistente presença de atores de palco no filme, ao que consta uma explosão do diretor Marshall Neilan, em 1917: "The sooner the stage people who have come into pictures get out, the better for the pictures"2 3 . Em outros casos, diretores tais como John Griffith Wray pediam aos seus atores expressões maiores para dar ênfase. Porém, já em 1914 os espectadores americanos tinham começado a demonstrar a sua preferência pela maior naturalidade na tela4 .

O alcance da imagem e a intimidade sem precedentes do ator com o público começou a afetar o estilo de agir, trazendo maior sutileza da expressão. Atrizes como Mary Pickford, em todos os seus filmes, Eleonora Duse no filme italiano “Cenere” (1916), Janet Gaynor em “Sunrise: A Song of Two Humans”, Priscilla Dean em “Outside the Law” (1920)

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