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COMER FORA DE CASA

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Por:   •  28/5/2014  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  479 Visualizações

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COMER FORA DE CASA VIRA HABITO

A origem do preparo da refeição é o diferencial do mercado, aquele que envolve toda a cadeia de produção e distribuição de alimentos, bebidas, insumos, equipamentos e serviços orientados a atender os estabelecimentos que preparam e fornecem refeições efetuadas principalmente fora do lar. E conseqüentemente repassam a própria população economicamente ativa que tenham um poder de compra.

Empresários do ramo de alimentação apostam em congelados

O setor de food service movimentou R$ 215 bilhões em 2011, alta de 17,8% em relação ao ano anterior, segundo a ECD Consultoria em Food Service. A expansão é resultado da mudança de comportamento da população, do aumento da empregabilidade, das distâncias entre trabalho e casa e, por fim, da maior ausência feminina no lar. Estatísticas do IBGE apontam que, quanto maior a renda, mais gastos com alimentação fora do domicílio. Enquanto os consumidores com renda de até R$ 400/mês gastam 18% do salário com alimentação, aqueles com renda acima de R$ 2.500/mês, gastam 37%.

Com a correria do dia a dia a população brasileira se alimenta cada vez mais fora de casa. E com isso, o mercado de alimentação movimenta cerca de 9 bilhões por ano, só no Brasil. O setor de fast food indica que, em 2012, aproximadamente 27 milhões de brasileiros gastem 30% da renda mensal em refeições externas, segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esse percentual ainda está fortemente concentrado nas classes A/B, que participam com estimados 67% do total do consumo fora do lar. Do lado da demanda ocorreu uma mudança significativa da pirâmide social, com aumento expressivo do potencial de consumo das classes C e D e a conseqüente migração para segmentos mais altos, como resultado do aumento da renda real das famílias.

A boa fase é observada pela expansão das franquias de alimentação, com novas marcas e unidades que invadem todo o território brasileiro. O maior tempo dedicado a atividades fora de casa, a maior participação da mulher no mercado de trabalho e a incessante busca por maior conveniência e facilidade para o consumidor moderno, que possui cada vez menos tempo para cuidar da sua nutrição são fatores que interferem significativamente no aumento da alimentação fora do lar.

SÃO PAULO – Atualmente, cerca de um terço do orçamento das famílias brasileiras são gastos com refeições feitas fora de casa.

Segundo levantamento da ECD, até 2014 o mercado deve dever chegar a 70 milhões de refeições servidas por dia. No ano passado, desde o cafezinho até uma refeição completa foi servidas 63 milhões de refeições por dia e para 2012 a estimativa é que o número chegue 65,2 milhões.

Crescimento do setor

Segundo o especialista do setor e sócio da JPontara Inteligência do Mercado de Food Service, Jean Pontara, o mercado de refeição fora de casa é um dos setores que mais cresce no País.

Segundo ele, este crescimento é impulsionado pela distância entre o trabalho e a casa, o que impossibilita cada vez mais que o brasileiro faça refeições no domicílio.

Outro fator é o aumento da renda das famílias que, por

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