COMPETITIVIDADE E GESTÃO DE PESSOAS
Ensaios: COMPETITIVIDADE E GESTÃO DE PESSOAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vanessabd • 2/5/2014 • 690 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
“Num mundo de relações econômicas e sociais voláteis, em que os desejos e
necessidades dos consumidores se alteram com muita rapidez e os ciclos de vida
dos produtos são cada vez mais curtos, a sobrevivência das empresas é
constantemente ameaçada.” Assim se manifestou o professor Francisco Olivieri no
primeiro artigo da série Competitividade, publicado na Embanews em agosto/2007.
Nesse cenário, consolidado a partir da década de 1990, as organizações passaram a
buscar mais flexibilidade e maior velocidade de resposta para as demandas internas
e para o enfrentamento de situações inusitadas e de complexidade crescente.
Para fazer face à nova realidade, as empresas fabricantes e usuárias de embalagem
necessitam de pessoas mais autônomas e com maior iniciativa, em oposição ao
perfil exigido até então, de submissão e obediência; ao mesmo tempo, o
comprometimento das pessoas com os objetivos organizacionais passa a ser
essencial para o êxito da descentralização do processo decisório. Pode-se afirmar
que o grande desafio dos gestores na atualidade é o de gerar e manter o
comprometimento das pessoas, o que só se concretiza à medida que elas percebam
que a relação com a organização lhes traga valor.
Cada vez mais as empresas buscam esse comprometimento, que é garantia de
criação e sustentação dos diferenciais competitivos – ao ganhar voz nas
organizações, as pessoas tornam-se fonte de pressão. Com tal pressão, as
organizações mostram-se mais dispostas a atender às expectativas e necessidades
de seus funcionários. Estes, por sua vez, buscam maior espaço para
desenvolvimento pessoal e profissional, manutenção da competitividade
profissional, exercício da cidadania organizacional.
Para desenvolver um modelo de gestão de pessoas que forneça as bases para a
compreensão da realidade e para a construção de diretrizes e instrumentos que
garantam uma gestão coerente e consistente no tempo, Joel de Souza Dutra
identificou “idéias-força”, valores subjacentes em conceito ou prática de gestão de
pessoas:
• Desenvolvimento mútuo: processo que permite à empresa e às pessoas
atuarem em realidades cada vez mais complexas;
• Satisfação mútua: ajuste entre os objetivos estratégicos e de negócios da
organização e o projeto profissional e de vida das pessoas;
• Consistência no tempo: a gestão de pessoas deve oferecer parâmetros
estáveis no tempo, para que a empresa e as pessoas possam situar-se de
forma relativa em diferentes circunstâncias.
Para assegurar a efetividade do modelo, algumas condições precisam estar
presentes:
• Transparência: clareza de critérios que norteiam a gestão de pessoas e
informações constantes sobre a forma de aplicação desses critérios;
• Simplicidade na formulação e aplicação dos critérios: é fundamental
para facilitar a compreensão, a análise, a discussão, o consenso, a aceitação
e o comprometimento em torno dos valores e sua prática;
• Flexibilidade: os critérios para a gestão de pessoas precisam ajustar-se
aos diferentes contextos e às pressões impostas por suas transformações.
Para a construção de um modelo de gestão de pessoas, devemos considerar:
Papel das pessoas: as pessoas estão tomando para si a responsabilidade de
gestão de carreira
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