COMPLEXO DE COORDENAÇÃO PLATINA

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

ALLOMA GOSDAG

CLAUDIA MARIA

GIULIANA NUNES

LAILA DONADON

MAYARA RODRIGUES

NATALIA MARIA

SIMONE SAVI

COMPLEXO DE COORDENAÇÃO

PLATINA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CAMPINAS, NOVEMBRO 2014

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

ALLOMA GOSDAG

CLAUDIA MARIA

GIULIANA NUNES

LAILA DONADON

MAYARA RODRIGUES

NATALIA MARIA

SIMONE SAVI

COMPLEXO DE COORDENAÇÃO

PLATINA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CAMPINAS, NOVEMBRO 2014

RESUMO

O trabalho exposto a seguir tem por finalidade tratar da platina como complexo de coordenação, dando ênfase em sua aplicabilidade como potente antiproliferativo de tumores, demonstrando como age no corpo humano e seus pós e contras.

Além disso, foram demonstrados propriedades, síntese dos complexos de coordenação, estrutura e utilização da platina, que pode ser encontrada em muitos outros ramos além de seu uso no tratamento contra o câncer.

Palavras-chave: platina, câncer, complexo de coordenação

ABSTRACT

The exposed following study aims to treat as platinum coordination complex, with emphasis on its applicability as a potent anti-proliferative tumors, demonstrating how the human body works and its pros and cons.

In addition, properties, synthesis of coordination complexes, platinum structure and use, which can be found in many other fields besides their use in cancer treatment was demonstrated.

Keywords: platinum, cancer, coordinating complex

Sumário

RESUMO 2

ABSTRACT 2

1.INTRODUÇÃO 4

2.MÉTODOS DE SÍNTESE 5

2.1 Síntese do complexo da Platina 5

3.UTILIZAÇÃO 7

4.PROPRIEDADES 8

4.1 Propriedades atômicas, físicas e diversas 9

5.ESTRUTURA 10

6.IMPORTÂNCIA 11

6.1 Mecanismo de Ação 12

6.2 Contra indicações no uso da Cisplatina 14

6.3 Efeitos Colaterais 16

7.CONCLUSÃO 17

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18

1.INTRODUÇÃO

No vasto campo da Química Inorgânica há a dedicação de uma química especifica para o estudo dos metais d. Essa química denomina-se Química de Coordenação que estuda os chamados Complexos de Coordenação.

Para a formação dos Complexos de Coordenação, tem-se um íon metálico central, coordenado a ligantes através de átomos que contêm um par de elétrons disponível para formar uma ligação. Os ligantes podem ser íons ou moléculas simples, até biomoléculas como aminoácidos ou proteínas. Consiste, sobretudo em um íon metálico que atua como ácido de Lewis ligado a bases de Lewis, que atuam como ligantes, que tem a tendência de doar elétrons ao átomo central, esses complexos geralmente são coloridos e mais estáveis do que seus sais.

Essa formação é mais comum em metais de transição d e f que possuem orbitais atômicos livres para receber os ligantes. Essas ligações apresentam características espectrais, o que mostra a variação da cor de compostos, propriedades magnéticas que dependendo do estado de oxidação do metal leva a formação de complexos de spin alto ou spin baixo além do que diversas possibilidades de isomeria.

A Química de coordenação nasceu da necessidade de explicar os compostos de valência maior que a esperada, contudo com o passar do tempo suas aplicabilidades aumentaram tornando muitos dos compostos provenientes da química de coordenação como indispensáveis para a resistência humana. Ou seja, conhecendo a reatividade e a atividade biológica de complexos metálicos se fez possível a investigação do potencial metalofármaco desses.

O estudo de complexos metálicos para uso na quimioterapia tiveram grande impulso depois da descoberta das propriedades antitumorais do cis-diaminodicloroplatina (II) cis[Pt(NH3)2Cl2], comumente chamado “cisplatina”, e que é um dos compostos mais utilizados no tratamento do câncer hoje em dia.

O câncer é uma doença causada pela multiplicação desenfreada de células anormais. Essa é a segunda maior causa de morte no Brasil estima o Ministério da Saúde.

2.MÉTODOS DE SÍNTESE

A platina ocorre com maior abundância no Canadá, na Rússia e na África do Sul, onde está concentrada 80% da produção mundial. Ela pode ser encontrada na forma metálica naturalmente em grãos achatados ou arredondados denominados por pepitas de platina, ou então em minérios. Sabe-se que a crosta da Lua possui uma alta concentração do metal, porém é inviável a exploração.

Os minérios são compostos de sulfetos de Cobre (Cu) e Níquel (Ni), associados a rochas vulcânicas. Junto a esses elementos no minério encontra-se paládio (Pd) em proporção igual à platina, e uma pequena quantidade de Ouro (Au) e Prata (Ag).

Sua síntese pode ser feita através da amalgamação (separação do metal feita pela combinação ao mercúrio), por fusão e destilação fracionada, e na eletrólise ígnea da água com