CONFIABILIDADE
Tese: CONFIABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristinastellet • 15/3/2014 • Tese • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 374 Visualizações
CONFIABILIDADE INDUSTRIAL
Módulo I
Prof.º Msc. Eduardo Abreu da Silva
Campos – 2009
1- HISTÓRICO
O substancial aumento dos estudos de confiabilidade nas últimas décadas é devido, particularmente, ao aumento dramático dos custos de manutenção e também devido às dificuldades inerentes na complexidade dos equipamentos, os quais envolvem mudanças rápidas de tecnologia.
Década de 40 – Início dos estudos de confiabilidade;
Década de 50 – Industria aeroespacial, eletrônica e nuclear;
Década de 60 – Teoria de análise de árvore de falhas;
Década de 70 – Análise de confiabilidade em sistemas computacionais;
Década de 80 em diante – Setor energético e de telecomunicações
Maiores razões dos estudos de confiabilidade:
• Complexidade Þ aumento das falhas intrínsecas. Essas falhas resultam da combinação de condições diversas, de modo que são difíceis de diagnosticar e pouco prováveis de serem previstas pelos projetistas.
• Produção em massa Þ requer um grau muito maior de controle sobre a aquisição de materiais, fabricação, montagem, mudanças de engenharia, tecnologia, etc.
• Custos e tolerâncias Þ A probabilidade de falhas relacionadas à tolerância no campo é muito alta. Testes atualmente são muitos caros e complexos. A tendência de reduzir os custos relacionados a testes é, constantemente, uma grande causa de falhas futuras.
• Manutenção Þ custo de diagnose e reparo, em geral, é muito maior do que aqueles que ocorrem durante o projeto e fabricação. Alta complexidade de equipamentos conduz a possibilidade de atividades complexas de manutenção e devido a esta complexidade.
2- Benefícios esperados com a aplicação da confiabilidade
Aumento dos lucros
Continuidade operacional
Meio ambiente
Segurança
Atuação nas causas básicas dos problemas
3- Origens das Falhas:
Projeto---------Fabricação-----------Utilização
4- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A confiabilidade de um equipamento é definida como:
“A probabilidade de que um equipamento opere com sucesso por um período de tempo especificado e sob condições operacionais também especificadas”.
Quatro aspectos importantes do conceito da confiabilidade, a saber:
• Sua natureza probabilística.
• Sua dependência temporal.
• Estabelecimento dos critérios (o que vamos considerar como “falha” e “não falha” do sistema).
• A necessidade de especificações das condições de operação (ou de uso) do equipamento.
O fato de ser definida como uma probabilidade significa que a confiabilidade pode ser expressa quantitativamente, assumindo valores entre “0” (zero) e “1” (um).
O atributo confiabilidade refere-se, portanto, a probabilidade acumulada de que o equipamento não sofra uma falha desde “t = 0” até o tempo final de duração da missão.
5- AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Os parâmetros são freqüentemente expressos pelos valores da confiabilidade e mantenabilidade, tais como:
• Taxa de Falha (l)
É definida para um período de tempo estabelecido da vida de um item. É a relação do número total de falhas para o período de tempo acumulado observado.
Se “l“ é a taxa de falha de “N” itens, então o valor observado, é dado por:
, onde “K” Þ número de falhas
“T” Þ período considerado
• Tempo Médio Entre Falhas (TMEF)
É o inverso da taxa de falhas
• Tempo Médio Para Falhar (TMPF)
O “TMPF” é utilizado para aqueles itens que não podem ser reparados. Por exemplo: rolamentos, transistores, resistores, lâmpadas, fusíveis, mangueiras, etc.
O “TMEF” é utilizado para os itens reparáveis, tais como: motores elétricos, transformadores, geradores, turbos, etc.
Funções de Confiabilidade:
R(t) = 1 – F(t), onde F(t) = 1 – e(-lt)
Um sistema é composto de 40 motores elétricos e durante o período de 1(um) mês foram observadas 13 falhas. Determinar a taxa de falha e o TMEF para cada motor elétrico e para o sistema “motores elétricos”.
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