CONFORTO DO AMBIENTE

Objetivo

Sabendo que a engenharia está em busca de formas inovadoras para encontrar o tão sonhado edifício sustentável, que poderá ajudar o planeta e deixar seus habitantes mais satisfeitos com suas habitações.

Assim o presente trabalho apresenta o estudo das Estratégias Bioclimáticas, onde foi além do roteiro de orientação. Tendo como ponto de partida pesquisas relacionadas ao tema, que em seguidas serão apresentadas, visando atender o proposto trabalho, com objetivo de conhecer todas as estratégias que são aplicadas em obras arquitetônicas, tendo com principal o Conforto Ambiental e a Eficiência Energética, consequentemente menor gasto energético.

Sumário

Memorial Descritivo

Esse trabalho tem como finalidade apresentar as estratégias bioclimáticas, orientado pelo professor André Luiz Jardim de Almeida, com prazo estipulado de 14 dias.

Primeiramente para o seu desenvolvimento o foi direcionado as tarefas de pesquisa e captura de imagens a cada integrante dos tipos de estratégias bioclimáticas, para que pudéssemos reunir posteriormente as fotos, selecioná-las e aplicá-las no trabalho.

O trabalho teve por finalidade orientar o grupo numa forma interessante, pois levou a todos a conhecer melhor a matéria de Conforto do Ambiente na pratica.

1. INTRODUÇÃO

As estratégias que têm em atenção às condições climáticas do local e da sua interação com o clima, proporcionando a adequação do edifício ao clima, designam-se geralmente por Estratégias Bioclimáticas. São no fundo regras gerais que se destinam a orientar a concepção do edifício tirando partido das condições climáticas de cada local.

O primeiro passo para se elaborar um projeto arquitetônico visando o conforto ambiental e a eficiência energética é conhecer as características climáticas do local onde a edificação será construída.

Os dispositivos construtivos integrados nos edifícios, cujo objetivo é o de contribuir para o seu aquecimento ou arrefecimento natural, são referidos como Sistema Passivos.

De seguida realçam-se algumas boas práticas a ter em conta:

2. Ventilação

A ventilação corresponde uma estratégia de resfriamento natural do ambiente construído através da substituição do ar interno (mais quente) pelo externo (mais frio). As soluções arquitetônicas comumente utilizadas são ventilação cruzada, ventilação da cobertura e ventilação do piso sob a edificação.

2.1. Ventilação cruzada

é quando a ventilação de um modo geral tem entrada e saída diferentes do ambiente, ocasionando um trânsito de ventos. Exemplo simples de ventilação cruzada é quando bem posicionado o dormitório tem uma janela a entrada de ventilação e do lado oposto que está localizado esta janela há outra abertura( porta, janela) com isso temos uma ventilação cruzada. O uso a favor dos ventos pode diminuir no uso de ar-condicionados e ventiladores, e pode diminuir a limpeza de alguns setores da obra, já que o vento em muitos casos pode até realizar uma limpeza superficial. Como o uso não apropriado, pode canalizar e barrar o vento, um exemplo pode ser uma sala de estar sem nenhum caminho de vento, causando um aquecimento do ambiente. Nos casos de banheiros e cozinha, o uso da ventilação correta pode auxiliar na salubridade e no manejo dos alimentos. Exemplo. umachurrasqueira que esteja localizada em local que o vento seja canalizado e seja forte, o uso de carvão é maior e não terá tanto calor como de costume.

2.2. Ventilação de cobertura

A ventilação de cobertura é mais uma estratégia empregada com a utilização de ar natural. Esse tipo de ventilação contribui não só para o desempenho térmico, mas também para o desempenho físico da edificação. A ventilação de cobertura ajuda a eliminar o vapor de água produzido no interior da edificação, contribui para a durabilidade das telhas em geral, e reduz o aquecimento por convecção principalmente durante o verão e em regiões de climas quentes. Para sua aplicação é útil prever as entradas e saídas de ar na cobertura, forçando sua circulação.

A ventilação de cobertura é uma forma utilizada para melhorar a temperatura e a circulação de ar em um determinado ambiente. Como o ar quente é menos denso ele sobe e sai, e o ar frio entra e vai pro chão, resfriando o ambiente (convecção natural).

2.3. Ventilação de piso sob a edificação

Esse tipo de ventilação consiste na elevação da construção para que o ar possa ventilar mais sob ele, retirando o calor irradiado pelo chão.

É um sistema de captação do subsolo dos edifícios passando para os pavimentos superiores, através de aberturas naquele piso que permitem um tipo de chaminé de ventilação. Estas aberturas são reguláveis, podendo-se utilizar ar condicionados de forma alternativa. Brises protegem as fachadas equilibrando a absorção de energia térmica com a luminosidade desejável.

3. Resfriamento evaporativo

A água que retira do ar o calor para evaporar-se, reduzindo assim a sua temperatura. É usado para aumentar a umidade relativa do ar. Pode ser empregado em regiões de clima quente como uma alternativa para manter o ambiente confortável ao usuário no que diz respeito ao conforto térmico. Existem várias formas de aplicação do resfriamento evaporativo, podendo ser citadas algumas como uso de vegetação, fontes de água, e vários outros recursos que resultem na evaporação de água diretamente no ambiente que se deseja resfriar.

É uma estratégia que se utiliza do resfriamento proveniente da evaporação da água, pois absorve calor da atmosfera, mas embora reduzindo a temperatura de bulbo seco (temperatura do ar medida com um termômetro comum), o conseqüente aumento do vapor de água na atmosfera ambiente, aumenta também seu conteúdo de calor latente. Trata-se esse resfriamento como um processo endotérmico.

Esta estratégia em climas menos secos, pode-se tornar um equívoco, pois ocorre uma diminuição do conforto fisiológico pelo aumento da umidade do ambiente. Neste caso, há a necessidade de se remover efetivamente este aumento da umidade do espaço por meio de ventilação ou algum outro sistema mecânico mais complexo como o ar condicionado.

Esta ventilação junto à capacidade de resfriamento por evaporação apresenta-se limitada, pois o volume de ar a ser removido terá que garantir velocidades confortáveis dentro da edificação, o que