CONHECENDO A ESCOLA:

CONHECENDO A ESCOLA:

COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO SILVA

RESUMO

Esta pesquisa de campo foi muito educativa, pois conhecemos um colégio que como qualquer outro tem seus problemas, seus anseios e também suas realizações. Mostrando-nos que o ensinar não é só o conhecer a matéria em si, mas o saber conviver com cada pessoa respeitando suas limitações e como professores, nos aperfeiçoarmos. Ir a uma escola para fazer pesquisa de campo é um desafio, pois não sabemos como seremos recebidos. Mas no Colégio Estadual Edmundo Silva fomos muito bem recebidos e cada diretor quis ressaltar o que achava ter de mais diferenciado em seu espaço físico e mostrou estarem integradas em seu Projeto Político Pedagógico, passando em seus olhos a dedicação e amor pelo seu trabalho. E é isso que deveremos ter quando formos exercer a profissão de educandos.

PALAVRAS-CHAVE: escola, projeto político pedagógico e direção.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa investigativa foi realizada no Colégio Estadual Edmundo Silva, que se localiza em Araruama/centro- RJ Rua Bernardo Vasconcelos . Esta pesquisa faz parte da avaliação de nossa disciplina Conhecendo a Escola.

Sabemos que um projeto tão grandioso e complexo só terá retorno se elaborado com baseamento não só em seus anseios, mas respeitando seus recursos materiais, pessoal escolar e o corpo discente para que possa ser colocado em prática.

Os objetivos são analisar o perfil da escola por meio das apresentações da direção e identificar seus anseios sobre a escola que tem e quer construir com a seguinte pergunta: Como a escola por meio de seu Projeto Político Pedagógico tem cumprido suas metas?

Esta pesquisa será exploratória, com abordagem qualitativa e levantamento de dados.

Por estamos estudando em busca de nos tornarmos professores, conhecendo o local em que iremos trabalhar que é a escola, nos levará a um maior entendimento e aprendizado desta profissão, podendo assim nos tornar profissionais mais qualificados.

REFERENCIAL TEÓRICO

Líder é aquele que consegue interpretar e expressar as esperanças, os sentimentos e as necessidades do grupo, bem como orientar suas ações. Mas, só há liderança na medida em que o grupo reconhece e aceta o líder. Não existe liderança imposta. Só há liderança consentida pelo grupo. Daí a importância que tem, para administradores e professores, o fato de terem sensibilidade em relação ao grupo pode manifestar livremente suas opiniões e suas aspirações. Para que exista liderança é preciso que haja participação do grupo. Segundo Griffiths, citado por Anita F. Martelli (In: Brejon, M., Org., op., p. 222),

O administrador escolar só assume a liderança quando:

a. revelar eficiência técnica;

b. manifestar consideração pelos subordinados e pelo conhecimento que tem dos mesmos;

c. manter abertos os canais de comunicação entre os membros do grupo;

d. aceitar responsabilidades e dar bom exemplo;

e. iniciar e dirigir atividades;

f. treinar os indivíduos como equipe; e

g. tomar decisões. (p.138)

A estrutura administrativa da escola é constituída de elementos que dependem diretamente da organização escolar. São elementos organizados de forma consciente e intencional. De acordo com José Augusto Dias (op. Cit., 198),

quatro grandes áreas fazem parte da estrutura formal da escola: programação, recursos materiais, pessoal escolar e corpo discente.

Ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. Nas palavras de Gadotti:

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.

Projeto significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo para ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (1994, p.579) (p.12)

Buscar uma nova organização para a escola constitui uma ousadia para os educadores, pais, alunos e funcionários. E para enfrentarmos essa ousadia, necessitamos de um referencial que fundamente a construção do projeto político pedagógico. A questão é saber qual referencial temos que recorrer para a compreensão de nossa pratica pedagógica. Temos que nos alicerçar nos pressupostos de uma teoria pedagógica crítica viável, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar os problemas da educação e do ensino de nossa escola. É preciso também do domínio das bases teórico-metodológicas. Mais do que isso, afirma Freitas que:

As novas formas tem que ser pensadas em um contexto de luta, de correlações de forma _ às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis. Terão que nascer no próprio “chão da escola”, com o apoio dos professores e pesquisadores. Não poderão ser investigadas por alguém, longe da escola e da luta da escola. (Grifos do autor) (Freitas 1991, p.23). (p. 14-15)

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:

A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não encontrariam em cogitação. (1990, p.21) (p.18)

A formação continuada deve estar centrada na escola e fazer parte do projeto político pedagógico. Assim complete à escola:

a) Proceder ao levantamento de necessidades de formação continuada de seus profissionais;

b) elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o