CONSUMO DE DROGAS PELA POPULAÇÃO EM GERAL/ DROGAS LICITAS E ILICITAS
Seminário: CONSUMO DE DROGAS PELA POPULAÇÃO EM GERAL/ DROGAS LICITAS E ILICITAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mello • 20/4/2013 • Seminário • 1.796 Palavras (8 Páginas) • 780 Visualizações
CONSUMO DE DROGAS PELA POPULAÇÃO EM GERAL/ DROGAS LICITAS E ILICITAS
QUESTÃO 01.
Apresente as semelhanças e diferenças entre o consumo de drogas pelos adolescentes e o consumo na população geral.
No quesito semelhanças, podemos observar que tanto os jovens, como grupo específico, quanto a população em geral tem, no uso de drogas lícitas (como o álcool ou o tabaco) e/ou ilícitas (como a maconha, a cocaína e o crack), uma necessidade de facilitar as interações sociais. O que não é estranho, pois, historicamente, verificamos o uso de uma série de substâncias, nas mais diversas sociedades, e nas mais diversas temporalidades, com aplicações médicas, estéticas, alimentares, militares e recreativas. Sempre servindo como liame social. O advento da sociedade capitalista ou pré-capitalista levou a uma intensa exploração do uso dessas ditas substâncias e levou ao esgarçamento das relações sociais e familiares. Mas o que deve ficar evidente nesta exposição é que o uso de drogas seja entre jovens, seja entre a população mais geral tem uma determinada função social.
No quesito diferenças, podemos verificar que os jovens, por conta de seu processo de desenvolvimento específico e característico, desenvolvem um determinado conjunto de carências que não podem saciar por si mesmos, o que os leva a buscar no consumo de certas substâncias um “amortecimento” das suas tensões e problemas. O álcool
seguido do tabaco são as drogas mais usuais e abrem caminho para a inserção dos jovens na maconha, entre outras drogas. O problema de afirmação pessoal dos jovens, nesta faixa etária, os torna mais tendentes ao aprofundamento no uso de outras drogas mais poderosas. Quando adultos, e já mais equilibrados do ponto de vista social, com uma capacidade de experiência de interação social mais segura, torna-se mais fácil controlar os impulsos que geralmente favoreceriam a sua imersão no mundo das drogas. Portanto, uma diferença entre o jovem e o adulto é que o jovem é proporcionalmente muitas vezes mais suscetível a iniciar-se no uso das drogas que o adulto e isso deve nos servir de indicador para ações preventivas.
QUESTÃO 02.
Relacione o perfil epidemiológico do uso de drogas no âmbito nacional com as características do consumo local (seu estado, seu município, sua escola).
Nacionalmente, as mais recentes pesquisas demonstram que existe, por região brasileira, diferenças quanto à droga que predominante. Assim, na região nordeste, é mais comum o uso de solventes, álcool e medicamentos; na região sul, são mais comuns a maconha, a cocaína, o crack e o tabaco; na região norte, a maior incidência é a da merla.
No Estado de São Paulo, predomina o uso do álcool e da maconha mas se observa a tendência de elevação progressiva e persistente do uso do crack até nas menores cidades.
Em
nossa escola, a EE ”21 de Abril”, na cidade de Lins/SP, o que temos verificado de mais habitual no consumo de drogas por parte de nossos jovens é o álcool e o tabaco.
QUESTÃO 03.
Considerando os diferentes tipos de envolvimento dos adolescentes com drogas e a realidade epidemiológica local, comente sobre as demandas de prevenção que identifica como possíveis de realizar no contexto da (sua) escola.
Em função da facilidade em relação à oferta para o consumo de drogas, ma ação preventiva de relevância é a construção de posturas reflexivas e críticas sobre as experiências e o desenvolvimento de habilidades para realizar ações em favor de uma vida saudável.
Os dados epidemiológicos apontam para um cenário nacional em que a prevenção do uso de álcool e outras drogas exige um amplo trabalho de conscientização, incluindo as famílias e a comunidade como um todo. Fato este que dificulta muitas vezes o trabalho de prevenção nas escolas, uma vez que os estímulos e a oferta para o consumo de drogas são uma constante na vida dos jovens. Porém, este trabalho de prevenção é necessário uma vez que o consumo de drogas pelos estudantes reflete em sua aprendizagem e interfere no cotidiano da sala de aula.
Se faz necessário pensar em ações emergentes com o intuito de envolver o adolescente e fazê-lo agente integrante do processo. Ações como, por exemplo:
• Propor um plano de formação
continuada do corpo docente e dirigente das escolas, visando ampliar a qualificação de sua atuação no campo da prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas;
• Estabelecer rede de relações e favorecer o acolhimento em todos os sentidos;
• Resgatar a competência das famílias com reuniões multifamiliares, coordenadas por profissionais de diferentes segmentos;
• Avaliação psicopedagógica;
• Registro de relatórios individuais sobre as Situações de Risco e de Proteção;
• Programas reuniões periódicas com a comunidade local e associações de pais e mestres, convidando especialistas no assunto e representantes dos poderes públicos, tendo em vista promover um processo de permanente troca e atualização de conhecimentos sobre o uso indevido de álcool e outras drogas;
• Propor a elaboração de um projeto pedagógico voltado para a implantação de ações de prevenção do uso indevido de álcool e outras drogas, nas unidades escolares, garantindo a participação da comunidade local na definição de prioridades e alternativas de intervenção.
Para finalizar, não podemos deixar de reforçar a necessidade de promover o envolvimento direto dos nossos jovens nas atividades acima expostas, sobretudo naquelas em que possam usar de suas capacidades, de sua linguagem e de sua experiência de vida, criando grupos ou círculos que possam ser multiplicadores de posturas
positivas em meio aos demais.
QUESTÃO 04
Apresente as semelhanças e diferenças entre o consumo de drogas pelos adolescentes e o consumo na população geral.
No quesito semelhanças, podemos observar que tanto os jovens, como grupo específico, quanto a população em geral tem, no uso de drogas lícitas (como o álcool ou o tabaco) e/ou ilícitas (como
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