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Impossibilidade Da Liberação Do Uso De Drogas Para Consumo Próprio.

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Por:   •  19/10/2013  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  552 Visualizações

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Impossibilidade da liberação do uso de drogas para consumo próprio.

Gostaria de poder tratar este assunto que conheço bem de perto. A liberação do uso de substâncias entorpecentes, com o intuito de uso pessoal, é uma afronta a nossa condição de ser humano racional e pensadores que somos. Acreditar que o individuo usará a chamada “droga” apenas para consumo próprio é tentar, no mínimo enganarmos-nos a nós mesmos.

Podemos destacar que cada indivíduo usuário de “drogas” são também (sem generalizar) na maioria dos casos pessoas agressivas e constantemente envolvidas na criminalidade. Não há como separar as duas coisas. Pessoas como estas constantemente agridem os pais, responsáveis e outras pessoas, até mesmo desconhecidas, roubando e até matando, vendendo os bens que guarnecem a própria residência em busca de valores para financiar o chamado uso pessoal da substância (Droga). Sem falar que na maioria dos casos os vícios não ficam somente com eles por que isso é propagado através das amizades que de certa forma passa a ser um meio de tráfico de drogas.

Estes não são casos isolados, pelo contrário. Casos isolados são de pessoas que consomem tais substâncias sem “incomodar” as demais pessoas que estão à sua volta e, como disse até mesmo estranhos, através de assaltos, roubos, furtos e morte para conseguirem dinheiro que servirá para o consumo da tal “Droga”.

É fácil falarmos em liberação quando não temos nenhum amigo próximo ou parente passando pelo mal que a droga causa, começando pela família e arruinando a sociedade.

Vale destacarmos que a Constituição da República de 1.988 estabelece em seu artigo 5º o seguinte.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

O que gostaria de destacar neste artigo é o Direito à Vida e a liberdade de cada um. Atualmente o direito à liberdade se contrasta com o direito à vida de algumas pessoas. Usuários de drogas, que atualmente não tem a liberdade de consumir tais substâncias de forma livre, roubam e matam para conseguir meios de poder consumir maiores quantidades de suas drogas e até mesmo pagar dívidas com os fornecedores das mesmas.

Por consequência, pessoas honestas, trabalhadoras, pais e mães de famílias acabam pagando com suas próprias vidas pela dependência química de outros.

Sem esta liberdade tais usuários já fazem um estrago enorme na sociedade. Caso o consumo seja liberado, veremos um estado sem lei, sem consequências penalizadoras para pessoas que, sob a proteção da lei, Roubam e matam pessoas inocentes. Poderemos chegar ao absurdo de sermos obrigados a sustentar pessoas estranhas em seus vícios sabendo que se não o fizermos sermos punidos com os rigores da lei. (de certa forma já os sustentamos)

O direito à vida é um direito de todos como vemos ainda no artigo 5º Inciso X da Constituição da República.

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

E ainda no Código Penal Brasileiro, artigo 132 está escrito:

Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

É justamente isso que acontece quando pessoas que se dizem apenas usuários afligem, oprimem pessoas de bem para que lhes seja dado auxílio na busca de recursos financeiros para a obtenção da conhecida “Droga”.

Quem não tem alguém ou ao menos não conhece pessoas que foram roubadas e assassinadas para que os bandidos pudessem consumir suas substâncias tóxicas. Vemos isso todos os dias nos jornais de nossas cidades. Isso sem a devida liberação, mas quando acontecer esta liberação nós vamos passar a ser mais reféns do que já somos hoje.

O anteprojeto do novo Código Penal quer justamente isso. Que o usuário não seja penalizado pelo seu vício o que em contrapartida aconteceria certamente com a população.

Para os que adotam tal teoria (humanista) onde cada um, tendo a sua liberdade poderia fazer de sua vida o que bem quiser, segue a nossa reflexão. Fazendo ele o que quer da sua vida, os reflexos na sociedade são inevitáveis.

Cito como exemplo os hospitais que estariam cheios de pessoas com overdose de suas substâncias sendo tratados com o dinheiro público. O que era para ser particular, pois cada uma faz da vida o que quiser, passará a ser público desde o momento em que eu,

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