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CONTABILIDADE SOCIAL

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Por:   •  19/8/2014  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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A Argentina, observou-se, durante o período do currency board , um elevadíssimo endividamento em moeda estrangeira; ou seja, o passivo de sua economia estava praticamente todo dolarizado. Uma desvalorização cambial significaria um prejuízo de grandes dimensões sobre a economia argentina, que colocava em risco todo o setorprivado e o próprio setor público. Pode-se destacar também o que Corden (2001) chamou de "síndrome do ajuste relutante da taxa de câmbio". Esta "síndrome" é explicada pela perda de credibilidade política de um governo que construiu todo um plano de estabilização baseada na ancoragem cambial . No caso Argentino, isso é traumático, tendo em vista o processo hiperinflacionário experimentado pelo país antes do plano de conversibilidade. O risco de retorno da inflação decorrente da desvalorização cambial poderia ser o fim político do governo de Carlos Menem. Por ironia do destino, o fim político deste governo acabou sendo detonado não pelo retorno da inflação, mas pela insistência em manter um regime que cada vez mais tornou-se insustentável a partir das crises financeiras iniciadas com a crise mexicana. Os ajustes patrimoniais na economia Argentina decorrentes da desvalorização do peso, por sua vez, explicam boa parte da forte recessão que esteve associada a esta desvalorização.

A Argentina, observou-se, durante o período do currency board , um elevadíssimo endividamento em moeda estrangeira; ou seja, o passivo de sua economia estava praticamente todo dolarizado. Uma desvalorização cambial significaria um prejuízo de grandes dimensões sobre a economia argentina, que colocava em risco todo o setorprivado e o próprio setor público. Pode-se destacar também o que Corden (2001) chamou de "síndrome do ajuste relutante da taxa de câmbio". Esta "síndrome" é explicada pela perda de credibilidade política de um governo que construiu todo um plano de estabilização baseada na ancoragem cambial . No caso Argentino, isso é traumático, tendo em vista o processo hiperinflacionário experimentado pelo país antes do plano de conversibilidade. O risco de retorno da inflação decorrente da desvalorização cambial poderia ser o fim político do governo de Carlos Menem. Por ironia do destino, o fim político deste governo acabou sendo detonado não pelo retorno da inflação, mas pela insistência em manter um regime que cada vez mais tornou-se insustentável a partir das crises financeiras iniciadas com a crise mexicana. Os ajustes patrimoniais na economia Argentina decorrentes da desvalorização do peso, por sua vez, explicam boa parte da forte recessão que esteve associada a esta desvalorização.

A Argentina, observou-se, durante o período do currency board , um elevadíssimo endividamento em moeda estrangeira; ou seja, o passivo de sua economia estava praticamente todo dolarizado. Uma desvalorização cambial significaria um prejuízo de grandes dimensões sobre a economia argentina, que colocava em risco todo o setorprivado e o próprio setor público. Pode-se destacar também o que Corden (2001) chamou de "síndrome do ajuste relutante da taxa de câmbio". Esta "síndrome" é explicada pela perda de credibilidade política de um governo que construiu todo um plano de estabilização baseada na ancoragem cambial . No caso Argentino, isso é traumático, tendo em vista o processo hiperinflacionário experimentado pelo país antes do plano de conversibilidade. O risco de retorno da inflação decorrente da desvalorização cambial poderia ser o fim político do governo de Carlos Menem. Por ironia do destino, o fim político deste governo acabou sendo detonado não pelo retorno da inflação, mas pela insistência em manter um regime que cada vez mais tornou-se insustentável a partir das crises financeiras iniciadas com a crise mexicana. Os ajustes patrimoniais na economia Argentina decorrentes da desvalorização do peso, por sua vez, explicam boa parte da forte recessão que esteve associada a esta desvalorização.

A Argentina, observou-se, durante o período do currency board , um elevadíssimo endividamento em moeda estrangeira; ou seja, o passivo de sua economia estava praticamente todo dolarizado. Uma desvalorização cambial significaria um prejuízo de grandes dimensões sobre a economia argentina, que colocava em risco todo o setorprivado e o próprio setor público. Pode-se destacar também o que Corden (2001) chamou de "síndrome do ajuste relutante da taxa de câmbio". Esta "síndrome" é explicada pela perda de credibilidade política de um governo que construiu todo um plano de estabilização baseada na ancoragem cambial . No caso Argentino, isso é traumático, tendo em vista o processo hiperinflacionário experimentado pelo país antes do plano de conversibilidade. O risco de retorno da

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