CURSO-CST NA LOGÍSTICA

ANHANGUERA UNIDERP EAD- POLO FEIRA DE SANTANA

CURSO- CST EM LOGÍSTICA

DISCIPLINA-LOGISTICA EMPRESARIAL

Prof.CARLOS EDUARDO DE AZEVEDO

FEIRA DE SANTANA, 20 DE ABRIL DE 2013.

 

INTRODUÇÃO

Diante do novo quadro competitivo mundial, onde as organizações estão inseridas é necessário reformular as ações, a fim de acompanhar as constantes mudanças de mercado, visto que, apenas a inovação tecnológica, hoje, não é mais suficiente para o processo de obtenção e manutenção de uma vantagem competitiva. A diferenciação pelos serviços oferecidos para o cliente é a principal vantagem competitiva que uma empresa possui para garantir uma maior participação no seu mercado de atuação. É cada vez mais evidente que as características técnicas dos produtos estão sendo, gradativamente, menos percebidas no ato da decisão da compra. Neste processo, a percepção das empresas em investir em profissionais que se capacitam a cada dia ganha maior destaque.

O presente estudo visa um Plano de Melhorias que são inerentes ao perfil da Empresa nos dia de hoje. Para explorar o problema, efetuou-se uma pesquisa qualitativa em uma organização do mercado de Aço, onde se buscou através de entrevista avaliar um profissional Paulo Afonso, formado na área de Engenharia de Produção na ENEB, com a finalidade de observar e analisar as pratica rotinas, desafios e habilidades que esta Empresa deve ter para desenvolver suas funções com excelência.

Criaram departamentos e diretorias de logística e passaram a visualizar seus fluxos de materiais de informações e de recursos financeiros de um ponto de vista interfuncional. Continuidade desse processo a nova onda Supply Chainfez a perspectiva, deixa de ser apenas interfuncional para se tornar interganizacional. A competição nos setores de ponta vem se dando não mais entre empresas, mas entre cadeias de suprimento.

Com isso o empreendedor pode se questionar sobre a viabilidade da logística em seu negócio. Muitas pessoas têm a impressão de que a logística é coisa para grandes corporações, mais na realidade não.

A logística, como disciplina relacionada à gestão de negócios, surgiu há pouco tempo. Entretanto, as atividades que compõem o seu foco já são realizadas pelas organizações desde o inicio da produção em massa e incluem o planejamento e controle das atividades de suprimentos, produção e distribuição, incluindo fluxo de materiais, informações e seus impactos nos fluxos financeiros.

Antes de sugerir medidas para pequenas empresas, é importante, frisar que a logística como ferramenta para melhoria do desempenho, deve ser pensado no contexto de uma estratégia.

Clientes tendem a escolher produtos e serviços que maximizem seu valor liquido. O valor liquida entregue ao cliente pode ser estimado pela equação:

Valor liquido entregue ao cliente= (valor ou beneficio total obtido pelo cliente )( custo total de obtenção do valor ).

A estratégia de uma empresa é, em sua essência, uma proposta de valor aos seus clientes, ou seja, é a maneira pela a qual esta tentara entregar aos seus consumidores um valor liquido superior ao dos concorrentes. Existe diversas proposta genéricas de valor.

De maneira geral, as medidas de desempenho logístico podem ser divididas em duas categorias: nível de serviço e custo logístico.

Por outro lado, os custos logísticos dizem respeito aos custos incorridos pela empresa para proporciona determinado nível de serviço a certos clientes ou mercados. Esse custo inclui os gastos com transporte, manutenção de estoque e processamento de pedidos.

Embora exista um trade-off entre os grupos de medidas, as empresas que ainda estão dando seus primeiros passos na área têm aqui uma grande oportunidade. Nesses casos, a implantação de algumas medidas pode contribuir de forma simultânea para a melhoria do nível de serviço e para a redução dos custos logísticos, aumentando o valor pela empresa.

Embora existam pequenas empresas, ágeis e competitivas no que se refere ao desempenho logístico, muitas das empresas de pequeno porte costumam se incluir no grupo daquelas nas quais as atividades logísticas não estão integradas.Para essas algumas medidas simples podem contribuir para o aumento significativo do desempenho em termos de nível de serviço e custo logísticos proporcionando aumento do valor liquido oferecido ao cliente e do valor agregado pela empresa.

A aquisição de softwares caros não é um pré- requisito para ter atividades logísticas integradas.

Muitas empresas conseguem excelente desempenho logístico no que se refere a custos e nível de serviços, utilizando planilhas

HISTORICO DA ORGANIZAÇÃO

O trabalho proposto foi realizado numa grande empresa do ramo metalúrgico de Feira de Santana, situada no CIS, empresa atua a mais de 30 anos na cidade e produzindo uma diversidade de produtos em aço.

A empresa trabalha com a metodologia Leam, utilizando o sistema de gerenciamento Supply Chainfez, onde toda sua logística é administrada desde sua matéria prima até o produto final, bem como o seu atendimento ao cliente.

Além de existir um sistema de rotas por regiões, totalizando 117 rotas, onde cada região é atendida num dia da semana.

Um dos gargalos no sistema de rotas é o baixo volume de materiais, já que a empresa atende todo Brasil, o que mostra a necessidade de CDs (Centros de Distribuição)

Quando o cliente implanta um pedido o sistema realiza a leitura e informa se existe saldo para atendimento, existindo este configura a data de atendimento para a rota mais próxima, caso não tenha saldo o sistema calcula quando terá matéria prima, após este calcula o tempo de produção e lê os pedidos pendentes e estabelece a data de atendimento real.

A fábrica é disposta de armazenamentos de seus produtos nas próprias áreas de fabricação onde existe área de carregamento em cada armazém, fazendo com que os caminhões andem e coletem os produtos, melhorando o fluxo interno e agilizando o carregamento.

Um dos maiores gargalos detectados é falta de caminhões Frota das transportadoras cadastradas a empresa, pois o nível de não atendimento por estás chega a 30% no dia da rota, porém as mesmas conseguem atender durante a semana sobrecarregando as quintas, sextas e sábados, onde os fluxos de caminhões aumentam