CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AVON
Dissertações: CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AVON. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leia2912 • 30/4/2013 • 8.998 Palavras (36 Páginas) • 1.468 Visualizações
INTRODUÇÃO
Ao decorrer deste trabalho estaremos analisando uma empresa com relação ao seu perfil, estrutura, ramo de atuação, produtos/serviços, segmentação de mercado, concorrentes, a marca no desenvolvimento de novos produtos, e como base às disciplinas: Governança Corporativa e Responsabilidade Social nas Organizações.
A organização escolhida para ser analisada perante este contexto é a Avon Cosméticos LTDA.
Empresa que atua no segmento de venda direta de produtos de beleza, sendo referência entre as empresas desse mercado.
Uma empresa líder mundial de venda porta a porta (direta), que dispõe de uma ampla variedade de produtos e uma excelente infra-estrutura.
Empresa idônea que não só leva a sério como realmente se compromete e se preocupa com a qualidade de seus produtos e a satisfação de seus clientes.
Dispõe de uma equipe de profissionais altamente treinados para atender todas as necessidades dos clientes e auxiliar sempre na busca de soluções mais adequadas para cada projeto.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Governança Corporativa
O termo governança corporativa foi criado no início da década de 1990 nos países desenvolvidos, mais especificamente nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, para definir as regras que regem o relacionamento dentro de uma companhia dos interesses de acionistas controladores, acionistas minoritários, Stakeholders e administradores.
Uma visão mais abrangente, dentro da linha institucionalista, deve incluir outros grupos sociais que também têm interesse na preservação da companhia e que são igualmente afetados pelas decisões tomadas por seus administradores, tais como: credores em geral, fornecedores, trabalhadores, consumidores e a comunidade em geral, dando origem ao modelo stakeholders mais preponderante em países da Europa Ocidental.
“Shareholders e demais stakeholders têm, ambos interesses legítimos. A legitimidade dos shareholders está no valor, para a sociedade como um todo, do espírito de empreendimento, de iniciativa, de inovação e de geração de riquezas, sendo o retorno sobre os investimentos condição sine qua non para a sua continuidade. Os stakeholders legitimam-se por serem grupos sem os quais as empresas deixariam de existir e pelo seu compromisso com a sobrevivência, o crescimento e a continuidade das empresas. (...) A abordagem de governança sharehold oriented está fundamentada na legitimidade dos direitos dos proprietários (...) e a abordagem de governança stakeholders oriented alinha-se à concepção da empresa como um feixe de contratos., com múltiplos interesses envolvidos”.
O conceito de governança corporativa pela ótica da maximização da riqueza dos acionistas como principal responsabilidade dos executivos contraria o chamado modelo de equilíbrio dos interesses dos stakeholders como principal objetivo dos executivos.
A visão de governança corporativa que tem por base o modelo stakeholders é criticada por Jensen (2001, p.2) ao afirmar que:
“conceder o controle a qualquer outro grupo que não aos acionistas seria o equivalente a permitir que este grupo jogasse poker com o dinheiro dos outros, criando ineficiências que levariam à possibilidade de fracasso da corporação. A negação implícita desta proposição é a falácia que se esconde por trás da chamada teoria dos stakeholders”.
A governança corporativa trata das estruturas e processos para a gestão e controle das empresas, dentro do novo contexto mundial.
Para a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico a governança corporativa é um dos instrumentos determinantes do desenvolvimento sustentável, em suas três dimensões – a econômica, a ambiental e a social.
A evolução do capitalismo e das organizações estão diretamente ligados ao surgimento da Governança Corporativa, pois no ínicio do século XX houve a expansão da globalização, formando-se grandes blocos comerciais. Os processos que levaram o despertar da Governança Corporativa se baseiam na formação, o desenvolvimento e a evolução do sistema capitalista versus o mundo corporativo, resultando no gigantismo e poder das organizações criando o processo de diluição do controle de capital e o divórcio entre a propriedade e a gestão. A partir desse momento começaram os conflitos e os custos da diluição do controle, porque havia ausência dos acionistas na administração do negócio, dando poder aos executivos.
De todas as reações regulatórias, a mais notável e de maior externsão foi a Lei Sarbanes-Oxley, aprovada em julho de 2002 pelos senadores Paul Sarbanes e Michael Oxley no Congresso dos Estados Unidos. A nova legislação promove grandes alterações nos procedimentos e no controle de administração das empresas, órgãos reguladores responsáveis pelo estabelecimento de normas, comitês de auditorias e firmas de auditoria independente. Sob a infinidade de páginas da lei, reside uma premissa simples: a boa governança corporativa e as práticas éticas do negócio. (Andrade & Rossetti, 2009).
Lei Sarbanes-Oxley - valores e principais normas
Valores Principais normas
Compliance
Corformidade legal • Adoção pelas corporações de um código de ética para seus principais executivos, que deverá conter formas de encaminhamento de questões relacionadas a conflitos de interesse, divulgação de informações e cumprimento das leis e regulamentos.
• As corporações que não adotarem a explicitação de condutas em um código de ética deverão explicar as razões da não-adoção.
• Uma cópia do código deverá ser entregue à Security Exchange Comission (SEC) e ter divulgação aberta.
Accountability
Prestação responsável de contas O principal executivo e o diretor financeiro, respectivamente, CEO e CFO, na divulgação dos relatórios periódicos previstos em lei, devem certificar-se de que:
• Revisaram os relatórios e não existem faltas declarações ou omissões de dados relevantes.
• As
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