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CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

Por:   •  16/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  121 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO[pic 1]

CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

Psicologia da Educação – 1º Semestre 2020

Professora: Lilian Paula Deggobi Bergano

Flávio Santana Santos

Ra: 8064044

PORTFÓLIO III

A zona de desenvolvimento proximal:

Um conceito fundamental para a prática pedagógica

Trabalho apresentado ao Claretiano - Centro Universitário para a disciplina de Psicologia da Educação. Tutor(a) à distância professora Inaiê Cordeiro, Professora responsável Lilian Paula Degobbi Bergano.

Etapa 1:

Introdução:

Neste texto, a pesquisa em Psicologia da Educação está entendida como a produção de conhecimentos resultante da busca de respostas a perguntas sobre ensino, aprendizagem, currículo e contexto educativo de  acordo  com  Vygotsky,  a zona de desenvolvimento proximal (ZD P ) pode   se r  defini d a   como a distância entre o nível de desenvolvimento real da criança..

Para Moreira (2009), a teoria do pesquisador Vygotsky, propõe que o desenvolvimento cognitivo se dá por meio da interação social, em que, no mínimo, duas pessoas estão envolvidas ativamente trocando experiência e ideias, gerando novas experiências e conhecimento.

Essa visão, de aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumento e signos. Um signo, de acordo com a teoria de Vygotsky, é algo que significa alguma coisa, como a linguagem falada e a escrita. Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência social de interação pela linguagem e pela ação. Sendo a interação social a origem e motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Por exemplo, o ato de indicar um objeto, para uma criança pode não ter nenhum significado, mas quando a criança aponta para um objeto no intuito de alcançá-lo, e alguém pega para dar à criança (interação), o ato de apontar começa a ter significado. Ela começar a pegar o significado socialmente compartilhado de apontar para um objeto. Para ocorrer à aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal. Essa zona é o nível que começa com o real estágio de desenvolvimento da criança até o seu grau potencial de desenvolvimento (MOREIRA, 2009). Filatro (2007) avaliando a teoria de Vygotsky e a obra de outros autores define a zona de desenvolvimento próxima como e para que isso aconteça e seja um aliado é preciso que o professor seja mediador na aprendizagem, utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de diálogo e interação. Essa teoria permite trabalhar com grupos e técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a sensação de solidão do aluno.  

Além de permitir que ele construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos, oferece oportunidades para discussão, reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo. Possibilita criar ambientes de participação, colaboração e desafiador. Considera o aluno inserido em uma sociedade e facilita a interação dos indivíduos. Essa teoria mostra-se adequada para atividades colaborativas e troca de ideias

Etapa 2:

Ex: Eu tenho um filho, ele tem 1 ano e 4 meses e conseguimos ver a evolução dele desde os 11 meses de idade, quando colocávamos alguns vídeos infantis o quanto ele prestava atenção no que estava passando. E hoje com 1 ano e 4 meses podemos perceber realmente a evolução com os nossos ensinamentos. Ele já sabe quando todos os vídeos irão acabar, chama mamãe para colocar o vídeo outra vez, obedece a alguns comandos que falamos com ele adotou um cantinho na sala para colocar os brinquedos. Mas em alguns momentos ele precisa de ajuda para subir, descer e fazer outras atividades que ainda não consegue. Essa aproximação se dar também pela confiança adquirida com o tempo de relacionamento de FILHO + MÃE + PAI.  

Uma outra situação observada é através da aula de Violão e aula de Musicalização Infantil. Pude perceber todo esse conceito sendo utilizado com outro público, assim, quando começamos a trabalhar com  movimentos que as  crianças já sabiam  fazer, naturalmente, o com seu desenvolvimento real, movimentos como erguer os braços, as pernas, pular de um pé só, imitando os movimentos que eu fazia, Além disso observei o cuidado na execução dos movimentos, mesmo com toda  dificuldade, ou um pouco desajeitadas,  entendi que esse potencial logo seria  despertado  através da zona de desenvolvimento proximal. Era uma questão de tempo para que todas as habilidades propostas por mim fossem executadas pelas crianças, assim tendo seu tempo para o aprendizado e colocar em prática.

Etapa 3:

O nível de desenvolvimento real vem a ser a capacidade que a criança apresenta para solucionar atividades ou funções; são as vitórias e as conquistas que consegue em um determinado período do seu desenvolvimento, sem o auxílio de outra pessoa. O próprio nome que recebeu é bem característico: desenvolvimento real, aquilo que a criança consegue fazer na realidade, naquele momento, indicando que os processos mentais estão em harmonia e que os ciclos de desenvolvimento já se completaram.

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