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CURSO DE REFRIGERÇÃO

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Por:   •  14/4/2013  •  1.774 Palavras (8 Páginas)  •  671 Visualizações

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Ph refrigeração 8690 7021 Paulo Henrique 250,00

Acrescenta-se um dia a mais para se corrigir a discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em volta do Sol tomando-se o ano trópico que utiliza o equinócio vernal (ou seja, o equinócio de primavera no hemisfério norte) como referência. A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. Sobram, portanto, aproximadamente 5h48m46 (0,2422 dia) a cada ano trópico. As horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma inteira de um dia (4 x 6h = 1 dia).

No caso do Calendário Gregoriano este dia extra é incluído no final do mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias (ano com 366 dias) em lugar dos 28 dias de anos normais (ano de 365 dias).

[editar]Determinação dos anos bissextos

As regras para determinação do ano bissexto são distintas em três períodos:

[editar]Calendário Juliano

O Calendário Juliano vigorou inicialmente de 45 a. C. até 7 d. C.. Em 46 a. C. o ditador Júlio César, no final de seu governo, modifica radicalmente o calendário de Numa Pompílio e a partir de 45 a. C. e durante todo este período inicial de uso deste calendário, o dia extra era acrescentado após o dia 25 de Februarius e deveria ocorrer de três em três anos.

Foi neste período e em conseqüência da forma com que os romanos contavam os dias do mês que estes anos com um dia a mais ficaram conhecidos como anos bissextos. O erro da inserção de anos bissextos de a cada três anos em vez de quatro só foi detectado cerca de trinta anos mais tarde. Julga-se que este erro tenha sido corrigido pela não existência de anos bissextos entre 12 a. C. e 3 d. C., ou seja, os anos bissextos do calendário juliano foram abandonados nesse período.[carece de fontes]

[editar]Calendário Augustiano

O Calendário Augustiano vigorou de 8 d. C. até 1581. Em 8 d.C. o imperador César Augusto fez uma correção no calendário e a partir deste ano e durante todo este período até 1581 o dia extra era acrescentado após o dia 24 de Februarius e deveria ocorrer de quatro em quatro anos. Com o passar dos anos, aquela forma de contagem dos dias do mês foi mudando e em lugar de ser interpretado como um duplo dia 24 ele já passou a ser interpretado como um dia a mais que era incluído no final do mês de Fevereiro.

O senado romano homenageou o imperador trocando o nome do mês Sextilius para Augustus que passou de 30 para 31 dias, sendo retirado de Februarius que passou de 29 para 28 dias o que afetou o ponto de inclusão do dia extra.

O Calendário Augustiano ou Juliano/Augustinado é considerado muitas vezes como uma revisão pequena do Calendário Juliano, prevalecendo o entendimento de que o Calendário Juliano vigorou de 45 a. C. a 1581.

[editar]Calendário Gregoriano

Em 1582, para corrigir o atraso acumulado, o Papa Gregório XIII modificou e ajustou o calendário, que ficou conhecido como Calendário Gregoriano. Definiu-se que o ajuste deveria ser feito de forma que o equinócio de março caísse no dia 21 daquele mês, o que estava em conformidade com o primeiro Concílio de Niceia (325 d.C). Para isso o Papa Gregório encomendou estudos que permitissem corrigir os erros dos calendários passados buscando definir os ajustes de acordo com a Páscoa cristã, atrelada ao equinócio de março. Buscou também uma regra muito mais precisa para os anos bissextos.

Entre 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema juliano a cada 128 anos haveria a necessidade retirar 1 dia do calendário, acumularam-se, depois de 1257 anos, aproximadamente 10 dias (9,82 dias). Portanto, em 1582, na transição entre os Calendários Juliano e Gregoriano, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro. Os 10 dias entre eles foram retirados do calendário e não existem na sequência cronológica de contagem do tempo.[1]

Feitas as correções de calendário definiu-se a nova regra para o cálculo dos anos bissextos:

De 4 em 4 anos é ano bissexto.

De 100 em 100 anos não é ano bissexto.

De 400 em 400 anos é ano bissexto.

Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras.[2]

Para melhor entender

São bissextos todos os anos múltiplos de 400, p.ex: 1600, 2000, 2400, 2800...

São bissextos todos os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100, p.ex: 1996, 2004, 2008, 2012, 2016…

Não são bissextos todos os demais anos.

Essa regra aproxima o ano trópico pelo valor de 365,2425 dias.

Em função da nossa longevidade média, é comum e compreensível que nos lembremos apenas da primeira regra, a de quatro em quatro anos, embora a correção dos anos bissextos seja mais complexa.

Como curiosidade, o ano de 2000 foi o segundo ano em que a terceira regra foi aplicada. Contudo, como foi ano bissexto, o ano de 1900 foi a última vez que a regra da divisão por 100 foi aplicada até os dias atuais; a próxima ocorrerá apenas em 2100.

[editar]Algoritmo de determinação

Eis um pseudocódigo que determina quando um ano é bissexto ou não:

Fazer Y=ano

Se ano módulo 100 é 0 então Y=ano/100

Se Y módulo 4 é 0 então bissexto

Senão não_bissexto

Um outro pseudocódigo para determinar se o ano é bissexto ou não:

Inicio

Declare ano Inteiro;

Declare bissexto Booleano;

Leia(ano);

Se ano módulo 400 é 0 então bissexto=Verdade;

Se ano módulo 4 é 0 E ano módulo 100 é diferente de 0 então bissexto=Verdade;

Senão bissexto=Falso;

Fim

Um outro algoritmo para determinar se o ano é bissexto ou não:

Se (ano módulo 4 é 0 e (ano

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