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O seu uso medicinal para infecções passado entre as gerações trazia consigo incertezas apoiadas por céticos quanto a sua veracidade, mas em 1970, Linus Pauling publicou em seu livro Vitamin C and the Common Cold, deduções que não contradiziam o conhecimento sem cunho cientifico.

Em seu livro ele sugeria tomar 1000 mg, mas a cada nova edição aumentava a dose até chegar a valores extremos como 6.000 a 18.000 mg de vitamina c diariamente, para que a incidência de resfriados diminuísse em 45 % ( o recomendado é de 60 mg diárias), a fim de ter a base de suas afirmações, o premiado cientista investigou a ação de enzimas e observou que a vitamina podia ter efeitos bioquímicos no organismo, devido a seu prestigio, a substância se propagou de uma forma que em 1985 a demanda mundial de vitamina C era estimada entre 30.000 a 35.000 toneladas por ano.

Contudo, diversas experiências foram planejadas com o intuito de comprovar esse possível beneficio, e o resultado da maioria desses experimentos não constatou a melhora que Pauling afirmava. Nessa situação, é importante salientar, se pesquisas afirmam na ineficiência da Vitamina C em relação à gripe e resfriados e as pessoas continuam a consumir fielmente nos seus supostos benefícios, assim, um caso de efeito placebo pode ser formado