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Cancer Cervical

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Por:   •  7/10/2014  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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A FORMAÇÃO DO CÂNCER

Uma célula normal pode sofrer uma mutação genética, ou seja, alterações no DNA dos genes.

As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades

Independentemente da exposição a agentes cancerígenos ou carcinógenos, as células sofrem processos de mutação espontânea, que não alteram seu desenvolvimento normal.

As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que, a princípio, são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.

Câncer cervical

O câncer ou cancro cervical ou do colo do útero é um tipo de câncer que ocorre no colo do útero (cérvice uterino). Está estreitamente relacionado com o vírus HPV.

O câncer de colo do útero é o câncer que começa no cérvix, a parte baixa do útero que se abre na parte superior da vagina.

O câncer cervical demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo, por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.

É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.

Estimativas de novos casos: 15.590 (2014 - INCA)

Causas

O câncer de colo do útero começa nas células na superfície do colo do útero. Ali existem dois tipos de células: escamosas e colunares. A maioria dos casos de câncer de colo do útero envolve as células escamosas.

O desenvolvimento do câncer é geralmente muito lento. Ele começa como uma doença pré-cancerosa chamada de displasia. Essa doença pode ser detectada por um Papanicolau e é completamente tratável. Por esse motivo é muito importante que as mulheres façam exames de Papanicolau periodicamente. Hoje, a maioria das mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero não realizaram exames de Papanicolau periodicamente ou não fizeram acompanhamento após receber resultados anormais.

As alterações pré-cancerosas não detectadas podem se transformar em câncer de colo do útero e se espalhar para a bexiga, intestino, pulmões e fígado. Pode demorar anos até que as alterações pré-cancerosas se transformem em câncer cervical. Os pacientes com câncer cervical (de colo de útero) geralmente não apresentam problemas até o câncer estar avançado e ter se espalhado.

Quase todos os casos de câncer de colo do útero são causados pelo HPV (vírus do papiloma humano). OHPV é um vírus comum transmitido nas relações sexuais. Existem muitos tipos diferentes de HPV. Algumas cepas causam o câncer de colo do útero. Outras cepas podem causar verrugas genitais e existem aquelas que não causam nenhum problema.

Sabe-se que em cada 10 casos de câncer cervical 9 apresentam-se associados ao grupo B do Papiloma Virus Humano, o tabagismo, multiplicidade de parceiros sexuais, baixas condições socioeconômicas, relações sexuais precoces e o uso de contraceptivos orais são fatores de risco.

Sintomas

É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado através de amostra citológica (Papanicolau) ou anatomopatológica (biópsias). A colposcopia, observação microscópica com aumento de até 40x, favorece o mapeamento de lesões no colo do útero.

Exame Físico

Deve incluir palpação do fígado, regiões supraclaviculares e inguinais para excluir metástases quando se estiver diante de doença localmente avançada.

Exame especula

Pode mostrar lesão exofítica, endofítica, ulcerativa ou polipóide, porém, se o tumor se origina do epitélio glandular no canal cervical, a ectocérvice pode parecer macroscopicamente normal. O tamanho da cérvice é melhor determinado pelo toque retal, o qual também é necessário para detecção da extensão da doença ao paramétrio.

Citologia Oncótica

É o principal método de rastreamento do câncer cervical, embora o tecido necrótico, sangramento e células inflamatórias possam prejudicar a visualização de células neoplásicas. A taxa de falso negativo da citologia pode ultrapassar 50%. Assim, um esfregaço negativo em uma paciente sintomática nunca deve ser considerado como resultado definitivo.

Colposcopia e biópsia dirigida

São etapas fundamentais na propedêutica do carcinoma invasor inicial do colo uterino, tendo a primeira a finalidade de delimitar a extensão da doença no colo

e na vagina e a segunda, a confirmação do diagnóstico.

A biópsia torna-se relevante quando o exame histopatológico confirma lesões francamente invasivas, porém, necessitará complementação toda vez que a profundidade de invasão for menor do que 5 mm e a extensão inferior a 7 mm (microinvasão). Nesses casos, estará indicada a biópsia alargada, a conização ou a exérese da zona de transformação (EZT), na dependência do aspecto macroscópico e/ou colposcópico.

Exames básicos

* Hemograma completo

* Coagulograma

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