Capital De Giro
Artigo: Capital De Giro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rrnery • 2/12/2014 • 3.502 Palavras (15 Páginas) • 186 Visualizações
1. Introdução
Esta atividade prática supervisionada tem como principal objetivo desenvolver através das etapas descritas neste projeto competências e habilidades que poderão ser aplicadas em inúmeras situações reais que possam vir a cruzar nossos caminhos, em nossa trajetória profissional.
Os passos de cada etapa desenvolvem-se com base na leitura de capítulos do livro texto da disciplina em questão e de links disponibilizados pelo autor para a
consulta e melhor interpretação das tarefas, além da supervisão do professor em sala e das aulas lecionadas no decorrer do semestre.
Ao desenvolver tal atividade o grupo teve a oportunidade de interagir como uma equipe de consultoria, que analisa uma empresa, e desenvolve um relatório descrevendo a situação da mesma e uma solução para os problemas encontrados.
Neste trabalho a empresa analisada é a GLP ( Gás Liquefeito de Petróleo ) “Rápido Gás”. Você verá a seguir um relatório no qual são apresentado métodos, técnicas e conceitos econômico-financeiros ,aplicados ao planejamento de captação e investimento de recursos empresariais, mostrando desta forma como uma boa gestão de Capital de giro, contribui para o bom andamento do fluxo financeiro de uma empresa.
2. Etapa 1
2.1. Capital de Giro
Gerir o Capital de Giro de uma empresa requer análise racional, poder de decisão, autocontrole e determinação. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Nesse sentido é que se pretende realizar uma pesquisa de importância social que seja capaz de fornecer elementos não apenas teóricos, mas que se revertam em subsídios para atividades profissionais, de modo que se aproveite essa gama de conhecimentos cotidianamente. Estudar a Gestão do Capital de Giro de uma empresa de pequeno porte é de uma grande importância para todos; com isso pretende-se fazer um correto dimensionamento da necessidade de Capital de Giro usando de estudos teóricos em empresas de pequeno porte.
Por exemplo, analisando sobre os pagamentos de contas, uma empresa pode planejar os pagamentos mais relevantes com base nas respectivas datas de vencimento. Esse planejamento visa, principalmente, adequar as aplicações financeiras de modo a não fazer retiradas desprogramadas para não perder receitas financeiras com essas retiradas. No intervalo entre a compra a prazo e a data de pagamento, a empresa poderá investir em aplicações financeiras, conseguindo assim novas receitas. Na pequena empresa, assim como na média e grande empresa, existem também as despesas de funcionamento. Estas despesas podem estar ou não diretamente ligadas à comercialização dos produtos.
As despesas mais comuns são: de luz, água, telefone, aluguel, frete, combustíveis e retirada do titular ou sócios (pró-labore).
Assim como acontece em outros casos (Controle de Estoques e Vendas), a empresa muitas vezes faz com que seu lucro diminua – ou até mesmo deixe de existir – e o titular ou sócios tenham que investir recursos próprios no negócio.
Além disso, pode-se entender que, sempre há pagamentos menores que ocorrem diariamente e que não há como programar, pois na maioria dos casos são gastos eventuais. Estes poderão realizar-se com os recursos registrados na conta corrente da empresa, recursos esses que não são relevantes, pois o excedente é alocado nas aplicações financeiras, que poderão ser de curto ou longo prazo.
O mais interessante é que a empresa não utilize capital de terceiros para financiar capital de giro. Será de maior proveito se seus recursos próprios forem suficientes para fazer investimentos.
Com relação às Contas a Receber, uma empresa de pequeno porte, poderá determinar datas para a venda a prazo, sempre que for possível, procurar ter sempre o controle destas datas, a fim de saber o quanto terá em caixa, uma vez que os pagamentos, na maioria das vezes, são realizados na própria empresa.
Para calcular a necessidade de capital de giro, a empresa poderá elaborar uma tabela de fluxos de caixas mensais e calcular a diferença do Ativo Circulante operacional pelo Passivo Circulante operacional.
Diante de todas as afirmações acima, observamos que a empresa precisa controlar custos e aceitar a margem de lucro necessária para se manter dentro do preço fixado pelo mercado.
Embora o mercado, via de regra, controle e determine o preço, ao longo prazo uma empresa não suportaria praticar um preço de venda que não cobrisse seus custos e gerasse algum lucro. Mesmo que a taxa de retorno sobre o investimento seja modesta, ela é necessária para a remuneração do investimento. Sem a remuneração do capital, a empresa com certeza se retiraria do mercado. Portanto, para não “voar às cegas”, o que seria imprudente, só nos resta apurar os nossos custos reais, ou seja, identificar o preço interno e a partir daí, determinar o preço de venda, paralelamente ao restante dos vários aspectos relacionados à gestão do Capital de Giro.
O relativo pouco tempo de surgimento das necessidades ressalta o estágio em que se encontram os estudos a respeito do assunto. Muito ainda deverá ser percorrido e os recursos dos métodos quantitativos e as facilidades da informática proverão um significativo aprofundamento da teoria relativa ao capital de giro.
A própria evolução dos estudos relacionados a tomadas de decisões, explicitando melhor os objetivos e métodos adotados no seu mecanismo, há de também auxiliar o processo de aprimoramento da teoria contábil. Entende-se que ao empresário cabe solicitar e à Contabilidade informar, mas esta só se desenvolverá na medida em que aquele solicitar novas informações como instrumento que o auxilie na tomada de decisões.
Ainda dentro do mesmo raciocínio, pode-se concluir que diversas respostas foram dadas na tentativa de, concretamente, definir a medida desejada pelos empresários. Todavia, nenhuma delas tem aceitação geral, sendo alvo de críticas da comunidade científica contábil e, a título de conclusão final, é inegável que a evolução da Contabilidade Decisorial, aliada a um mais completo conhecimento do mercado financeiro atual, irão, não muito longinquamente, resultar em sugestões mais próximas da aceitabilidade generalizada.
Gerir o capital de giro de uma empresa é uma tarefa muito difícil, principalmente para empresas de pequeno porte, pois, além da dificuldade de obterem linhas de financiamento no mercado financeiro, não têm acesso aos principais instrumentos de intermediação financeira. O capital de giro é,
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