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Capitulo 1 - Mercadoria: Valor De Uso E Valor De Troca

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Por:   •  13/5/2014  •  2.235 Palavras (9 Páginas)  •  637 Visualizações

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Capitulo 1 - Mercadoria: Valor de uso e Valor de troca

A riqueza Capitalista: Logo nesse tópico "A riqueza Capitalista", o autor já nos faz uma pergunta: o que é riqueza na época capitalista? E no texto diz que para responder a essa pergunta, tem que fazer a observação da realidade, dizendo que "A riqueza das sociedades nas quais domina o modo de produção capitalista aparece como um 'imenso acúmulo de mercadorias', isso significa que ao observamos a riqueza capitalista, vemos que ela é um imenso acumulamento de mercadorias. Mas isso não se trata somente de uma definição, riqueza capitalista é mercadoria, mas trata-se de uma constatação, a partir da observação da realidade. Se quisermos conhecer a riqueza capitalista, veremos que a mesma está formada por mercadorias. Se continuarmos com a observação, veremos que ela apresenta duas caracteristicas. Ela é, um objeto exterior, que por meio das suas propriedades, satisfaz necessidades humanas de qualquer espécie, como por exempo, naturezas do estômago ou da fantasia. Em segundo lugar, ela é um objeto capaz de fazer trocas com outros e com outras mercadorias, é capaz de comprar outras mercadorias. A mercadoria é um valor de uso pela sua capacidade de satisfazer necessidades, ou podemos dizer também que ela tem um valor de troca, devido sua capacidade de comprar outras mercadorias. Logo podemos dizer que: Mercadoria é igual a Valor de troca / Valor de uso.

Do valor de troca ao valor de uso: Aqui nesse tópico, deparamos também com uma outra pergunta: o que é valor de troca de uma mercadoria? Podemos dizer que é a relação quantitativa, a proporção na qual os valores de uso de uma espécie se trocam por valores de uso de outra espécie, trocam valores de uso de um tipo por valores de uso de outro, e que uma mercadoria não tem somente um valor de troca, e sim tem valores de troca. Quantos? Aqui temos um exemplo: 1 blusa de algodão = 1kg sal = 1 l de oléo / = 10 m² linho / = 1 sc de trigo / = 1 L de leite. Portanto dizemos que uma mercadoria tem tantos valores de troca quando existem diferentes dela no mercado e possam com isso trocar entre si. Essa proporção ou relação quantitativa, muda várias vezes com o tempo e o lugar. Se observarmos diferentes mercados, distantes uns dos outros, veremos distintos valores de troca de uma mercadoria em relação á outra. O valor de troca é uma caracteristica relativa a ambas mercadorias que participam de uma relação de trocas. Nisso vemos que a observação sistematica do mercado permite descobrir duas caracteristicas do valor de troca: a variabilidade e a relatividade. A conclusão é a seguinte: a) se é certo que o valor de troca é relativo e se ele possuísse uma explicaçã científica, esta não se encontraria na mercadoria, ela deveria ser encontrada em ambas mercadorias em conjunto: em ambos lados da igualdade; b) se o valor de troca fosse puramente casual, não teria nenhum sentido buscar uma explicação para eles, pois as coisas casuais não têm explicação cinetífica, exceto por meio da lei das probabilidades. Sendo assim, o valor de troca de uma mercadoria é a maneira de se expressar, a forma de manifestação, a forma fenomênica de um conteúdo da mercadoria.

O valor: O valor é uma qualidade, uma propriedade da mercadoria. Essa qualidade ou propriedade consiste na sua capacidade de comprar e de trocar com outras mercadorias, sem exceção. Essa propriedade-valor que as coisas possuem na sociedade mercantil não é natural delas, as coisas não têm valor por serem coisas, elas só possuem valor porque se encontram dentro de uma sociedade mencantil. É essa sociedade, e só ela lhe confere o poder de comprar. O valor é uma qualidade entregue ás coisas pela sociedade, exclusivamente pela sociedade mercantil. Quando é produto do trabalho humano, se adquire valor porque na sociedade ocorre troca mercantil. Sendo assim, o valor não é mais que a expressão nas coisas, das particularidades relações sociais de produção existentes na sociedade mercantil. Portanto, as relações mercantis de produção se expressa nas coisas, como uma qualidade social, como o valor. A sociedade usa o valor como espécie de carimbo, sobre a matéria física de cada valor de uso, o trasformando assim em mercadoria. Muitas vezes se diz que o valor é uma relação social, mas o valor é, na realidade, a relação social mercantil, expressada nas coisas produzidas pelo trabalho como uma propriedade que consiste num determinado poder de compra sobre as demais coisas. O valor não possui materialidade física, mas não é uma simples ideia. O valor é real e tem materialidade, só que social e histórica.

Valor e trabalho: Qual é o mecanismo que a sociedade utiliza para estampar nas coisas o carimbo Valor e sua caracteristica? Esse mecanismo é o trabalho humano. Nesse tópico se aborda varios assuntos, e um deles é sobre o trabalho mercantil. O trabalho mercantil tem duas faces: trabalho concreto ou útil e trabalho abstrato. O que siginifica: trabalho humano = trabalho concreto / trabalho abstrato. Por possuir essas duas faces, eles é capaz de produzir duas coisas ao mesmo tempo: valor de uso e valor. O caráter abstrato do trabalho mercantil não é um simples produto da imaginação. É o mercado, a própria realidade do capitalismo, quem cria a indiferença do trabalho. A abstração é produto do nosso pensamento, é uma ideia. Na sociedade capitalista essa ideia não é arbitrária, pois é o próprio mercado que iguala diferentes trabalhos. Por isso podemos dizer que o trabalho abstrato no capitalismo, é um conceito próprio da realidade, e não um simples pensamento.

A magnitude ou grandeza do valor: O valor de troca aqui não é mais do que expressão, forma de manifestação do valor. Onde procede essa característica de valor de troca? Els só pode corresponder a uma dimensão quantitativa do valor, essa quantitativa descoberta dessa menira, se denomina magnitude ou grandeza de valor. Essa magnitude do trabalho, se expressa socialmente e é necessaria para reproduzir uma mercadoria do mesmo tipo. É muito importante diferenciar o que é medida do valor do que é a sua determinação. A magnitude do valor de uma mercadoria não se determina pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-lá, mas sim pela quantidade socilamente necessário para reproduzi-la. A grandeza do valor dessa mercadoria é igual á quantidade de trabalho socialmente necessário para produzir uma mercadoria igual a ela, hoje.

Categorias abstratas: A mercadoria é a riqueza na época mercantil, na época capitalista. Então, a mercadoria é uma categoria particular, exclusiva da sociedade mercantil. As categorias abstratas de geral e particular correspondem, ás categorias: Riqueza e Mercadoria. Como a riqueza capitalista é mercadoria,

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