ECONOMIA - Mercado, Valor de Uso, Valor de Troca
Por: mihpcruz • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.034 Palavras (5 Páginas) • 1.099 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Programa de Graduação em Direito
Milena Pessôa Cruz
ECONOMIA:
Mercado, Valor de Uso e Valor de Troca
Belo Horizonte
2017
Milena Pessôa Cruz
ECONOMIA:
Mercado, Valor de Uso e Valor de Troca
Trabalho sobre mercado, valor de uso e valor de troca, apresentado à disciplina Economia, do Programa de Graduação em Direito, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professor : Duval
Belo Horizonte
2017
MERCADO
Termo designado à relação de compra e venda em decorrência da oferta de bens e serviços em troca de dinheiro. Deste modo, pode ser entendido como um local onde estas relações econômicas ocorrem e onde as instituições realizam transações comerciais.
A organização e desenvolvimento de um mercado se dão pela existência de um excesso econômico intercambiável e, portanto, de certo grau de divisão e especialização do trabalho. A formação regular deste excedente, provoca a substituição da economia natural ou de subsistência por um mecanismo de mercado, formado puramente por oferta de bens e serviços e procura destes. A interação entre estes dois elementos, ocasiona um sistema de preços, que irão regulamentar a economia no sentido de produção (aumento ou redução).
A oferta representa o volume total de determinada mercadoria que os produtores estão dispostos a vender à determinado preço, tende a ser diretamente proporcional ao valor de mercado, ou seja, quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada. A demanda tende a ser uma reação inversa, em que quanto maior for o preço, menos os consumidores estarão dispostos a comprar. Desta forma, para que ocorra a compra, o equilíbrio entre estes dois pontos deve ser alcançado, de modo que a determinado preço, a quantidade de bens e serviços procurados fossem alcançados.
Um mercado seria de concorrência perfeita se conseguisse reunir agentes econômicos no lado da oferta e da procura, proporcionando uma situação em que é indiferente para o produtor vender este ou aquele, contando que se pague o mesmo preço, a mesma coisa acontecendo com os compradores. Além disso, este mercado ideal não permite influência perceptível sobre o preço.
O capitalismo (economia de mercado) modificou-se irreversivelmente ao longo do tempo por muitos fatores, como o gigantismo das indústrias e a crescente intervenção estatal na economia. Assim, a concorrência imperfeita prevalece atualmente, do lado da oferta, destaca-se, o monopólio, no qual um único vendedor determina toda a oferta, exercendo grande poder sobre o preço, também o oligopólio se faz presente, em que um pequeno número de vendedores, sendo poucos e poderosos. Do lado da demanda, o monopsônio é quando um único comprador determina toda a demanda, exercendo forte poder sobre os preços, e o oligopsônio, no qual um pequeno grupo de compradores controla o mercado e influi decisivamente sobre os preços.
O mercado possui certos fatores que determinam seu alcance, como a escala de produção, as características da mercadoria, a amplitude da demanda, o grau de organização do comércio e o estágio de desenvolvimento econômico e social. Pode ser classificado como local, regional, nacional e mundial e possui distinções entre mercado monetário, de trabalho, de produtos etc. O mercado de produtos pode ser separado em mercados de bens de consumo e de bens de capital.
O mercado a termo originou-se da flexibilidade dada pelas Bolsas de Mercadorias e instrumentos de crédito, onde se realizam contratos de compra e venda de produtos para entrega posterior, estabelecendo prazo e local de entrega, permitindo a garantia de estoques.
A microeconomia estuda a economia em suas características gerais, como o comportamento dos agentes econômicos, tem como objetivo as ações econômicas apenas de indivíduos e empresas.
VALOR DE USO
Adam Smith classifica este termo como “a utilidade de um objeto”, já Karl Marx diz que este valor é concebido como uma categoria específica da economia política. Normalmente, as coisas que possuem um valor de uso alto, não possuem nenhum ou pouco valor de troca.
A relação entre valor de uso e valor de troca é de subordinação, no qual o valor de uso classifica-se como um “suporte material” do valor de troca. No processo produtivo, o valor criado deve ser de troca, o que é possível somente se for uma necessidade social. No mundo capitalista, esta necessidade social significa necessidade do capital, que é o conjunto dos valores de uso que servem para reconstituir os elementos materiais do capital constante e do capital variável que foram consumidos na produção.
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