Carl Gustav Jung
Monografias: Carl Gustav Jung. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thalitaportilla • 2/12/2014 • 2.404 Palavras (10 Páginas) • 556 Visualizações
Carl Gustav Jung
Biografia
Jung, nasceu em 26/07/1875; filho de Pastores Luteranos; estudou Medicina, atraído pela Psiquiatria: “Distúrbios da Personalidade”; 1900 – Tornou-se Interno na Clinica Psiquiátrica Burgholzi (Zurique); 1904- Montou um laboratório Experimental e desenvolveu teste de associação de palavras para diagnóstico psiquiátrico; 1905 – Tornou-se Professor; 1961- Morre aos 86 anos.
Jung X Freud
1904 - Jung conhece os trabalho de Freud (capaz de desbravar os caminhos da mente);
Enviam trabalhos por cartas;
1907- Conhecem-se pessoalmente, e criam e prolongam uma amizade por 7 anos;
Jung passa a discordar das teorias Freudianas: Discordava de que as causas da repressão eram sempre sexuais;
1912 – Rompimento: Symbols of Transformation.
Jung e a Psicologia Analítica
Desenvolveu uma teoria de psicologia complexa e fascinante, que abrange uma série de comportamentos e pensamentos humanos. A análise de Jung sobre a natureza humana inclui investigações de religiões orientais, alquimia, parapsicologia e mitologia. De início, sua teoria provocou maior impacto em filósofos, folcloristas e escritores do que em psicólogos ou psiquiatras. Um dos principais conceitos de Jung é o da "individuação", termo que usa para um processo de desenvolvimento pessoal que envolve o estabelecimento de uma conexão entre o ego, centro da consciência, e o self, centro da psique total, o
qual inclui tanto a consciência como o inconsciente. Existe interação constante entre a consciência e o inconsciente, e os dois não são sistemas separados, mas dois aspectos de um único sistema.
A psicologia junguiana está basicamente interessada no equilíbrio entre os processos conscientes e inconscientes e no aperfeiçoamento do intercâmbio dinâmico entre eles.
Inconsciente Pessoal
São as memórias perdidas, ideias dolorosas que são repreendidas.
Inconsciente Coletivo
Jung descreve que nós nascemos com uma herança psicológica, que se soma à herança biológica. Ambas são determinantes essenciais do comportamento e da experiência.
O inconsciente coletivo inclui materiais psíquicos que não provêm da experiência pessoal. Alguns psicólogos, como Skinner, assumem implicitamente que cada indivíduo nasce como um quadro em branco, uma tábula rasa; em consequência, todo desenvolvimento psicológico vem da experiência pessoal.
A mente da criança já possui uma estrutura que molda e canaliza todo posterior desenvolvimento e interação com o ambiente.
O inconsciente coletivo é constituído, em uma proporção mínima, por conteúdos formados de maneira pessoal; não são aquisições individuais, são os mesmos em qualquer lugar e não variam de homem para homem. Este inconsciente é como o ar, que é o mesmo em todo lugar, é respirado por todo o mundo e não pertence a ninguém. Seus conteúdos (chamados arquétipos) são condições ou modelos prévios da
formação psíquica em geral.
Arquétipo
Dentro do inconsciente coletivo há "estruturas" psíquicas ou arquétipos. São formas sem conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o material psicológico.
Jung também chama os arquétipos de imagens primordiais, porque eles correspondem a temas mitológicos que reaparecem em contos e lendas populares de épocas e culturas diferentes. Os arquétipos são como elementos estruturais formadores que se firmam no inconsciente, dão origem tanto às fantasias individuais quanto às mitologias de um povo.
A história de Édipo é uma boa ilustração de um arquétipo. É um motivo tanto mitológico quanto psicológico, uma situação arquetípica que lida com o relacionamento do filho com seus pais.
Cada uma das principais estruturas da personalidade são arquétipos, incluindo o ego, a persona, a sombra, a anima (nos homens), o animus (nas mulheres) e o self.
Introversão x Extroversão
Os introvertidos concentram-se prioritariamente em seus próprios pensamentos e sentimentos, em seu mundo interior, tendendo à introspecção. O perigo para tais pessoas é imergir de forma demasiada em seu mundo interior, perdendo ou tornando o contato com o ambiente externo.
Os extrovertidos, por sua vez, se envolvem com o mundo externo das pessoas e das coisas. Eles tendem a ser mais sociais e mais conscientes do que acontece à sua volta. Necessitam se proteger para não serem dominados pelas exterioridades e, ao
contrário dos introvertidos, se alienarem de seus próprios processos internos. Algumas vezes esses indivíduos são tão orientados para os outros que podem acabar se apoiando quase exclusivamente nas ideias alheias, ao invés de desenvolverem suas próprias opiniões.
Símbolos
De acordo com Jung, o inconsciente se expressa primariamente através de símbolos. Embora nenhum símbolo concreto possa representar de forma plena um Arquétipo (que é uma forma sem conteúdo específico), quanto mais um símbolo se harmonizar com o material inconsciente organizado ao redor de um Arquétipo, mais ele evocará uma resposta intensa e emocionalmente carregada.
Se interessa nos símbolos naturais, que são produções espontâneas da psique individual, mais do que em imagens ou esquemas deliberadamente criados por um artista.
Além dos símbolos encontrados em sonhos ou fantasias de um indivíduo, há também símbolos coletivos importantes, que são geralmente imagens religiosas, tais como a cruz, a estrela de seis pontas de David e a roda da vida budista.
Imagens e termos simbólicos representam conceitos que nós não podemos definir com clareza ou compreender plenamente. Para Jung, um signo representa alguma outra coisa; um símbolo é alguma coisa em si mesma, uma coisa dinâmica e viva. O símbolo representa a situação psíquica do indivíduo e ele é essa situação num dado momento.
Aquilo a que nós chamamos de símbolo pode ser um termo, um nome ou até uma imagem familiar na
vida diária.
Uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além de seu significado.
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