Carl Jung
Casos: Carl Jung. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pinoche • 22/3/2015 • 6.873 Palavras (28 Páginas) • 381 Visualizações
Carl Gustav Jung
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Carl Jung
Jung em 1912
Nome completo Carl Gustav Jung
Conhecido(a) por fundar a psicologia analítica
Nascimento 26 de julho de 1875
Kesswil, Turgóvia
Morte 6 de junho de 1961 (85 anos)
Küsnacht, Zurique
Nacionalidade Suíça Suíça
Cônjuge Emma Jung1 2 (1882-1955)
Filho(s) Agathe
Anna
Franz
Marianne
Emma
Ocupação psiquiatra, professor universitário, psicólogo
Influências
Lista[Expandir]
Ideias notáveis Complexo
Inconsciente coletivo
Arquétipos
Sombra
Anima e Animus
Individuação
Sincronicidade
Carl Gustav Jung ( /ˈjʊŋ/; Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e no estudo da religião, literatura e áreas afins.
O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa.3 Jung considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento humano.4
Ele criou alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo o arquétipo, o inconsciente coletivo, o complexo, e a sincronicidade. A classificação tipológica de Myers Briggs (MBTI), um instrumento popular psicométrico, foi desenvolvido a partir de suas teorias.
Via a psique humana como "de natureza religiosa",5 e fez esta religiosidade o foco de suas explorações. Ele é um dos maiores colaboradores contemporâneos conhecidos para análise de sonhos e simbolização.6 Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista,7 muito do trabalho de sua vida foi passado a explorar áreas tangenciais, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e sociologia, bem como a literatura e as artes. Seu interesse pela filosofia e ocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico.7
Índice
1 Vida
1.1 Juventude
1.2 Primeiros estudos
1.3 Encontro com Sigmund Freud
1.4 Confronto com o inconsciente
1.5 Polêmicas sobre nazismo
1.6 Reconhecimento internacional
1.7 Últimos dias
2 A psicologia analítica
2.1 Os tipos psicológicos
2.2 A psique objetiva
2.3 Sincronicidade
2.4 Imagens do inconsciente
2.5 Jung - Uma resposta ao nosso tempo
3 Breve biografia em tópicos
4 Obras
5 Alguns termos empregados por Jung na descrição da psique
6 Ver também
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ligações externas
Vida
Juventude
Kesswil, a cidade natal de Jung.
Os assuntos com que Jung ocupou-se surgiram em parte do fundo pessoal que é vividamente descrito em sua autobiografia, "Memórias, Sonhos, Reflexões" (1961). Ao longo de sua vida, Jung experimentou sonhos periódicos e visões com notáveis características mitológicas e religiosas, os quais despertaram o seu interesse por mitos, sonhos e a psicologia da religião. Ao lado destas experiências, certos fenômenos parapsicológicos emergiam, sempre para lhe redobrar o espanto e o questionamento.
Por muitos anos, Jung sentiu possuir duas personalidades separadas: um ego público, exterior, que era envolvido com o mundo familiar, e um eu interno, secreto, que tinha uma proximidade especial para com Deus. Ele reconhecia ter herdado isso de sua mãe, que tinha a notável capacidade de "ver homens e coisas tais como são". A interação entre esses egos foi o tema central da sua vida pessoal e contribuiu mais tarde para a sua ênfase no esforço do indivíduo para integração e inteireza.
O pai, um reverendo, deixou-lhe como herança uma fé cega que se mantinha a muito custo com o sacrifício da compreensão. A tarefa do filho seria responder a ele com uma fé renovada, baseada justamente no conhecimento tão rejeitado. Além disso, Jung viria a usar as escrituras como referência para a experiência interior de Deus, não como dogmas estáticos à espera de devoção muda, castradores do desenvolvimento pessoal. Ele lamentava que à religião faltasse o empirismo, que alimentaria a sede da personalidade:
n.º 1, e que às ciências naturais, que também tanto o fascinavam devido ao envolvimento com a realidade concreta, faltasse o significado, que saciaria a personalidade
n.º 2. Os dois aspectos, religião e ciência, não se tocavam, daí sua constante insatisfação, devido ao desencontro das duas instâncias interiores. E foi dessa tentativa de saciar tanto um aspecto quanto ao outro, de fazer justiça ao ser como um todo, que decidiu formar-se em psiquiatria: "Lá estava o campo comum da experiência dos dados biológicos
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