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Carta De Ottawa

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Por:   •  26/4/2014  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  518 Visualizações

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Insulinas dividem-se em 4 tipos, de acordo com a sua duração de ação.

Insulinas de ação ultra-curta

Estas insulinas são análogos da insulina humana, obtidas por tecnologia DNA recombinante. Têm um início de ação mais rápido e uma duração de ação menor possibilitando a sua administração imediatamente antes da refeição. Apresentam-se como soluções claras e com um pH neutro, podendo ser administradas por via subcutânea direta, ou em perfusão contínua com recurso a bombas perfusoras.

Insulinas de curta duração de ação

Apresentam um aspecto cristalino, pois existem sob a forma de solução, caracterizando-se por possuírem uma absorção rápida e uma duração de ação curta.

Apresentam a particularidade de poderem ser administradas por via intravenosa em perfusão contínua no tratamento de descompensações diabéticas, sendo que a sua administração intravenosa direta não demonstra interesse terapêutico em virtude do seu curto tempo de semi-vida.

Insulinas de ação intermédia

Este tipo de insulinas podem ser obtidas pela mistura da insulina regular com protamina ou com zinco. Após a administração subcutânea, as enzimas proteolíticas degradam a protamina permitindo a absorção da insulina.

Exemplos deste tipo de formulações, são as insulinas isofano ou NPH (Neutral ProtamineHagedorn).

Apresentam-se sob a forma de suspensão e têm um aspecto turvo, podendo formar um depósito, pelo que se recomenda a sua agitação prévia à administração. Devem ser administradas por via subcutânea.

Insulinas de longa duração de ação

Estas insulinas são obtidas através da adição de um excesso de zinco à insulina solúvel na presença de um tampão acetato, obtendo-se então um complexo insulina-zinco sob a forma de suspensão relativamente insolúvel.

É uma insulina utilizada para mimetizar a insulinemia basal e deve ser administrada por via subcutânea.

Insulinas pré-misturadas ou bifásicas

Estas insulinas resultam da mistura em proporções variáveis, da insulina de curta duração de ação com insulinas de ação intermédia. Apresentam-se como suspensões, destinadas à administração subcutânea.

A opção por determinado tipo de insulina, requer que sejam ponderados diversos fatores, essencialmente no que diz respeito à origem (bovina, porcina ou humana), farmacocinética, capacidade concomitante de administração com outras formulações e finalmente à dose, frequência ou via de administração.

Vias de administração da insulina

Ao longo dos últimos 75 anos, a comunidade científica tem tentado encontrar meios alternativos à tradicional via parentérica para administração de insulina, sem contudo comprometer a eficácia ou tolerabilidade e mantendo ou mesmo melhorando a variabilidade inter e intra-doentes.

Várias têm sido as alternativas estudadas – oral, nasal, pulmonar – e isto, sem grandes resultados práticos.

Esse fato faz com que ainda hoje, a grande maioria das preparações de insulina sejam administradas por via subcutânea (SC), por se apresentarem sob a forma de suspensões. Apenas as insulinas de curta duração de ação (insulina solúvel ou regular) podem ser administrada por via intravenosa direta ou em perfusão.

A via intramuscular, por sua vez, não é recomendada por conduzir a uma absorção mais lenta e ser dolorosa.

Assim, e na tentativa de diminuir as desvantagens da administração parentérica, foram desenvolvidos vários dispositivos para administração subcutânea da insulina.

• Seringa convencional

• Canetas Injetoras

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