Casa Ecologicamente Correta
Artigo: Casa Ecologicamente Correta. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cavile • 31/5/2013 • 866 Palavras (4 Páginas) • 479 Visualizações
Professor monta casa ecologicamente correta e de baixo custo
Na casa do professor de arquitetura Flávio Negrão, de 35 anos, lixo é sinônimo de coisa nova. Na propriedade do condomínio Vila Castela, em Nova Lima, na Grande BH, reciclagem começa do básico. Um coletor leva a água das chuvas das calhas até uma caixa com capacidade para 5 mil litros, de onde é distribuída para irrigação dos jardins, a limpeza e a máquina de lavar roupas. O resultado se reflete no bolso: ele paga a taxa mínima pelos serviços da Copasa.
O que seria jogado fora e estaria fadado a se perder na natureza e a degradar o meio ambiente toma ares de requinte e de novidade se reaproveitado. Na casa do professor de arquitetura Flávio Negrão, de 35 anos, lixo é sinônimo de coisa nova. Na propriedade do condomínio Vila Castela, em Nova Lima, na Grande BH, reciclagem começa do básico. Um coletor leva a água das chuvas das calhas até uma caixa com capacidade para 5 mil litros, de onde é distribuída para irrigação dos jardins, a limpeza e a máquina de lavar roupas. O resultado se reflete no bolso: ele paga a taxa mínima pelos serviços da Copasa.
A idéia de fazer diferente surgiu nos tempos da faculdade. “Comecei a pensar como poderia contribuir para reduzir o lixo”, conta. A partir daí, entrou em contato com várias pessoas da área para descobrir novos formatos e implementar os três erres: reduzir, reciclar e reutilizar – acrescidos, atualmente, por um quarto componente: o reeducar. Hoje, Negrão é uma referência em matéria de lixo. “Meu papel é multiplicar, não quero ficar milionário com idéias de reaproveitamento. Cada um pode e deve fazer a sua parte”, diz.
O desafio seguinte foi construir uma casa ecologicamente correta e com baixo custo. Garrafas PET são usadas para dividir os canteiros. A tinta para pintar a edificação foi feita com uma mistura que tem como base a própria terra da região. Para a mesa, foram reaproveitadas bobinas de fração elétrica, com a base de tubos de papelão. Os assentos das cadeiras foram revestidos com banners. Os armários, as portas, o teto e até mesmo o box do banheiro são de placas feitas com tubos de pasta de dente. “A reciclagem é o grande desafio do ano. Uma das ramificações é a água e um dos problemas são os resíduos. A redução deles é o início de tudo, pois as pessoas precisam entender que fazem parte do meio e devem realizar algo para melhorar esse ambiente insustentável que temos hoje.”
No condomínio da família do arquiteto Tarcísio Ribeiro, no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos, o reuso da água também é lei. Os captadores pegam o produto das chuvas e abastecem uma caixa d’água de 45 mil litros feita de água e cimento. O processo é repetido em outros tanques espalhados pelo terreno. “É uma técnica barata que resolve dois problemas: a erosão do solo, pois as manilhas diminuem a velocidade da água que desce pela terra, e o consumo menor para irrigação”, afirma. Telhas feitas com embalagens tetra-pak e de tubos de pasta de dente são usadas em cinco anos nas coberturas de áreas e jardins da propriedade. O deck foi todo construído com cruzetas de postes de iluminação.
Para ele, consciência ambiental e coragem para trabalhar a novidade são fundamentais para aplicar os produtos reciclados
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