Casas Baia

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral Da Administração – Da Escola Científica à Competitividade na Economia Globalizada. Editora Atlas S.A.. São Paulo. 2000.

Diante dos estudos realizados na disciplina de Teorias da Administração, tendo embasamento nos estudos das teorias que fundamentam a administração e a analise do modelo de gestão das Casas Bahia, sendo esta, uma grande rede de lojas voltada para a venda de moveis e eletrodomésticos no varejo, com um grande numero de clientes e colaboradores espalhados pelo Brasil.

Samuel Klein, criador e gestor dessa rede têm uma visão ampla com grande habilidade para entender a necessidades de seus clientes, em especial a classe C e D. Seu modelo de negocio dá uma atenção maior a classe mais baixa, com isso da muitas facilidades na forma de pagamento para atender a necessidade de todos.

Se falando na família Klein, não é difícil apontar seu estilo de gestão como familiar, caracterizada pelo seu "personalismo". Sendo que por gestão familiar contamos com a contribuição de Gonçalves (2000, p. 8), ao definir que:

A empresa é propriedade de uma família, detentora da totalidade ou da maioria das ações ou cotas, de forma a ter o seu controle econômico; a família tem a gestão da empresa, cabendo a ela a definição dos objetivos, das diretrizes e das grandes políticas. A família é responsável pela administração do empreendimento, com a participação de um ou mais membros no nível executivo mais alto.

Assim, uma empresa com caráter familiar está sobre a gestão dos seus membros, exercendo assim as ações empresariais, traçando objetivos e metas em conformidade com sua visão e missão.

Deste modo, podemos relacionar o modelo de gestão das Casas Bahia com as teorias administrativas sistemática, pois a sistemática trata de um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, forma um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função o que é perceptivel nas Casas Bahia que possue uma rede de lojas com as mesmas caracteristicas.

No entanto, a fusão das Casas Bahia e Pão de Açúcar sofreram impacto devido a sua forma organizacional conforme afirma alguns especialistas que estudaram o caso, a gestão das Casas Bahia é um pouco mais conservadora e menos ágil na tomada de decisões se comparada à gestão do Pão de Açúcar. Cabendo assim, uma tomada de decisão por parte dos gestores que venha abdicar de alguns aspectos relevante a administração. Para tanto, seria necessário a realização e implementação de programas de gestão que esteja inclusa a capacitação dos funcionários da rede para acompanhar o novo modelo.

Contudo, a nova gestão da Viavarejo enfrenta resistências dos colaboradores das Casas Bahia devido a questões de estrutura como: ambientes abertos, sem salas fechadas ou formalidades entre os colaboradores, linguajar coloquial e roupas mais despojadas, refeitórios compartilhados entre diretores e estagiários e decisões compartilhadas, horários flexíveis, políticas de home office e modernas ferramentas de trabalho a disposição, tais mudanças provocaram níveis de resistência que inicialmente dificultaram as ações, por se tratarem de processos de mudança o que requer certo tempo para adaptação. O modelo de gestão de Samuel Klein é muito admirado por conta de sua humildade;