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Case Cacau Show

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Por:   •  2/11/2013  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  489 Visualizações

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FURB - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

Curso: Administração - Gestão Empresarial

Disciplina: Empreendedorismo

ESTUDO DE CASO: PROCESSO EMPREENDEDOR - EMPRESA CACAU SHOW

Um processo empreendedor inicia-se quando um somatório de fatores externos, ambientais e sociais e de aptidões pessoais gera um novo negócio. "Primeiro vem a paixão pelo negócio e depois o dinheiro.” (Dertouzos, M.)

O empreendedor precisa superar as forças que resistem à criação de algo novo, avaliando e desenvolvendo uma oportunidade, passando por todas as fases do processo empreendedor (Hisrich, 2009).

Identificação e avaliação da oportunidade

É a fase mais difícil, porque toda oportunidade é única, como a própria palavra expressa.

"Embora a maior parte dos empreendedores não tenha mecanismos formais para identificar oportunidades de negócio (...)” (HISRICH, D., R., 2009), os clientes são a melhor fonte de ideias, por meio da identificação das suas necessidades, da observação das deficiências e tendências do mercado ou da imitação do sucesso alheio (Degen, 1989).

Já a avaliação é feita a partir de uma análise quantitativa do grau de atratividade da oportunidade em relação ao mercado, análise econômica, vantagem comparativa, habilidade e experiência das pessoas envolvidas. É necessário convergir talento, tecnologia e capital, ou seja, ter know-how.

Desenvolvimento do plano de negócio

É uma das fases mais trabalhosas para os empreendedores, mas é essencial nas próximas fases, uma vez que os objetivos do plano de negócios são testar a viabilidade de um conceito de negócio, orientar o desenvolvimento das operações e estratégia, atrair recursos financeiros, transmitir credibilidade e desenvolver a equipe de gestão (Dornelas, 2003).

O plano de negócios “envolve vários conceitos que devem ser entendidos e expressos de forma escrita, em poucas páginas, dando forma a um documento que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer” (DORNELAS, A. C. J., 2001).

Os públicos-alvo desse documento são os mantedores das incubadoras, os parceiros, os bancos, os investidores, os fornecedores, a própria empresa, seus clientes e seus sócios. (Dornelas, 2003).

Determinação dos recursos necessários

Essa fase começa com a apreciação dos recursos do empreendedor, passando pela compreensão das necessidades do fornecedor de recursos e chegando à estruturação de um acordo, possibilitando obtenção dos recursos ao mais baixo custo possível e com mínima perda de controle. Porém, "à medida que o negócio se desenvolve, provavelmente serão necessários mais recursos para financiar o crescimento da empresa, exigindo que o empreendedor ceda parte do controle”. (HISRICH, D., R., 2009)

Antigamente, era necessário recorrer aos bancos e às economias pessoais, da família ou de amigos (Dornelas, 2003). Hoje, “a captação dos recursos pode ser feita de várias formas e por meio de várias fontes distintas” (DORNELAS, A. C. J., 2001).

Gerenciar a empresa criada

Esta etapa consiste em empregar os recursos obtidos na implementação do plano de negócios. Para gerenciar uma empresa, o empreendedor necessita conhecer suas limitação e saber recrutar uma excelente equipe de trabalho para auxiliá-lo (Dornelas, 2001). “Deve ser criado um sistema de controle para que todas as áreas problemáticas sejam rapidamente identificadas e resolvidas.” (HISRICH, D., R., 2009)

O processo empreendedor deverá conter como base práticas gerenciais para que se fortaleçam dentro da empresa: desenvolvimento de uma visão empreendedora, incentivo e aprimoramento da percepção de oportunidade, institucionalização da mudança, alimentação do desejo inovador, investimento nas ideias das pessoas, compartilhamento dos riscos e recompensas com os colaboradores internos e o reconhecimento que o ato de falhar é crítico, porém importante (Dornelas, 2003).

HISTÓRIA DA EMPRESA

Em 1988 um rapaz de família humilde, pai tecelão e mãe revendedora de produtos de beleza a domicilio, passa a trabalhar como revendedor de uma indústria de chocolates. Na Páscoa de 1988, Alexandre Tadeu Costa, o rapaz de família humilde, vendeu, dentre outros produtos, dois mil ovos de páscoa de 50g. Ao chegar à fábrica, depara-se com seu enorme engano. Por não conhecer perfeitamente o portfólio de produtos que a indústria disponibilizava, não eram fabricados ovos de páscoa de 50g e não havia a possibilidade de produzir até a Páscoa para honrar as vendas. Preocupado com a situação de entrega do produto e não perder o pedido, o estudante de 17 anos de idade, comprou matéria prima, material para fabricação e procurou alguém especializado em fabricar chocolates caseiros. Em uma loja especializada, conheceu Dona Creusa, uma senhora que fabricava os tais chocolates caseiros que o auxiliou na fabricação da encomenda de dois mil ovos de páscoa.

Em dezoito horas diárias por três dias consecutivos, devido ao curto prazo de entrega, honrou com seu compromisso, gerando um lucro liquido de U$ 500,00.

Ao finalizar este pedido, Alexandre observou que existia um mercado pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir neste cluster. Com o capital inicial de U$ 500,00, a empresa iniciou suas atividades em São Paulo, no mês de outubro de 1988. Devido a um processo de produção precário, Alexandre e um amigo passaram a produzir, em uma sala de 12m²,cedida por seus pais sem custo durante seis meses. Após esse período, ele passou a pagar o aluguel e contava com o auxilio de alguns vendedores. Porém, foi preciso reestruturar a distribuição, porque o tipo e o custo do produto vendido ficou muito caro, juntamente com o sistema de comissão e prazos de pagamentos a venda domiciliar. Sendo assim, Alexandre resolve ele mesmo atender pequenos pontos de venda, como lanchonetes, cantinas, bares e distribuidores e com isso ele percebe qual o melhor tipo de embalagem para o produto, como conserva-los, métodos de negociação para vendas, entre outros.

Em 1992, sendo comumente ocorrer em todos os verões com produtos à base de chocolate, a venda dos mesmos caiu

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