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Cavalo Campolina

Artigo: Cavalo Campolina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/8/2013  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  614 Visualizações

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EQUIDEOCULTURA – RAÇA CAMPOLINA

A ORIGEM DO NOME

Em 1870, Cassiano Campolina, nascido em 10 de julho de 1836, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse é o início de uma história de sucesso e conquista: a formação da raça Campolina. Cassiano tinha como principal objetivo formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI,Anglo-Normando e Marchador conforme sua intuição e experiência.

Em 1904, após mais de 30 anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina. Mas, graças à dedicação e o empenho de seus amigos, a raça continuou a ser criada e aperfeiçoada.

Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador tornou-se necessário definir um padrão racial, para que todos pudessem unir esforços e aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em Belo Horizonte. Hoje, todos os criadores da raça são responsáveis pela continuidade dessa história que ganha mais admiradores e se consolida a cada ano.

A ORIGEM DA RAÇA

A raça campolina assim como outras raças da época, desenvolveu-se a partir da necessidade dos feudos da época em locomover-se em animais fortes, de porte e confortáveis devido aos longos trajetos percorridos, tendo como exemplo o padrão dos animais do império que eram de bom porte, resistentes e confortáveis como o Andaluz, que na época eram animais de difícil acesso, pois o mercado de animais era bastante rentável.

Deu-se início a raça em 1857 na região de Entre Rios de Minas, na Fazenda Tanque de propriedade de Cassiano Campolina, fundador da raça. A formação da raça deu-se início a partir de 1870 quando Cassiano recebeu a égua Medéia como presente de um amigo de Juiz de Fora, égua esta que estava prenhe de um puro sangue andaluz que fora do Imperador Dom Pedro II. O resultado deste cruzamento deu origem a Monarca, o qual foi reprodutor da Fazenda Tanque por 25 anos, considerado então o formador da raça.

Após a Morte de Monarca aos 28 anos, foi adquirido na fazenda outro reprodutor, este da raça Percheron que fora usado durante um curto período. Com o falecimento de Cassiano Campolina o Cel. Joaquim Pacheco de Resende e mais tarde seu filho deram continuidade com dedicação ao trabalho de Campolina.

A região de origem da raça é denominada oficialmente de Campos das Vertentes de Minas Gerais.

FUNCIONALIDAD E ALTURA

O cavalo Campolina é um cavalo dócil e ativo, de fácil manejo e equitação. O andamento é de tríplice apoio bem definido, marcha cômoda e elegância exemplar.

O criador Cassiano Campolina, concretizou o sonho de ter excelente animais e batizou todos os produtos que saiam de sua propriedade com seu sobrenome. Na época, principalmente no Rio de Janeiro necessitava de cavalos imponentes e de andadura confortável, para percorrer longas distâncias de maneira cômoda e segura, seja puxando carruagens para a corte ou auxiliando os cavaleiros da milícia real.

Em relação as suas aptidões o Campolina é conhecido por ser um cavalo de marcha. Originalmente foi utilizado para tração de troles e carruagens. Mais tarde passou a servir como montaria nas fazendas, por sua confortável andadura. Indicado para marcha batida ou picada; excelente para passeios e cavalgadas. As principais competições da raça são as provas de Marcha e Morfologia.

A raça foi originada no Brasil tendo como padrão de altura mínimo 1,45m para fêmeas e 1,54m para machos sendo assim animais acima da média.

No Brasil, foram registrados mais de 80 mil animais distribuídos pelo país, com concentração maior na região do sul de Minas.

PADRÃO RACIAL

O porte nobre, as formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento marchado são as principais características que diferenciam e tornam o cavalo Campolina um animal único.

A cabeça suavemente convexilínea deve ser proporcional ao pescoço rodado de formato trapezoidal, destacando expressivas orelhas lanceoladas de tamanho médio e bem implantadas, com região frontal subconvexa da região nasal (focinho encarneirado). Seus olhos vivos e grandes, suas crinas fartas e sedosas e sua garupa ampla e longa, suavemente inclinada também fazem que o Campolina seja reconhecido e marque presença por onde quer que passe.

Seu padrão racial faz do Campolina o maior marchador brasileiro tornando-o a primeira escolha para cavaleiros que apreciam uma montaria acima da média.

PELAGEM

A raça admite todos os tipos de pelagem exceto a albina, sendo baia a predominante, porém a alazã, castanha, preta, tordilha e pampa também são bastante

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