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Ciencias Politica

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Por:   •  9/4/2013  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  1.048 Visualizações

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1_Ao tratar do tema da “ciência”, o autor traz a lume o a lei dos três estados ou lei da evolução que Augusto Comte expôs no tomo III do Sistema de Política Positiva, que coloca a humanidade e o conhecimento em três fases sucessivas de desdobramento. Quais são esses três “estados” e o que eles significam? 1.0

• o estado teológico, temporário e propedêutico, em que o homem busca as causas e tudo explica, na ânsia de conhecimento absoluto ou supremo, pela intervenção de divindades, nele imperando os teólogos e militares, com o sentimento de conquista dominante em toda a sociedade;

• o estado metafísico, de transição, em que entidades abstratas explicam os fenômenos ou os fatos se ligam a idéias, que já não são completamente preternaturais, nem simplesmente naturais, mas “abstrações personificadas”, dominando nesse estado intermediário os filósofos e juristas com a sociedade animada por um sentimento de defesa; enfim, chega-se ao

• estado científico, que é o estado positivo ou físico, ponto final da escala do conhecimento e grau superior de formação definitiva da ciência, com o império dos sábios, cientistas e técnicos, com o abandono das antigas preocupações de conhecimento absoluto pela investigação das causas, tão característica dos dois períodos antecedentes, com a limitação da inteligência ao conhecimento relativo, que permite a formação da ciência e a verificação das leis

2 – Em que consiste o prisma sociológico da Ciência Política expressa por Max Weber? 1.0

“A racionalização do poder, à legitimação das bases sociais em que o poder repousa: inquire-se ali da influência e da natureza do aparelho burocrático; investiga-se o regime político, a essência dos partidos, sua organização, sua técnica de combate e proselitismo, sua liderança, seus programas; interrogam-se as formas legítimas de autoridade, como autoridade legal, tradicional e carismática; indaga-se da administração pública, como nela influem os atos legislativos, ou como a força dos parlamentos, sob a égide de grupos socio-econômicos poderosíssimos, empresta à democracia algumas de suas peculiaridades mais flagrantes”.

3 - Quanto ao capítulo “Sociedade e Estado”, leia atentamente a transcrição abaixo:

“Marx e Engels conservam a distinção conceitual entre Estado e Sociedade, deixando porém de tomar o Estado como se fora algo separado da Sociedade, que tivesse existência à parte, autônoma, como realidade externa, cujo exame já não lembrasse o que em si há de profundamente social, pois o Estado — advertem os marxistas — é produto da Sociedade, instrumento das contradições sociais, e só se explica como fase histórica, à luz do desenvolvimento da Sociedade e dos antagonismos de classe. O Estado não está fora da Sociedade, mas dentro, posto que se distinga da mesma. A Sociologia, desde Comte e Spencer, forceja por apagar a antinomia Estado e Sociedade. Fazendo da Sociologia o estudo de toda a vida social, tanto da estática corno da dinâmica da Sociedade, reduz o sociólogo o Estado a uma das formas de Sociedade, caracterizada pela especificidade de seu fim — a promoção da ordem política, a organização coercitiva dos poderes sociais de decisão, em concomitância com outras sociedades, como as de natureza econômica, religiosa, educacional, lingüística, etc”.

A partir dessas duas premissas Norberto Bobbio aparece com um posicionamento semelhante a um “mediador”ou

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