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Classes Sociais

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Por:   •  9/9/2014  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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Para Marx, o salário não remunera todo o trabalho, pois uma parte é apropriada pelo capitalista e se transforma em lucro.

Marx nunca se refere à produção em geral, mas à “produção num estádio determinado do desenvolvimento social [que] é a produção dos indivíduos vivendo em sociedade”. Embora a sociedade seja “o produto da ação recíproca dos homens”, ela não é uma obra que esses realizam de acordo com seus desejos particulares. A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção que lhes são correspondentes. Tais conceitos são interdependentes e têm, antes de mais nada, uma finalidade analítica, de modo a tornar inteligível a realidade.

Classes sociais

Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este seja um tema obrigatório para que suas interpretações a respeito das desigualdades sociais, da exploração, do Estado e da revolução sejam compreendidas. Tal teoria acabou por ser constituída a partir dos elementos disseminados em seus distintos trabalhos.38 O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam. Desde aí, Marx reflete sobre o significado - para o indivíduo e a sociedade - da apropriação por não-produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação.

A sociedade capitalista baseia-se na ideologia da igualdade, cujo parâmetro é o mercado. De um lado, está o trabalhador que oferece no mercado sua força de trabalho, de outro, o empregador que a adquire por um salário.55 A idéia de equivalência na troca é crucial para a estabilidade da sociedade capitalista.

que são as necessidades humanas que contemplam também a beleza, a paixão, o espírito e a sociedade mesma, os demais seres humanos. Mas enquanto existir a propriedade Trabalho e alienação

Dito de outra maneira, o trabalhador e suas propriedades humanas só existem para o capital. Se ele não tem trabalho, não tem salário, não tem existência. Só existe quando se relaciona com o capital e, como este lhe é estranho, a vida do trabalhador é também estranha para ele próprio. Diz Marx que o malandro, o sem-vergonha, o mendigo, o faminto, o miserável, o delinqüente não existem para a economia política, são fantasmas fora de seu reino, já que ela somente leva em conta as necessidades do trabalhador cujo atendimento

permite manter vivo a ele e a categoria dos trabalhadores. O salário serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumento produtivo. Esta é uma visão estreita do privada dos meios de produção, as necessidades dos homens resumem-se ao dinheiro, e as novas necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência

Para Marx , a alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de vida real, por meio da ação política, poderia extingui-la. Na sociedade capitalista, o sujeito que realiza as potencialidades da história é o proletariado, libertando a consciência alienada que atribui à realidade histórica uma aparência

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