Comercio Internacional
Pesquisas Acadêmicas: Comercio Internacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lany0783 • 9/8/2014 • 987 Palavras (4 Páginas) • 245 Visualizações
O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. O comércio internacional esteve presente através de grande parte da história da humanidade, mas a sua importância económica, social e política tornou-se crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, e o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional é normalmente relacionado com o fenómeno da globalização. Nesta era de crescente interdependência mundial, o comércio internacional é uma avenida que cada vez mais tem mais importância para o crescimento económico de todos os países. O comércio internacional não é somente do domínio das grandes companhias multinacionais, de facto, as pequenas e as médias empresas estão descobrindo que o mercado mundial oferece enormes oportunidades de sucesso. Em noções de comercio internacional e políticas compreendemos que, com o surgimento do estado neoliberal acreditava-se que as necessidades de recursos das sociedades cresceriam proporcionalmente ao nível de produção de bens por elas demandadas, ou seja, o mercado regulava-se sozinho e o estado deveria preocupar-se com as atividades dele, não intervindo na economia. Todo o excedente da produção de um país poderia ser exportado para outro numa relação de troca, afinal o estado neoliberal é um ente que não intervém no mercado, deixando que esse flua livremente. Nesse sentido poderíamos aplicar o conceito de curva de produção, e suas premissas, sendo elas: eficiência produtiva, que opera em pleno emprego zerando as taxas de subemprego e desemprego; o pleno emprego, que é a utilização de forma otimizada de todos os fatores de produção; o limite máximo de eficiência, onde não há ociosidade dos fatores de produção, ou seja, atingida essa meta, qualquer que seja o aumento na produção desse bem, implicará na redução de outro; expansão das fronteiras de produção, que tem como função o acréscimo na concessão dos fatores em operação, ou em novas tecnologias capazes de aumentar os níveis de produção utilizando-se os mesmos recursos disponíveis e por fim; a possibilidade de produção existente, sendo um conjunto de combinações que buscam aperfeiçoar o processo produtivo, onde a melhor será aquela que estiver mais ajustada a uma escala de necessidades hierarquizadas, definida para a sociedade como um todo. Falaremos agora sobre o custo de oportunidade, que nada mais é o custo a ser pago por uma economia, ou mesmo por um agente econômico isolado, pela escolha de produzir determinado bem ou serviço que já se encontre na sua fronteira de produção. Esse custo é a parcela de sacrifício que uma economia esteja disposta a fazer, ou seja, reduzir a produção de um bem ou serviço, para que outro bem ou serviço possa ter a sua capacidade produtiva aumentada. Como exemplo, podemos citar as famílias (agentes econômicos de vital importância no ciclo econômico), têm infinitas aspirações, desejos, porém estes são limitados ao fator renda, isso quer dizer que: a renda da família é quem vai ditar as regras do jogo, o que se pode e o que não se pode comprar. Em resumo, se dois bens ou serviços se encontram na linha da fronteira de produção, a escolha em aumentar a produção de um, implicará na redução da produção do outro. Nesse sentido de produção, as relações de troca entre países são livres, devendo ser diretas entre seus produtores, cabendo ao governo apenas o controle de recolhimento de impostos. Abordaremos agora o tema globalização que, segundo Giddens, é a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que ocorrem a muitas milhas de distância e vice-versa.
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